A FIGURA FEMININA E NO ESPORTE DE RENDIMENTO



A FIGURA FEMININA NO ESPORTE DE RENDIMENTO

                                                     Roseana Velho[1]

Edson Arruda²

RESUMO

A mulher em sua essência feminina sempre foi alvo de paradigmas e pré conceitos, onde era dada a ela uma visão limitada de tudo e todos,onde sua participação na vida esportiva não foi diferente sendo sempre alvo de exclusão e abordagem em suas tentativas de entrar em igualdade masculina no território esportivo. Este trabalho traz o que alguns autores falam sobre este assunto da mulher inserida no esporte de rendimento e na atividade física ,ela tanto pode como esta inserida hoje em dia no mundo esportivo profissional e competitivo o que com real valor devemos destacar,esta pesquisa foi feita através de coletas de alguns trabalhos de autores de grande entendimento. A mulher sofre ainda muitos problemas de gênero e por ser tida como um ser frágil é julgada por sua natureza histórica, mas está sabendo com grande inteligência entrar nas competições e provas arrancando aplausos e recordes antes jamais vistos superando seus limites juntamente com a crença de uma nação sobre seus paradigmas.

Palavras-chave: Mulher; treinamento; esporte de rendimento.
 

[1] Acadêmica do curso de Educação Física, 3ª fase, Disciplina de Adaptação Orgânica ao exercício Físico , das Faculdades Integradas FACVEST
2 Professor da disciplina de Adaptação Orgânica ao Exercício Físico.

THE FIGURE INCOME OF WOMEN IN SPORTS

Roseana Velho1

Edson Arruda²

ABSTRACT

The woman in its essence has always been the subject of female paradigms and pre concepts, where she was given a limited vision of everything and everybody, where their participation in the sport was not different is always subject to exclusion and approach in their attempts to get in equality in male territory sports. This work brings what some authors speak on the subject of women included in the sport of income and physical activity, either as she entered this world in today's sports training and competitive with what real value must highlight, this research was done by some collections of works by authors of great understanding. A women still suffer many problems of gender and being taken to be a fragile is judged by its historical nature, but is learned with great intelligence enter the competitions and evidence booting applause and records never seen before overcoming its limits with the belief of a nation on its paradigms.
Keywords: Women, sports, income.

[1] Acadêmica do curso de Educação Física, 3ª fase, Disciplina de Adaptação Orgânica ao exercício Físico , das Faculdades Integradas FACVEST

2 Professor da disciplina de Adaptação Orgânicaao Exercício Físico.

1INTRODUÇÃO

Este estudo vem documentar e elaborar questões sobre a mulher e sua estrada no esporte de rendimento suas possibilidades e obstáculos rompidos através da sua histórica trajetória de superação. A mulher esta inserida no mundo esportivo e luta cada vez mas por sua permanência,há possibilidades de ela conseguir tal façanha, o fato de ela enfrentar vários obstáculose essencial para que ela continue a dar exemplo de que o esporte pode ser uma fonte de saúde e disciplina mesmo que haja problemas esses são alguns tabus que tentaremos citar neste artigo. Os autores citados aqui como:Miriam Adelman,Antônio Carlos Simões e Maria Cristina Chimelo Paim tem em seus estudos muita clareza em decorrer dos assuntos específicos do assunto mulher e esportetodos eles sabem que problemas existem mas a cada dia vai se tornar pequenos diante da figura da mulher. Devemos conhecer melhor sobre a possibilidade de a mulher estar inserida neste mundo do esporte de competição sem que extrapole seus ideais e torne o esporteuma coisa ruim e prejudicial para suas vidas.

2DESENVOLVIMENTO

2.1Mulher e o esporte na História

As mulheres mantêm em sua carga histórica a imagem de um ser frágil e perecível ,por ter a capacidade de gerar a vida através da gestação é estipuladaa ela que a mesma deva ser protegida e afastada de tarefas que exijam a força, por isso a proibição do esporte para elas durante muito tempo aconteceu.Por serem fisicamente diferentes dos homens a todo tempo a comparação entre os gêneros é impertinente e oespírito feminista de liberdade é oprimido durante toda a história (Paim e Strey,2006).

A mulher era estritamente preparada para que se tornarem futuras mães de família,que soubessem cozinhar ,lavar ,passar e cuidar dos filhos jamaiscriadas para se tornarem jogadores de futebol o que vamos ainda verem muitas cidades brasileiras.Mas tarde a elas era liberada apenas esportes que não a poderiammasculinizasua imagens como por exemplo a natação que na época a técnica não desenvolvia os grupos musculares.Segundo a historiadora norte-americana Mary Jo Festle apud Miriam Adelman, (2003, p.4) "[...] as mulheres atletas sempre tiveram de encarar o preconceito social de dois tipos: primeiro, que suas 'diferenças físicas' as fazia muito menos competentes para o esporte do que os homens, e, segundo, que a prática esportiva as masculinizava, tornando-as mulheres 'anormais' e/ou lésbicas". Portanto, ela argumenta, mulheres atletas profissionais são quase obrigadas a adotar uma postura apologética, tomando o cuidado necessário de mostrar para o público que sua prática no esporte não comprometesua feminilidade.

A exclusão da mulher era o reflexo de uma sociedade onde tinham na mesma a incapacidade de realizar esporte,exceção de algumas sociedades como Esparta e Creta que permitiam a participação de algumas mulheres em atividade atléticas com o intuito de fortalecer os corpos que geravam os seus cidadões.As mulheres foram ganhando seu espaço sempre com movimentos completivos ,desde a origem do esporte moderno as mulheres de classes mais privilegiadas começaram a ter participação nos esportes ,mas não com total dedicação.(Simões;Knijnik e Macedo,2005).

A figura da mulher no esporte ainda não é vista como algo comum sempre é mantido dentro de pré-conceitos onde a sociedade super valoriza os valores masculinos como o ideal no esporte ,mesmo a mulher hoje em dia já ter alcançado varias peripécias nos esportes onde conquista vários prêmios e colocações dentro das competições à visão da participação feminina em esporte principalmente de rendimento ainda é alvo de pensamentos machistas.(Paim e Strey,2006).

Nos primórdios dos jogos olímpicos as mulheres não podiam competir era limitada a entregar os lírios aos vencedoressomente em 1925, apesar de algumas participações nos outros anos, é que o Comitê Olímpico Internacional (COI), no seu congresso pedagógico, aprovou a participação feminina, porém limitada a algumas modalidades e provas hoje em dia é ela que alcança o primeiro lugar ao pódio mas para chegar até lá enfrenta vários e impertinentes obstáculos da sociedade e às vezes de seu próprio psicológico imaginando o que realmente espera do esporte para a sua vida.(Simões; Knijnik,e Macedo,2006).

Em um de seus artigos Jorge Dorfman Knijnik descreve a situação de algumas atletas queno meio esportivo acabam tendo que se enquadrarmuitas vezes em padrões de beleza estipulado pelos seus próprios dirigentes ou grupo ,que perdem a noção de queo corpo feminino belo e bem definido ,a saúde boa é uma conseqüência do treinamento onde as mesmas se submetem e não a busca simplesmente pelo corpo perfeito ,onde as atletas acabam se tornando em mulheres símbolos de beleza.

As atletas,antes de tudo,precisam ter o seu "visual" aprovado.E se,além disto,jogarem bem,aí sim estão-desculpe o trocadilho - com a bola toda!Estes mesmos dirigentes,a mesma imprensa que,quando se referem aos homens,querem que os melhores estejam em campo,no caso das mulheres fará tudo para favorecer aquelas que correspondam as suas preferências estéticas (JORGE DORFMAN KNIJNIK,2001,p.2).

2.2 Fisiologia do exercício na mulher

Segundo o estudo "Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: Atividade Física e Saúde na Mulher"(2000),Existem diferenças entre os sexos quanto à fisiologia do exercício, mesmo antes da puberdade, que aumentam durante a adolescência e a vida adulta. Estas ocorrem fundamentalmente em função de tamanho e composição corporal.

Os homens fisiologicamente possuem mais massa muscular comparado fisiologicamente com a mulher que apresenta maior índice de gordura corporal que a dificulta em exercícios de ambientes quentes pela termorregulação. Os homens também apresentam maiores potencia e endurance muscular, pois suas fibras individualmente apresentarem maior volume do que as femininas mais algumas diferença são segundo a Sociedade Brasileira de.

Medicina do Esporte (2000):

  • Durante exercícios aeróbicos observa-se menor consumo máximo de oxigênio em mulheres em comparação com os homens, sendo que o principal mecanismo hemodinâmico envolvido é o menor débito cardíaco decorrente de.

menor volume cistólito.

  • A capacidade de transporte de oxigênio (devido a um nível médio de hemoglobina inferior decorrente das menstruações) é menor nas mulheres.

Estes fatores em conjunto fazem com que o desempenho desportivo seja 6 a 15% menor nas mulheres em comparação com os homens, embora a capacidade de adaptação ao treinamento seja semelhante.

O desempenho dos homens em atividades competitivas é superior em relação a mulheres, mas isso não impede que esse quadro modifique nas corridas ultra longa.(Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte ,2000).

Apesar das respostas fisiológicas ao exercício em meninas pré-púberes apresentarem o mesmo perfil daquelas de mulheres adultas, existem algumas diferenças a serem consideradas como a menor desempenho de meninas na adaptação do treinamento,na potência anaeróbica,apresenta maior consumo de O2 em comparação à mulher adulta.(Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte ,2000).

2.3 Prescrição de atividades para as mulheres

Antes de qualquer prescrição a mulher deve procurar uma junta médica para poder avaliar seu estado de saúde dentre estes é fundamental a avaliação de alguns quesitos segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2000):

-Composição corporal;

-Relação cintura/quadril (preditor de doença arterial coronária);

-Níveis de ferretina e hemoglobina identificando situações de anemia e falta de ferro;

-Avaliação ergométrica principalmente depois dos 35 anos;

-Testes de esforço podem ser aplicados também.

Depois da liberação médica vem se ao encontro de profissionais de Ed.física para realizarem a atividade que estão procurando.Ao se prescrever exercícios físicos para qualquer grupo seja mulher ,criança ,homem e idosos deve-se levar em conta o tipo de condicionamento cardiorespiratório,endurance,força muscular,composição corporal e flexibilidade da mulher.Uma boa prescrição de exercícios pode se tiver como resultados uma diminuição do sedentarismo comum entre mulheres onde a pratica da relação de exercícios deve-se disciplinado levando em conta o tipo de modalidade, duração,freqüência, intensidade e modo de progressão são os principais parâmetros a serem observados diz o estudo da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2000).

O treinamento de força e endurance muscular devem constar de um programa de exercícios considerado ideal. Um dos benefícios deste treinamento é auxiliar na manutenção da massa magra. Exercícios contemplando os grandes grupos musculares devem ser enfatizados realizadas de duas a três vezes por semana utilizando uma intensidade de aproximadamente 60% de uma repetição máxima são suficientes para a obtenção de resultados satisfatórios. Sempre se recomenda a realização de exercícios de alongamento acompanhando as sessões de exercícios aeróbicos e de força(Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte,2000).

Um programa ideal deve ser realizado na maior parte dos dias da semana, com a duração das sessões variando entre 30 e 90 minutos, de forma contínua ou não. É importante fazer com que o hábito de se exercitar se transforme em algo tão natural como, por exemplo, cuidar da própria higiene.Exercícios de alongamento e de mobilidade articular, além da atividade principal em menor intensidade, compõem

uma adequada fase de aquecimento que é importante por reduzir a incidência delesões e aumentar o fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética.(Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte ,2000,p.219)

Antes de qualquer prescrição devem-se levar em conta as características que a mulher possui,doenças respiratórias ,cardíacas se estão em fase de gestação ou pós-gestação, mulher atleta de rendimento enfim a mulher responde aos exercícios de forma semelhante da do homem podendo então participar de esportes e atividades quaisquer de rendimento ,força e intensidade respeitando suas características particulares.

2.4Níveis hormonais e repercussões sistemáticas

Oexercício físico regular,e uma boa alimentação só tendem a ajudar nas funções hormonais se constituindo num importante instrumento para ganho de massa óssea, capaz de ,durante o ciclo menstrual dependendo do exercício até aliviarem as dores abdominais.( Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte ,2000).

A chamada tríade da mulher atletaé uma síndrome que ocorre não somente em mulheres que participam de exercícios de caráter competitivo, mas acometetambém em adolescentes e mulheres praticantes de atividade física de caráter recreacional. Os seus componentes são: distúrbios alimentares, amenorréia e osteoporose.Esta síndrome é freqüentemente negada, não diagnosticada e subnotificada. Por trás dos sinais e sintomas está a pressão interna e externa para se tentar atingir e manter um peso corporal e um percentual de gordura exageradamente baixos.No plano desportivo, as atletas de maior risco são aquelas que participam ou de esportes que valorizam a manutenção de um baixo peso corporal, como ginástica, patinação artística, saltos ornamentais e dança, ou de modalidades de endurance, como corrida de longa distância e ciclismo.É fundamental um maior conhecimento dos achados das conseqüências dessa tríade por parte de médicos, atletas,pais, técnicos e dirigentes desportivos para uma prevenção precoce e um tratamento eficaz.(Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte ,2000)

2.5Gestação e pós-parto

A atividade física para gestantes sempre foi alvo de vários estudos, mas o que se tem é que a atividade física só é recomendável na ausência de qualquer anormalidade, mediante avaliação médica especifica. As contra-indicações absolutas são os sangramentos uterinos de qualquer causa, a placentação baixa, o trabalho de parto pré-termo, o retardo de crescimento intra-uterino, os sinais de insuficiência placentária, a ruptura prematura de membranas e a incompetência istmo cervical. Durante uma gestação normal, quem já praticava pode permanecer praticando claro com uma devida orientação. São várias os benefícios trazidos pelo exercício físico na gestação como segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2000):

- manutenção da aptidão física e da saúde, a diminuição de sintomas gravídicios,

-o melhor controle ponderal,

-a diminuição da tensão no parto,

-e uma recuperação no pós parto,

-auxílio no retorno venoso prevenindo o aparecimento de varizes de membros inferiores ,

-a melhora nas condições de irrigação da placenta.

2.6Mulheres atletas

A mulher atleta nos dias de hoje faz do esporte seu lazer, sua vontade,e até mesmo profissão uma renda financeira, se dedicando uma vida inteira aos esportes, elas já estão inseridas no contexto sócio esportivo e competitivo em todas as modalidades se igualando não mas apresentando forças iguais ao esporte profissional dos homens inclusive em recorde e premiações.(Simões;Knijnik e Macedo,2005).

As atletas possuem vários ideais nos esportes de rendimento alguns como o "ideal próprio" e "limites de alta performance".(Simões;Knijnik e Macedo,2005).

O ideal próprio vem ao encontro da conquista de medalhas o reconhecimento da sociedade, da família de superação onde almejam os limites de uma alta performance, as mulheres passam e se sacrificarem em treinos exaustivos conduzindo a uma sobrecarga para alcançarem maiores resultados em seus esportes por influências diversas como o do próprio psicológico de seus dirigentes, patrocinadores enfim desrespeitando seus próprios limites fazendo uso até mesmo de substância proibidas como os anabólicos, tudo em busca de um idealque pode ser estético /simbólicopara a sociedade ou até mesmo a igualdade masculina. .(Simões;Knijnik e Macedo,2005).

Algumas iniciam no esporte por vontade própria como revela a pesquisa de Miriam Adelman(2003),mesmo às vezes ir contra a vontade da família por serem esportes perigosos,outras entram por acaso por recomendação de médico ou apoio da famíliae depois acabam gostando e descobrindo seus talentos e levando para o treinamento de rendimento e competição,nota-se também a preferência de algumas atletas em espores mais femininos do que os mas masculinos e os unissex,daí vem a mito de se que o esporte influenciara ou não na questão de se tornar ou não uma figura masculina ou feminina

3CONCLUSÃO

A inserção da mulher no esporte foi de maneira gradual,onde ela foi conquistando seu espaço com muita luta e inteligência ,hoje em dia se iguala em termos de profissionalismo esportivo com os homens,tendo em seu rendimento no esporte escolhido o reconhecimento por grande parte da sociedade.Os motivos de permanecerem dentro do esporte são diversos mas a vontade é uma só ,a de superação de gênero e limites,objetivando para que treinem e que consigam os resultados benéficos para o seu bem estar dentro do mundo esportivo.A visão diante da mulher e o esporte de rendimento já mudou muito durante o decorrer da história ,esperamos então que a mulher continue em sua essência feminina trazendo a nos muitas e muitas alegrias.

REFERÊNCIAS

PAIM,M.C.Cristina e Marlene N.Strey.Marcas da Violência de gênero contra a mulher no contexto esportivo.Revista Digital.Buenos Aires,ano11-num.103.Dez,2006.Disponível em:<http://www.efdeportes.com/efd103/generohtm>.

ESPORTE.R.B.M.Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte:Atividade Física e saúde da Mulher.Volume 6.Num.6.Nov,2000.

PAIM.M.C.Cristina.Visões Esteotipadas sobre a mulher no esporte.Revista Digital.Buenos Aires,ano10n.75.Ago,2004.Disponível em>http://www.efdeportes.com/efd756/mulher.htm>.

ARTIGOS.R.V.EF.O ser mulher no esporte de competição:a mulher e a busca dos limites no esporte de rendimento.Natal-RN,volume 03,num.03.Jul,2008.

KNYNIK.J.D.Mulheres no Esporte:uma nova roupa velha.Revista Digital.Buenos Aires.Ano7-num.42.Nov,2001.Disponível em:<www.efdeportes.com/efd42/mulher.htm>.

ADELMAN.Miriam.Mulheres Atletas:re-significados da corporalidade feminina.Florianópolis.Vol.11-num.2.Jul/Dez,2003.


[1] Acadêmica do curso de Educação Física, 3ª fase, Disciplina de Adaptação Orgânica ao exercício Físico , das Faculdades Integradas FACVEST

2 Professor da disciplina de Adaptação Orgânicaao Exercício Físico.


Autor: Roseana Velho


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