S.I.D.A
O HIV é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo. Os principais alvos são os linfócitos, fundamentais para a coordenação das defesas do organismo. Assim que o número destes linfócitos diminui abaixo de certo nível (200 por ml), o colapso do sistema imune é possível, deixando a pessoa infectada, mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afetam as pessoas cujo sistema imunológico funciona normalmente. Também podem surgir alguns tipos de tumores que podem até matar o doente.
Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia por Pneumocystis carinii; a candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que afeta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de Kaposi, uma forma de câncer que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afetar o sistema gastrointestinal e os pulmões.
A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.
A manifestação da doença por HIV é semelhante a uma gripe e ocorre
A segunda fase é a da quase ausência do vírus, que se encontra apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente mais e mais linfócitos. Nesta fase, que dura vários anos, o portador é soropositivo(o indivíduo é só portador do vírus HIV), mas não desenvolveu ainda a AIDS. Não há sintomas, e o portador pode transmitir o vírus a outros sem saber. Os níveis de linfócitos diminuem lentamente e ao mesmo tempo diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, aumentando lentamente o seu número.
A terceira fase, a da SIDA, inicia-se quando o número de linfócitos desce abaixo do nível crítico (200/ml), o que não é suficiente para haver resposta imunitária eficaz a invasores. Começam a surgir cansaço, tosse, perda de peso, diarréia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores noturnos, devidos às doenças oportunistas, já citadas.
No doente com AIDS, manifestam-se como doenças potencialmente mortais:
1. Infecções por vírus: Citomegalovirus, Herpes simples, Epstein-Barr.
2. Infecções por bactérias: Mycobacterium avium-intracelulare, outras microbactérias que normalmente não causam doenças, Mycobacterium tuberculosis, Salmonella, outras.
3. Infecções por fungos: candidíase dos pulmões ou esôfago (por Candida albicans, uma levedura); pneumonia por Pneumocystis carinii; Criptococose, Histoplasmose, Coccidiomicose.
4. Infecções por parasitas: Toxoplasmose, Criptosporidiose, Isosporidiose.
5. Neoplasias: câncros como linfoma e linfoma de Hodgkins, causado pelo vírus Epstein-Barr, sarcoma de Kaposi
Não há transmissão do HIV:
· Através da pele ou beijo;
· Através da partilha de toalhas ou roupa;
· Através das casas de banho ou piscinas;
· Através dos talheres e pratos;
· Através das picadas de mosquito.
Existem tratamentos para a SIDA/AIDS e o HIV que diminuem a progressão viral, mas não há nenhuma cura conhecida.
Autor: Lauany Pugina
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