Elise
Em teus olhos posso enxergar a temperança. E ela te envolve de todo.
Quando caminhas, trazes contigo toda a beleza que te envolve, toda a magnificência.
E o teu aroma me faz cativo. O teu toque se assemelha a uma enxurrada de doçuras.
Que deleite tocar-te os lábios! Eles têm um néctar abundante.
E abraçar-te me faz sentir completo. Num enlaço teu perco toda a gana e desejo sentir apenas a tua presença, que é o que há de mais primoroso.
Elise, minha doce Elise!
Quando estás longe meus pensamentos ficam concentrados em ti. Imagino então a sua beleza, o seu gosto, a sua capacidade única de me fazer sorrir. Sorrias, aliás, como uma ninfa, apresentando-me com um brilho incomum e deslumbrante.
Arrepia-me o teu olhar, que me fita com veleidade, mas às vezes se perde em meio ao meu temperamento vil.
Desejo, entretanto, desposá-la com fervor, empunhá-la aos braços e dizer-te versos de amor, virtuosos e sedutores. Desejo vê-la derramar lágrimas por mim. Quero vê-la enternecida.
Provar-te-ei o meu intenso amor, doçura.
Elise, oh, Elise! Afaga-me o espírito com a tua voz delirante! Ensina-me alguns passos! Tece-me as palavras, a fim de animá-la! Venha-me, querida, venha-me com o teu corpo ardente!
Acompanhar-te-ei com singeleza e provar-te-ei este amor que me envolve o espírito, que me provoca frenesi e insônia.
Aqui, pois, estás, Elise, a me fascinar.
Autor: Ronyvaldo Barros dos Santos
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