Solidão (Poesia)



Águas tranqüilas cai no chão,

racha o solo

nasce o trigo

faz-se o pão...

arco-íris

Coração...

Como larvas

dum vulcão.

Rimas tortas,

a faísca do trovão.

Voam gaivotas

Fecha da paixão...

Doce amargo, que pecado

tristes versos

triste beijo congelado,

Solidão.


Autor: MARCOS INACIO CAVALCANTE


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