Cheguei do medo
da terra faminta
crestada
molhada
alagada.
Medo das carrancas
que me esperavam
medonhas
feias
máscaras torturantes.
Senti medo do homem
que mata
que mente
que humilha.
Sedento de sangue
de carne
da alma
do homem.
Quis voltar
às estrelas
ao etéreo
ao infinito
onde o homem é um mistério
no mistério de ser homem
Autor: Maria Inalda Martins
Artigos Relacionados
Aquele Olhar
Dos Dois Mundos No EspaÇo Interior
Temor Ou Medo?
A Minha Mente.
Frio, Escuro, Estranho
O Medo... O Sonho...
JÓ E Os MistÉrios Que Nos Assolam