AS FONTES ORAIS NA PESQUISA HISTÓRICA UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE



Dhiogo José Caetano

Graduando da UEG-Universidade Estadual de Goiás.

Palavras-Chave: Documentos, Thompsom, Fontes, Coletividade, Escrita, Ronald e

Sociologia

No texto de Jean Garrido, fica claro que podemos falar de história oral e fontes orais; na pesquisa histórica. Ele defende a ideia de fontes orais e não história oral; ele relata que refere a fontes orais porque não parece procedente falar em história oral, mas o importante é utilizar fontes orais para fazer história, trata-se de incorporar tais fontes orais como uma fonte documental a mais.

P. Thampsom lembra que as fontes orais estão na base da mais antiga e da mais recente forma de fazer história. As fontes orais são importantes para a pesquisa histórica, pois é um estuda os grupos que são excluídos da documentação mantida nos arquivos. Para Ronald Fraser a utilização das fontes orais permite articular as experiências daqueles que, a partir de uma perspectiva histórica, estão desarticulados, isto e pela experiência vividas por pessoas e povos.

Paul Thampsom, afirma que o sentindo humano das fontes orais, é portador de dois elementos essenciais: a democratização da própria história e a vitalidade e uma história que devolve ás pessoas seu próprio passado com suas próprias palavras.

As fontes orais permitem uma relação de incorporar indivíduos em sua individualidade ou coletividade, mas também facilita o estudo e atos e situações que racionaliza um momento histórico concreto; impedindo que apareça nos documentos escritos; os historiadores caracterizam as fontes orais como um indispensável elemento de trabalho. Uma ferramenta que não se deixada e lada nas pesquisas que realizamos.

A utilização de fontes orais não se limita a uma simples questão e consciência e vontade; o uso sistemático e fontes orais na pesquisa histórica são relativamente recentes, portanto seus aspectos técnicos e de ordem metodológica, ainda bastante polêmica. Trabalhar com fontes orais implica o respeito a uma serie e regras metodológicas que o historiador utiliza para produzir informações convenientes contrastadas sobre estrutura, funcionamento e transformação as sociedades humanas.

Pois o registro oral, e uma forma mais direta do que o escrito. Por que as fontes escritas não falam do clima, do ambiente, nem da realidade vivida por um grupo.

O pesquisador que utiliza fontes orais tem de estar em condições de argumentar, a todo o momento sobre o caráter representativo da origem da informação obtida. O uso de fontes orais nos permite, um aprofundamento na história de grupos sociais que, por razoes diversas, estiveram marginalizados ou quase ausentes das fontes documentais escritas, de outro lado, nos permite penetrar na percepção do processo histórico feito por indivíduos ou grupos concretos.

E evidente, a potenciação das ciências humanas tem tido uma considerável incidência na percepção do objeto e do sujeito da história; garantindo o ajusto o trabalho realizado ás normas básicas de rigor cientifico e metodológico.

As ideias básicas, que devem ficar claras para o pesquisador que se propõe trabalhar com fontes orais são principalmente a relação dialética que se pode estabelecer entre fontes orais e documentos; não podemos esquecer que história oral, não é uma soma e entrevista independentes entre se, mas conjuntos orgânico e coerente de entrevistas.

Porém a memória é essencialmente seletiva e por isso mesmo parcial e interessada.

Portanto a conflitos da história oral ou fontes orais, para a pesquisa histórica mostra a conexão entre a valorização dessa base documental à incorporação no discurso histórico de indivíduos e coletividades marginalizadas. Bem como de uma nova dimensão dada pelos protagonistas. Salientando a importância as fontes orais na historiografia contemporânea; no entanto problemas teóricos e técnicos de sua utilização são discutidos em meio as suas características interdisciplinaridade como questões epistemológicas: estabelece elementos para o dialogo indispensáveis entre os depoimentos orais e a história local, abordando finalmente as exigências os chamados arquivos das palavras.


Autor: DHIOGO JOSÉ CAETANO


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