O Ensino de Gramática de Uma Forma Reflexiva
A língua portuguesa sempre foi motivo de confrontos, entre aqueles que pregam o ensino de língua como norma, e aqueles que acreditam que ela se dá de forma social, ou seja, gramáticos e linguistas.
Numa perspectiva nova, cujo objetivo é ensinar a língua e não as normas a ela atribuídas, deparamo-nos com práticas obsoletas sendo exercidas por professores que focam em livros didáticos, apenas o ensino da Gramática Normativa (GN). Sabemos que o livro didático é um material de auxílio para o professor, mas cabe ao mestre focar atividades que não priorizem apenas o Ensino da GN, e sim atividades relacionadas com a língua em uso, pois certamente terá significado para seus alunos.
De acordo com POSSENTI (1996) em um de seus textos intitulado: "Porque (não) ensinar gramática na escola", o ensino de gramática não deve priorizar apenas regras gramaticais, esse necessita levar em consideração as multifaces da língua, numa corrente linguistica que entenda o ensino de gramática como uma prática reflexiva, uma prática na qual crie condições para que os aprendizes compreendam a língua e reflitam sobre ela em uma tendência pragmática, dando valor ao ensino de gramáticas através de textos orais e escritos, buscando como uns dos objetivos, como diria BECHARA, a formação linguistica do aluno.
Formar um aluno linguisticamente é papel da escola, e fazer com que ele saiba adequar seu discurso em situações conversacionais é papel do professor. Porém se em primeiro momento professores de língua focarem apenas o que é foi normatizado, estaremos desconsiderando o valor real da língua portuguesa, e voltaremos aos confrontos, intitulados de NORMALINGUISTCOS.
XAVIER,Wyank Dougllas de Almeida.
Autor: Wyank Dougllas de Almieda Xavier
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