Alcoolismo: Um problema sério



Em todos os países do mundo há pessoas que bebem muito e o problema se tornou universal, porém há outros países em que esta prática se encontra em maior escala.

Segundo o prof. Emílio Mira Y Lopes, mais de 20 milhões de norte-americanos bebiam só em 1966.

O autor do livro "Problemas da família", Frei Francisco Maria, divide os alcoólatras em duas classes: inveterado – aquele que arranja necessidade de beber, cria esta necessidade, ora nas horas vagas, ora acompanhados. O outro é o degenerado – aquele em que a única felicidade é beber, beber até morrer, aquele não tem mais cura ou uma cura se torna bastante difícil.

Médicos, psiquiatras e psicólogos do mundo inteiro têm lutado contra o alcoolismo, seja por fórmulas químicas, seja por conselhos pessoais ou por jornais, revistas, livros, porém o problema mais se agrava. O alto aumento do alcoolismo é devido as grandes propagandas de bebidas através do rádio, televisão e imprensa em geral. Além disso nos bailes, bares e boates, festas ou praias, as bebidas já se tornaram em atrativos da juventude.

Às vezes as bebedeiras começam em casa, é o caso de menores que estão vendo os pais tomarem uns traguinhos ou chegam altamente bêbados em casa. Neste caso o pai-educador passa a ser o pinguço da casa e uma vez que o chefe falha, os filhos, quase sempre, decaem.

No Brasil o uso de bebidas tem crescido muito. Em todas as festas se comemoram com bebidas, nos clubes, boates-bebidas, aniversários-bebidas, casamentos-bebidas, festa-junina bebidas, batizados-bebidas, além dos bares que dia e noite vendem bebidas sem parar.

Tanto os pobres como os ricos estão caindo no vício das bebedeiras. Um prato de comida é pouca gente que dá, mas um copo de pinga ninguém nega e se fosse só esse ainda lá ia, mas geralmente atrás do que foi, há sempre um para continuar e assim a coisa cresce.

Há aqueles que bebem para esquecer, mas na realidade não se esquece de coisa nenhuma, além de reunir idéias ruins na cabeça.

O Brasil nos últimos tempos vem apresentando um maior número de alcoólatras, às vezes se apresenta em péssimo estado. Para ver muitos deles basta ir a alguns bairros afastados do centro das cidades, geralmente os botequins. Mesmo no centro das cidades, muitos beberrões vivem circulando. Nos finais de semana as coisas pioram muito.A polícia leva muitos para as cadeias, mas não adianta muito. Soltos, eles voltam a beber e nem vale a pena levar bebuns para a cadeia quando se precisa do lugar para alojar os marginais.

Atualmente a juventude é quem mais consome bebidas alcoólicas. Os chamados "filhinhos do papai", "os bonzinhos","os mauricinhos" vivem aprontando todas por aí com bebidas e outros tipos de drogas bem mais pesadas. Seus recantos preferidos são os clubes, as boates, casas de amigos e barzinhos. Enquanto se ingere as bebidas, a doença aparece, a saúde termina, a fraqueza vem, o amarelão, a preguiça, os problemas, os prejuízos. Um bebe porque não tem namorada, outro bebe para ir buscá-la, outro bebe para esquecê-la, mas nunca se lembram que, quem bebe são eles.

Não digo que exterminem as bebidas, nem afirmo que se parem de beber, mas repito e confirmo: saibam se controlar nas bebidas para não cometerem atos absurdos. Beber numa festa uma vez na vida não faz mal, mas tornar a bebida uma rotina, não. Cair no erro, na desonra, na irresponsabilidade por bebida? Afinal temos que ter mais amor em nós. A bebida é como um tirano, quando se está são, mandamos nela, mas quando estamos embriagados, ala manda em nós. Vamos pensar nisso quando começarmos com o primeiro trago.


Autor: Henrique Araújo


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