DOMÍNIO DA HISTÓRIA: HISTÓRIA SOCIAL



Dhiogo José Caetano

Graduando da UEG-Universidade Estadual de Goiás

Palavras-Chave: Ranke, Simbologia, Annales, Metodologia, Evolução, Presentismos, Bloch, Conflitos e Hegemonia.

Encontramos dificuldade em trabalhar história social, a qual sempre se relaciona com as escolas dos Annales e seus múltiplos significados. Ao referir movimento dos Annales, se faz necessário, pois foi um marco, real ou simbólico de constituição de uma nova história; onde se refere história social, freqüentemente como forma de demarcar espaço.

O movimento formado por Bloch e Febvre, na França em 1929, tornou um o movimento mais duradouro constante na formação a historiografia, surgindo problemas e confrontações por parte a história-problema, no entanto tornou-se algo muito amplo e comum entre os historiadores da época e até os dias de hoje. A expressão história social, tinha um sentido mais restrito, com uma abordagem capaz de recortar um campo específico de problemas, como afirma Eric Hobsbawn, em seu artigo a ideia de "história social" se divida em três acepções diferentes, os quais em grande parte se guardam na atualidade. Mas na década e 1930 e 1940, a designação história social aparecia vinculada a uma abordagem culturalista, com ênfase nos costumes e tradições; portanto a história social, nesta perspectiva, definia como objeto do domínio privado, se destacando com uma relação e oposição entre "individual e coletivo" que distingue a história social das abordagens anteriores.

Na década de 1930, desenvolvia uma história " econômica e social"que dava ênfase a história econômica uma hierarquia e diferenciações encontrada no presente. A oposição à historiografia rankiana e a definição do social se construíam assim a partir de uma pratica historiográfica que afirma a prioridade dos fenômenos coletivos sobre os individuais e os eventos na explicação; entretanto a história social enquanto especialidade, a qual se tornar hegemônica.

Na França, a repercussão as abordagens estruturais e a constante sofisticação metodológica determinava um crescente especialização da disciplina históricae uma ênfase cada vez incisiva na longa duração; " A história econômica e social" tendiam a se apartar cada vez mais; a história econômica, a história demográfica e mesmo a históriadas mentalidade, começava, a se esboçar com especialidade, que desenvolvia metodológica própria a se separar com diferentes nível e realidade, com temporalidades especificas se inserido na chamada "longa duração".

A história social em sentido restrito surgiria, assim como abordagem que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais. As discussões sobre a operacionalidade dos conceitos de classes social e de estamentos sociais, na análise histórica social na França. Os estudos tentando circunscrever e analisar historicamente os grupos sociais e as bases socioeconômicas e culturais.

Por outro lado, a história social recolocava como questão, no auge das abordagens estruturalistas, o papel de ação humana a história e as causa do problema das durações. Do ponto de vista metodológico, a histórica social, nas décadas de 1960 e 1970 esteve fortemente marcada, como e resto a historiografia, que proliferava os estudos sobre estratificação sócio-profissional, estratégia geográficas e sociais.

Os estudos dos movimentos sociais ou das representações coletivas, os quais são dependentes de fontes qualitativas, sofrendo impactos a informática e a tendência serial. Apesar dos expressivos resultados, a quantificação corria o risco e transformar em panacéia.

O quadro, para acompanhar o estado das discussões em história social, nos últimos vintes anos, esta evoluindo cada vez mais tornando mais complexa e difícil e circunscrever. Por outro lado, os métodos quantitativos, trouxeram as grandes massas pra a história, trabalhando majoritariamente com dados agregados.

Uma redução de escala e abordagens é comum á maioria das pesquisas recentes em história social, seno comum à denominação da micro-história que é evidenciada nas pesquisas e reflexões historiográficas, mas também ao mérito de enfrentar a forma articulada. Pois podemos notar uma multiplicação de objetos e abordagem, a partir das temáticas clássicas em história social, não me parece mais factível caracterizá-la como especialidade das disciplinas histórias; isso não nos traz e volta á identificação entre história social e todas as histórias, porque é impossível, pois todas as histórias seja cultural, econômica e social estão ligadas propriamente dito com a vivencia humana.

No Brasil a historiografia rankiana foi algo frágil, ao contrario das tradições européias, aqui as ciências sociais organizaram-se pioneiramente no mundo acadêmico, especialmente na Universidade de São Paulo. Tematicamente a teoria sobre história social nascia em um sentido restrito no Brasil; expansão e consolidação a profissionalização o historiador no Brasil, que se faria em grande parte, concomitantemente á crise dos referenciais teóricos até então predominantes. Frente a este crescimento podemos estacar três grandes áreas, que salvo engano, que discuti as perspectiva da história social do Brasil colonial e no momento escravocrata.

Em um campo mais vasto reuni pesquisas que se voltam para uma análise às tensões especificas aos processos e modernizações da sociedade brasileira desde o século XIX. A redução mais tarde da escala de análise, promoveu uma maior pluralidade geográfica das abordagens em relação a ênfase clássica no eixo Rio e São Paulo é uma tendênciaabordar questões cada vez mais próxima do ponto e vista cronológico.

Portanto fica evidente que a história social enquanto abordagem histórica, no atual panorama das discussões historiográficas internacionais, se destaca boa parte nas pesquisas histórica recente ou presentista; no Brasil e forma criativa e sem qualquer tipo de mimetismo, os estudos se fixaram em uma sintonização com os vários campos a história os métodos sociais.


Autor: DHIOGO JOSÉ CAETANO


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