HISTÓRIA E VERDADE



Adam Schaff

Dhiogo Jose Caetano

Graduando da UEG-Universidade Estadual de Goiás

Palavras-Chave: História, Construção, Interpretação, Collingwood, Croce,

Solipsismo, Leis, Subjetivismo, Positivismo e Schaff.

A partir da análise do texto de Adam Schaff podemos perceber que os fatos históricos se constroem ao longo do tempo (positivismo), dependendo da ação do historiador para organiza-ló e valoriza-ló.

Mas o historiador não pode julgar os fatos. Os antipositivistas mostram a distinção entre fato histórico e acontecimento histórico, e cabe o historiador o papel de compreender os fatos, trabalhando com a interpretação e construção dos fatos. Tal trabalho faz uma relação com a história total, não existindo a imparcialidade, leis e regras para muitos historicistas.

No decorrer desta construção historiográfica podemos encontrar uma diversidade de ideias como, Ranke o qual afirma que o historiador deve contar a história do passado, tal como aconteceu; também devemos observar os ideais de Collingwood e Croce que afirmam que toda história é presente, pois o historiador em seu processo de reconstrução do passado utiliza sua visão contemporânea.

Se a história é interpretação, imaginação e construção podem notar que o historiador coloca o seu ponto de vista aparecendo o subjetivismo e o juiz de valor, pois o historiador escolhe o que é importante para ele e não para a história.

Schaff concorda com os presentistas que os historiadores devem ser ativos na história; mas critica o extremo subjetivismo, pois a realidade existe independente da ação do sujeito, não sendo o sujeito que pensa e imagina a realidade. Schaff também diz que o ser da história ou da natureza do ser, esta ligada a história antológica onde se constrói a história resgetai que significa a história acontecimento e fato, a qual se resume na gesta rum, onde e como conheceu os acontecimentos; neste ponto, Schaff crítica os presentistas dizendo que eles misturam os acontecimentos antológicos e neoseológico, caindo no solipsismo.

Quando falamos de Collingwood, podemos ver a preocupação com a história imaginação, que para ele é uma forma do historiador construir a história do passado.

No entanto podemos perceber o embate entre a visão dos positivistas que utiliza a ciência enquanto natureza para afirma que na história á leis e os historicistas que deixa claro que a história como ciência espírito não há leis.

Portanto Schaff nos mostra que para construir a história do passado devemos usar a imaginação, porém a nossa imaginação não pode ocupar a realidade do passado. Ficando claro que os fatos históricos são algo que vai além da compreensão humana, e não há lugar que seja suficiente para suportar tal realidade desta idéia.

Em meio a este processo podemos perceber que os positivistas, são grupos que defendem os seus ideias com uma visão, mais restrita, ou seja, um movimento que utiliza regras métodos científicos e naturais para comprovar suas tese e antíteses; colocando o sujeito como o ser mais importante na história; já os historicistas, trabalha com uma visão totalizante, sem regras e leis, buscando compreender e interpretar o passado, sendo um apêndice da história.

Porém muitos historiadores confundiram tal idéia, pois ambas são correntes distintas, mas interligadas uma complementando a outra, no entanto existe oposição, por que nem uma das correntes teóricas se neutraliza diante da outra.


Autor: DHIOGO JOSÉ CAETANO


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