SHEREK 2: Mundo da infância, mundo de transgressões



Na minha carreira de magistério, tive a oportunidade de trabalhar como Professor de Desenvolvimento Infantil da Prefeitura de São Paulo[1], uma etapa desafiadora, mas repleta de aprendizados que me ajudaram a amadurecer como profissional e como ser humano.

Neste novo contexto educacional, me deparei com um novo processo pedagógico correlacionado com a cultura da infância. A todo o momento questionava-me o que é ser criança no mundo de hoje, e qual seria minha colaboração como educador no processo de formação destes sujeitos. Na busca de respostas a estas indagações acabei por escolher processos metodológicos e estratégias que venham a despertar nestes sujeitos valores e noções de mundo que levem em consideração a solidariedade, o respeito ao próximo e todos os aspectos que conduzam a uma prática cidadã.

Desta forma, torna-se necessária investir numa abordagem sobre as temáticas relacionadas a questões de gênero[2] na Educação Infantil que compreende a idade que vai de 0 a 6 anos. Como diz FINCO (2003, p.92, apud LOURO, 1997) com relação às questões de gênero nos ambientes educativos, é necessário "... que os sentidos estejam afiados para que sejamos capazes de ver, ouvir, sentir as múltiplas formas de constituição dos sujeitos implicadas na concepção, na organização e no fazer do cotidiano escolar." É sobre uma prática deste fazer cotidiano que pretendo tratar, especificamente sobre as questões de gênero presentes no filme SHEREK 2. Filme este, apresentado várias vezes no decorrer de um ano letivo, para grupos de crianças de 2 a 4 anos[3] da unidade em que trabalhei, CEI CEU Butantã (Centro de Educação Infantil do Centro de Educação Unificada da região do Butantã) e que despertava nos pequenos muito gosto pelos personagens e pela história, mesmo esta não sendo trabalhada posteriormente em outros momento do tempo escolar.

Já apontam as pesquisas realizadas sobre gênero e educação: "... as instituições escolares, através de regimentos, organização dos espaços e da distribuição do tempo, constituem importantes espaços para a formação de crianças e jovens." (idem, p.92). Sabe-se por meio destas pesquisas que "... a escola possui mecanismos sutis que constroem e mantêm as diferenças entre os sexos. Porém não se sabe como essa construção aparece na escola de educação infantil." (idem, p.93). Com isso considera-se importante, identificar as questões de gênero que surgem num filme que invade o cotidiano dos sujeitos infantis.

1. CENA I: Contextualizando (do assistencialismo à escolarização)

Os Centros de Educação Infantil ainda carregam consigo a visão assistencialista, isso porque, estes espaços deviam somente cumprir a função de garantir cuidados aos filhos das mães que trabalhavam fora de casa[4].

A polêmica educar versus cuidar ainda é alvo dos educadores que ora tendem a focar sua prática na higiene e alimentação das crianças, ora transformam a unidade educacional em um período preparatório para as futuras etapas educacionais. A respeito desta questão, o órgão do governo denominado COEDI, mesmo acreditando que a Educação Infantil poderia caminhar por estes dois aspectos,lançou várias publicações que tinham como finalidade ampliar a discussão sobre estas práticas. Sobre as referidas publicações, VIANNA(2005, p.8) diz que o "...grande desafio enfrentado poresa publicación de COEDI fue ultrapasar el equivoco contenido em dos concepciones muy difundidas em Brasil sobre la función de la guarderia. Um priorizaba el derecho al cuidado y a la educación de niños. Y la outra tênia como foco solamente la madre traba jadora.".

Assim, tal discussão chegou ao ponto das creches serem consideradascomo Centros deEducação Infantil, ou seja, espaço de desenvolvimento das crianças. Numa proposta que buscava articular o cuidado e a educação, este discurso é desnorteado pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) ao publicar um novo documento – fruto de outras discussões e passadas por várias consultorias. Neste documento, perde-se o foco do cuidar e do educar; ao passo em que ganha força uma proposta centrada na antecipação da escolarização dos sujeitos. Este documento é denominado de Referencias Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI).

Partindo de documentos como O RCNEI, dentre outros documentos orientadores do trabalho com Educação Infantil, o CEI CEU Butantã em seu Projeto Político Pedagógico (PPP) faz a seguinte consideração:

" A formulação das propostas Pedagógicas do CEI CEU Butantã, norteia-se por esta concepção de educação infantil que vê a criança como um ser humano completo, sujeito social de direitos e de deveres, protagonista histórico, cidadão em desenvolvimento que é influenciado e influencia o meio no qual está inserido." (PPP, 2005, p.13)

Olhando para esta concepção de educação infantil, evidencia-se que todas as práticas vivenciadas nesse cotidiano educativo devem estar pautadas numa visão de ser humano que possa concretizar-se. Desta forma a exibição de um vídeo para as crianças desta Unidade escolar, não pode ser simplesmente a projeção de um filme, esta momento que é de aprendizado deve está sustentando em objetivos claros e metas a serem alcançadas. Por isso, ao selecionar determinado filme para ser apresentados a estes sujeitos deve-se considerar se este veículo de comunicação e formação não está transmitindo esteriótipos do que é ser menino e menina ou transmite valores que possibilitem a construção de uma identidade de gênero. Gênero compreendido aqui como sugerido porParaíso (1997, p.27) ao analisar a concepção desenvolvida pela pesquisadora Joan Scott (1990):

"... gênero é uma construção social e histórica de homens e mulheres, que se dá em muitas instâncias sociais(sendo a escola e, conseqüentemente, o currículo que nela se insere, uma dessas instâncias). Entende-se, dessa forma, que o masculino e o feminino são construídos pelas práticas sociais masculinizantes e feminizantes, de acordo com as concepções de cada sociedade. Assim o fazer-se homem e o fazer-se mulher é um processo, ou seja, aprende-se a ser homem ou mulher, conforme as visões de mundo que orientam as práticas cotidianas dos indivíduos."

2. CENA II – SHREK 2 –

O filme dos diretores Andrew Adamson, Kelly Asbury e Conrad Vernon, aperfeiçoou a animação de personagens humanos. Ao mesmo tempo, atores reais ficaram fora de cena, dublando seus colegas desenhados[5]. Shrek tornou-se um filme de grande sucesso, tanto entre o público infantil como o adulto. Para as crianças a magia da animação primorosa e seus personagens carismáticos, para os adultos também o efeito visual de altíssima qualidade, mas as piadas muito bem colocadas no desenrolar das ações dos personagens. A respeito do sucesso do filme comenta o crítico de cinema Celbi VagnerPegoraro(2005):

"Com um imenso faturamento nas bilheterias, "Shrek 2", a mais recente aposta da Dreamworks Animations parece ter cativado o público. E não só isso, como também experimentou um verdadeiro fenômeno comercial como nunca antes visto no estúdio de Katzenberg, Geffen e Spielberg. Para se ter uma idéia, o licenciamento de Shrek e sua turma foi tão grande, que nos EUA era possível assistir um intervalo comercial com todos os comerciais contendo personagens ou referências ao filme. 

No Brasil, o sucesso se repete e o público parece considerar essa continuação melhor que o original." (http://www.animagic.hpg.ig.com.br/shrek2.htm).

Porém, com uma olhar de educador curioso, depois de assistir junto com as crianças do Centro de Educação Infantil em que trabalho já quatro vezes durante este segundo semestre e influenciado pelas leituras e aulas oriundas das vivencias proporcionadas pela disciplina Gênero e Educação da Faculdade de Educação da USP, comecei a peceber que esta animação estava repleta de cenas que incitavam questões relacionadas a temática gênero.

Na tentativa de descobrir se esta minha leitura era também feita por outras pessoas, resolvi buscar na internet, sites que comentam filmes. Para minha surpresa, não encontrei nenhuma opinião de sujeitos que assistiram ao filme, que citassem algum tipo de relação desta obra com questões relacionadas a gênero. Vejamos a seguir algumas opiniões de um desses site's:

Tharcísio (Crítica do Leitor): "Assim como o 1, Shrek 2 é imperdível, engraçado e divertido o tempo todo. Com certeza o melhor filme de animação de 2004."

Bruno Henrique (Crítica do Leitor): "Filme muito bom. Ótimos efeitos especiais e uma história muito interessante."

Aline Athayde (Crítica do Leitor): "O filme é muito bom. Divertido e as piadas são inteligentes. Porém, para uma grande produção, eu esperava mais. Mas vale o ingresso."

Ágda Christiane Farias de Barros (Crítica do Leitor): "O filme trata da verdadeira beleza interior que existe dentro das pessoas."

Fernando (Crítica do Leitor): "O filme é muito engraçado. A toda hora aparecem piadas (e piadas inteligentes), além da perfeição dos personagens. Um filme excelente, para todos."

Renata Zulma Alves do Vale (Crítica do Leitor): "Filme muito genial e engraçado. Desenho para adultos que não agride as crianças. Superou nos detalhes e efeitos especiais."

William (Crítica do Leitor): "Muito bom, divertido. Mostra o lado que uma pessoa pode ter de bom, sem olhar a sua beleza. É interessante, não cansa de assisti-lo."

Andréia (Crítica do Leitor): "Foi super genial e o mais importante é a mensagem dele, que a aparência não é tudo para ser feliz, podemos ser felizes pelo que somos e fazemos!" (http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/shrek-2/shrek-2.htm)

Olhando para a citação acima, fica evidente que as opiniões em relação ao filme apresentam os seguintes elementos: divertido, ótimos efeitos especiais, piadas inteligentes e a mensagem quesugere a aparência como algo não fundamental para fazer uma pessoa feliz.

Além dá mensagem que questiona os padrões de beleza e de todo conjunto de discussões que perpassam o filme, aponto algumas cenas de SHREK 2 que, no meu ponto de vista, suscitam questões relacionadas ao tema Gênero.

3. CENA III - GÊNERO

Fonte: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/shrek-2/shrek-2-poster11.jpg

A ordem dita natural dos contos de fadas é interrompida em SHREK 2[6]. Para começa, o herói é um ogro, visto no imaginário literário como um ser mal, temido e feio. A princesa, moça linda, indefesa a espera do príncipe que a salvará, em SHREK 2 é um ogro fêmea. Assim, ambos fogem dos padrões estéticos e comportamentais de personagens infantis. Juntos, eles vivem num redemoinho de novas aventuras ao lado de outros queridos personagens das histórias infantis universais.

Em uma de suas primeiras cenas, o filme evoca a temática de gênero. Nela surge o príncipe Encantado correndo em seu cavalo branco, atravessando desertos e colinaspara chegar até o castelo onde está presa a princesa. Sua missão é libertá-la para ganhar, como prêmio, a gratidão, o amor e a mão da moça em casamento; e, como todo conto de fada, viver feliz para sempre. Numa atitude corajosa e destemida, o Príncipe Encanto atira uma corda amarrada a uma flecha em uma das torres do castelo; e com o arco, desliza sobre ela, salta ao chão. Até aqui um cena esperada em um conto de fadas. Todavia, andando em direção ao cume da torre, onde está presa a donzela indefesa, ele tira o elmo, arranca a toca que prende seus longos e belos cabelos loiros e, em movimento de câmera lenta, joga-os para um lado e para o outro, como se estivessenum comercial de xampu. Revela-se ai um rosto andrógeno com sobrancelhas bem delineadas sobre uma face maquiada, somado a gestuais pouco prováveis para uma figura "tipicamente masculina". Movimentos comumente identificados no estereótipo de alguns sujeitos homossexuais.

Em outra cena, o Príncipe Encantado, numa tentativa de usurpar o lugar de Shrek – esposo da Princesa Fiona -, aparece com batom nos lábios que causa estranheza à princesa que o questiona. Em resposta o Encantado diz que está usando um batom sabor cereja. Apresento o Príncipe Encantado:

Fonte:http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/shrek-2/shrek-2-06.jpg

Comenta o crítico de cinema Ergo Borgo do site http://www.omelete.com.br/cinema sobre a opinião do ator que dubla este personagem no filme: "... Ele se acha lindo, sexy, atlético e corajoso. Só pensa na aparência e em produtos de cabelo. O tipo de pessoa que não pode ser recusado por ninguém".Na própria fala do ator sobre o seu personagem evidencia-se alguns quesitos que poderiam atrelar a uma visão masculina relacionada a nova concepção de masculinidade denominada "metrosexual"[7].

Dando continuidade a cena inicial do Encantado que irá salvar a princesa, o príncipe, ao chegar no cume da torre, depara-se com um lobo de vestido e toca (Lobo – que em SHEREK não é mal – da história de Chapeuzinho Vermelho) lendo um livro sobre porcos e que numa cena posterior será denominado de "lobo de gênero duvidoso" pela Fada Madrinha. Este mesmo lobo aparece, ainda, de vestido durante todo o filme, inclusive em uma festa que acontece na casa de Shrek em que só participa personagens masculinos ele é visualizado pela janela dançando cheio de requebrados ao som de um estilo de música comuns em danceterias freqüentadas pelo público gay. Também neste grupo de amigos destaca-se o personagem Pinóquio que é descoberto usando calcinha e dançando como famoso Michael Jackson[8].

Outro personagem que incita discussões sobre identidades de gênero, é a Irmã Feia, a dona de uma taberna freqüentada por vilões de contos de fadas. Este personagem é o que poderíamos denominar de Travesti – homem que se veste de mulher -, trajando um vestido longo roxo, cabelo com tranças enrolada pela cabeça, maquiagem carregada - ressaltando olhos e boca. A personagem Irmã Feia seria mais uma mulher no enredo de SHREK 2 se não fosse sua voz masculina marcante. Na cena final do filme, durante a festa de casamento, a Irmã Feia chama o príncipe de gostosão e salto em cima dele, em seguida um beija, entre eles, é insinuado.

Durante o filme, a visão bipolar das características relacionadas aofeminino e ao masculino vai sendo descontraída. Segundoa Coordenadoria Especial da Mulher (2003), em nossa sociedade:

"... são consideradas característicasfemininas: fragilidade, sensibilidade, meiguice, passividade, cooperatividade, meticulosidade, maior preocupação com os problemas familiares e menor preocupação com a promoção profissional. Coragem racionalidade, força, competitividade, preocupação com a carreira profissional, menor participação nos problemas familiares são consideradas características masculinas." (p.17)

Os protagonistas Shreke e Fiona, em várias cenas vão demonstrando que a força tradicionalmente atribuída a figura masculina, é também pode ser uma característica da figura feminina. O próprio Shrek vai aprendendo no decorrer da história que o fato dele ser o marido não lhe dar autoridade de tomar todas as decisões do casal. Aprende a abrir mão da necessidade de ser quem comanda a situação e passar a buscar possibilidade de mudar para que as coisas sejam boas para o casal. Também é importante no filme a desconstrução de que o mal é um atributo dos "feios" e o bom dos "belos".

 

Fonte: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/shrek-2/shrek-2-06.jpg

A grande vilã do filme é a Fada Madrinha, uma senhora de boa aparência e que sempre carregou nos contos de fadas a fama de boazinha que sempre aparece para ajudar as pessoas, e que no filme se revela uma gangest dona de um grande negócio de poções mágicas. Já o Príncipe Encantado, filho da Fada Madrinha, aparece como a possibilidade de promoção do status da família de burgueses (comerciantes) para nobres (casando-se com a Princesa Fiona).

CONCLUSÃO

O Filme Sherek 2 com certeza é um filme fabuloso e divisor de águas na história da cinematografia direcionada para o público infantil. Fica evidenciado que ao se produzir um filme para crianças hoje também se leva em consideração os adultos que estarão com elas no cinema assistindo o filme. Como um filme que agrada principalmente as crianças e com isso acaba entrando em nossos espaços de sala de aula, podemos melhor aproveitar o seu conteúdo para trabalhar com nossas crianças questões de gênero que diz respeito as suas etapas de desenvolvimento psico-afetivo, e por que não social?

Para trabalhar as questões de gênero presentes neste filme com crianças de 2 a 4 anos em Centros de Educação Infantil, poderá o professor ou a professora trazer para o cotidiano do espaço educativo algumas cenas do filme, trabalhando noções de gênero que quebrem os estereótipos pré-estabelecidos que tentam determinar o que é ser homem ou mulher, combatendo uma visão sexista que segrega a mulher, o pobre e o negro.

Torna-se necessário para que possamos construir uma sociedade mais humana e igualitária lutarmos e investirmos com todas as nossas forças de educadores em uma concepção de escola que começa já no zero ano[9] pautada em valores de igualdade de gênero, e para isso é preciso nos reeducarmos como homem e mulheres e contaminarmos nossas vidas com esse novo jeito de ser. "Desse modo, visando à ruptura com essa tradição, faz-se necessária não somente o questionamento às próprias atitudes cotidianas, bem como das pessoas ao redor, mas também a incorporação da perspectiva de Gênero na formação dos educadores." (Coordenadoria Especial da Mulher, 2003, p.24). Assim como Shrek aprendeu a gostar de si e dos outros mudando seu jeito de ser homem em sua vida cotidiana, é preciso também que como seres humanos e educadores, aprendamos essa lição.

Nos diz o diretor do Andrew Adamson: "O filme fala sobre ser forte o bastante para ignorar o julgamento dos outros e ser capaz de definir o seu próprio 'final feliz'. É isso o que realmente espero que as pessoas apreendam: o sentimento de independência e a liberdade de criar a sua própria felicidade… com muitas risadas".(www.omelete.com.br/cinema).

REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

ADAMSON, Andrew. SHEREK 2. Dream works, Estados Unidos, 2004.

FINCO, Daniela. Relações de gênero nas brincadeiras de meninos e meninas na educação onfantil. In: Pro-Posição. V. 14, n.3 (42) – set./dez. 2003.

FARIA, Nalu, NOBRE, Miriam. O que é ser mulher? O que é ser homem? Subsídios para uma discussão das relações de Gênero. In: Gênero e Educação: caderno para professores. Autores diversos – São Paulo. Secretaria Municipal de Educação, 2003.

PARAÍSO, Marlucy Alves. Gênero na formação docente: campo de silêncio no currículo. In: Cadernos de Pesquisas, n.102, p.23-45, nov.1997.

CEI CEU BUTANTÃ. Projeto Político Pedagógico. Prefitura Municipal de São Paulo, 2005.

SÃO PAULO (cidade). Secretaria do GovernoMunicipal. Coordenadoria Especial da Mulher. Gênero e Educação: caderno para professores. Autores diversos – São Paulo. Secretaria Municipal de Educação, 2003.

UNBEHAUM, Sandra e VIANNA, Claudia. La inclusión de la perspectiva del gênero em lãs políticas públicas de la educación em Brasil. 2005.(Relatório de pesquisa parcial).

www.omelete.com.br

http://adorocinema.cidadeinternet.com.br

www.skrufff.com

http://www.animagic.hpg.ig.com.br/shrek2.htm


[1] Este foi o Primeiro concurso para a atuação de profissionais de Educação nesta etapa do processo educativo.

[2] Neste trabalho estamos compreendendo questões de gênero para "...deixar bem claro que as desigualdades entre homens e mulheres são construídas pela sociedade e não determinadas pela diferença biológica entre os sexos. Elas são uma construção social, não determinada pelo sexo." (NOBRE, 2003, p. 30).

[3] È denominada as classe dessa faixa etária em escolas de Educação Infantil da Prefeitura de São Paulo, como Grupo I (GI).

[4] Mesmo sendo esta uma grande conquista do Movimento Feminista, que se reflete na Constituição Federal de 1998 quando aponta " la maternidad como uma función social y deber del Estado em garantizar cuidados y asistencia extra familiar, por medio de guarderías y pre escuelas para niños de cero a seis años." (VIANA e UNBEHAUM, 2005, p.6).

[5] Há quem diga que a profissão vai perder empregos para atores virtuais.

[6] A comédia animada por computação SHREK estreou em 2001 como um enorme sucesso de bilheteria mundial e foi muito elogiada pela crítica, culminando com um Oscar, o primeiro recebido na nova categoria de Melhor Filme de Animação.

[7]Segundo a revista Beatz em artigo de SKRUFF(2004): "Metrosexual é o homem que vive nas grandes metrópoles, se interessa pelo sexo oposto e não tem vergonha de dizer que cuida do corpo, da alma, da pele e do guarda-roupa. Seria o lado feminino aflorando no homem do início do século 21? Ou pura vaidade assumida? Há meses o termo vem se tornando corrente na mídia mundial. Fala sobre esses homens entre 25 e 45 anos, que aumentam os lucros das indústrias da moda e da cosmética, principalmente. Os ícones desse nicho de mercado andam por aí em carros importados, vestem grife, freqüentam academias e perfumarias." (www.skrufff.com)

[8] Recentemente o cantor foi acusado e absolvido do crime de pedofilia. Vale salientar que o maior desejo do personagem Pinóquio é se tornar um menino de verdade. Será que os autores querem ligar os dois fatos?

[9] Segundo a Coordenadoria Especial da Mulher, ligada a Prefeitura Municipal de São Paulo na gestão da Prefeita Marta Suplicy em caderno publicado sobre gênero e educação, comenta o seguinte: "Desde o nascimento do bebê, a partir do momento em que é anunciado o seu sexo, há uma expectativa com relação à sua identidade social." (p.17)


Autor: José Mário de Oliveira Britto


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