Um dia, vou lutar
Primeiro Tenente do Exercito, Paulo Fouchard, desde as estórias do seu
pai,militar da Marinha,esperava também lutar. Quando lhe foi oferecido
um posto de comando em Cucui de Las Palomas, fronteira
Brasil-Venezuela, o Tenente Paulo Fouchard vislumbrou seu momento de
herói. Voluntário, assumiu o comando de pequeno quartel na fronteira e
preparou-se para a luta. Nada acontecia, anos apos anos, e ele com plano
de guerra pronto para uma guerra que nunca existiria. Já velho e
doente, foi transferido para Manaus, e depois seria reformado. Teimava
em não ir. Queria lutar. O Brasil seria invadido e seu Plano de Guerra
estava pronto.Nada aconteceu. Nem invasão, nem guerra.No hospital, foi
informado que um tenente recém saido da Academia havia assumido seu
posto.Triste, piorou e viu e sentiu a morte chegar.Nos suspiros últimos, entendeu. Agora sim era o grande momento.Entender a luta entre
a vida e a morte.Não havia plano. Não haveria luta. Apenas médicos,
enfermeiras, luzes fracas. Sons perdidos, choros ao longe. Perdeu a
luta.Inicia uma viagem não para novo posto,nova fronteira. Mas uma
viagem ao desconhecido.
Autor: Jair Cesar De Miranda Coelho
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