O RESGATE E A VALORIZAÇÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA



Durante séculos, as histórias e os causos foram transmitidos de geração para geração através da oralidade, por meio dos pais, avós e de pessoas mais velhas em um processo que envolvia a construção de elos afetivos e culturais.

Com o advento da modernidade, na correria do dia-a-dia, as famílias não dispõem de tempo para explorar o hábito de contar histórias, deixando essa tarefa quase que totalmente a encargo da escola.

A família e a escola devem ter consciência da importância e da responsabilidade que cada um tem na manutenção da tradição da contação de história, pois o primeiro contato das crianças com o universo da literatura acontece, justamente, com os adultos contando histórias para elas. E se os adultos se privam desse momento, de nada adiantará informar à criança sobre a importância de ler e escrever, se ela nunca vê seus pais com um livro na mão e não o tem ao seu alcance.

A arte de contar histórias é fundamental para o desenvolvimento da imaginação, da formação de um bom leitor e ainda na interação de pais e filhos, inclusive no ato de contar histórias para as crianças dormirem. Quando uma história é contada, há a possibilidade de trocas emocionais. Pais, filhos e professores podem conversar sobre medos, afetos, ansiedades, viajar, fantasiar e, logicamente, despertar a sede por mais e mais histórias.

Neste sentido, pode-se afirmar que a contação de história deve ser resgatada e valorizada como um meio que a família e a escola podem, e devem, utilizar para desenvolver a imaginação, a criação de histórias, a aquisição da linguagem, o poder de observação, a expressão de idéias e o gosto pela leitura.


Autor: Kamilla Dantas


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