PORNOGRAFIA, O VÍCIO NA IGREJA QUE NÃO PODEMOS MAIS ESCONDER



Depois de longos anos fazendo estudos, clinicando, aconselhando e ouvindo cristãos em um verdadeiro pedido de socorro, fui despertada para falar de um assunto que poucos ousariam por se sentirem presos a alguma Instituição ou mesmo por não entender profundamente do que vou escrever de maneira bem aberta, apesar de fazê-lo sob o aspecto bíblico, social e científico.
O avanço tecnológico e a facilidade da internet trouxeram consigo coisas aparentemente boas, mas também a oportunidade desagradável da permissividade do proibido explícito para dentro dos lares cristãos, que até então reclusavam apenas conceitos morais devidamente fundamentados na Palavra de Deus. Paulatinamente vimos como começamos a ser seduzidos pelo proibido e pelo impróprio.

No começo apenas a curiosidade para saber o que nossos filhos estavam vendo. De acordo com as confissões de gabinetes, feitas por aqueles que se encontravam cheios de culpa em busca de socorro, fomos sendo impregnados por uma curiosidade mórbida e cada vez mais sedutora.

Durante anos fomos tratados como se nosso apetite sexual, cientificamente chamado de LIBIDO tivesse uma origem maléfica e satânica. Tratava-se o sexo como se tivesse sido uma invenção criada pelo diabo e nunca uma invenção de Deus.

Estávamos na realidade, pressionando uma mola de alta tensão para baixo sem medir as consequências futuras. Assim, dentro de gabinetes, escritórios e quartos fechados, se desenvolvia uma secreta descoberta dos desejos mais crassos, sem ter nada que detivesse a prática libidinosa, promíscua e suja da pornografia.

A Igreja evangélica estava diante do caos absoluto da imoralidade. Imoralidade esta que se tornara um vício, pois a prática sexual ilícita é pior que a própria droga. A força libidinosa só é superada por algo extremamente grande e muitos dos nossos pastores, ministros e bispos não conhecem a Deus além dos sentidos.

A força sexual é tão grande que se assemelha a um fogo que se espalha em uma floresta seca ou a um rio que cai montanha abaixo. Que medidas poderiam ser tomadas para debelar tamanha prática? Conscientização, espalhar o medo, criar novas mentiras sobre um Deus que mata? Ledo engano!
Não podemos mais ignorar estes dramas secretos que muitos evangélicos estão vivenciando.

Como psicanalista e sexóloga posso afirmar que surge mais uma compulsão. São práticas sexuais incontroláveis, seguidas de fantasias e atos masturbatórios compulsivos, além das taras patológicas que sem o devido freio, se propagam no meio da igreja.

Afirmo que tudo isto não surgiu instantaneamente, houve um imput. Um começo que não foi debelado por ser prazeroso e devidamente alimentado por pessoas com comportamentos desregrados, que se realizam freqüentando a igreja com o intuito de seduzir e sequestrar as mentes fragilizadas pela vontade reprimida e pelo medo do proibido e do inferno.
Interessante é que a devida prática, no dia a dia vai forçando a resistência espiritual e o sentimento de culpa começa a dar lugar a desculpas. No início era apenas uma pesquisa e dias depois a internet passa a fornecer as drogas gratuitas através de sites pornográficos, salas de bate papo, MSN e então se estabelece o mundo dos perdidos, o AYON com grandes teias, que sufocarão os filhos de Deus.

Precisamos cuidar de nossas emoções da forma mais singular possível: "Nos apaixonando verdadeiramente por Deus", que certamente está com muita saudade de nós os seus filhos, que o trocamos por um prato de lentilhas.

Se você conhece e exibe sinais de que poderá estar viciado em pornografia, é o momento de dar uma meia volta e pensar que ficou escrito para que nunca pudesses esquecer: "Guarda bem o que tens, para que ninguém roube a tua coroa". Esta coroa não é a tua salvação, mas a alegria de poder ouvir a voz de Deus e entrar na sinergia DELE, desfrutando uma vida melhor, de "CARA LIMPA".


Autor: solange Lins


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