Novas idéias - A Teoria do Tudo - A TOE (Theory of Everything)



Desenvolvi a teoria ‘A matemática da evolução’ em respeito somente à ‘Sistemas’. Pensando na idéia da ‘TOE’ (Theory of Everything – A teoria do Tudo), poderemos raciocinar na ‘conjunção dos Sistemas’. Como será? Por exemplo, como o Sistema da vida humana se entrosa com o Sistema da vida vegetal ou mineral? A teoria do tudo é passível de ser desvendada; a natureza (Deus, se quiserem) usou da matemática para projetar e executar toda a sua programação de evolução.

A Ciência nos mostra (pela sua capacidade de ‘leitura’ atual) o uso comum dos mesmos materiais em todos os cantos do Universo. O Oxigênio, o Ferro, o Hidrogênio, o Carbono, etc., enfim, todos os elementos químicos que conhecemos aqui no nosso Planeta Terra são os mesmos que aparecem em todos os corpos do Universo. Já temos a importante informação de que lá os fenômenos naturais ocorrem da mesma forma como aqui. O Hidrogênio, aqui ou até onde ‘enxergamos’, se combina com o Oxigênio e forma a água, seja ela em forma líquida, gasosa ou sólida em forma de gelo em qualquer lugar do Universo.

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Eventualmente, alguns fenômenos daqui poderão não acontecer igualmente como os similares de lá; não que isto seja uma excrescência, uma incongruência, uma falha; um animal daqui seria diferente de uma família semelhante (diríamos fisicamente e não organicamente – um humano marciano deveria ter metade de nosso peso em razão da gravidade), de um animal de Marte. Sabemos também, com a teoria ‘A matemática da evolução’ nos explica, o quanto é importante o conceito de tempo usado pela natureza. ‘Tudo ao seu tempo’, ela nos ensina. Vemos a regularidade na formação de uma Galáxia; depois de uma ‘desconstrução’, todo o material resultante se transforma em pó (matéria escura, energia escura, etc.). Tal transição é explicada pela teoria ‘A matemática da evolução’ quando se verifica facilmente que a função Hn,i tende a zero quando n (e conseqüentemente i), tende ao infinito. O grande mestre Antoine de Lavoisier está vivo em suas verdades – ‘Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma’. Curiosamente, ao contrário do que muitos cientistas pensam, os elementos químicos que conhecemos não surgiram ao mesmo tempo (e isso é um grande segredo para ser desvendado pela TOE); e conseqüentemente todos os compostos que advieram deles tiveram os seus ‘tempos’ para aparecer na Terra (ou em qualquer outro corpo celeste); deduzimos dessa afirmativa, por exemplo, que a água, onde começou nossa vida, veio ao ‘seu tempo’ pois, Oxigênio e Hidrogênio têm idades diferentes . . .

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À medida que o ‘pó’ vai aumentando, a gravidade vai trabalhando para mantê-lo coeso, cada vez mais compacto. Isto faz com que a pressão interna do conjunto aumente gradativamente à medida que mais matéria vai se juntando ao conjunto; resulta daí mais pressão, mais massa, mais gravidade, mais temperatura . . . Surge daí o que a Ciência chama de ‘Buraco Negro’ . . . O fenômeno continua até que o conjunto se torna instável e se transforma numa figura que já conhecemos, a galáxia espiralada, com seus braços fumegantes com altas temperaturas . . . À medida que a matéria de seus braços esfria . . . Há a condensação da matéria . . . E se formam os planetas . . . E tudo o mais renasce novamente e, . . . Nós surgimos novamente.

Isto que estamos falando se passa no Macrocosmo. Mas, no Microcosmo (se podemos chamar assim) as coisas se passam do mesmo jeito. Aliás, diríamos, há uma inversão da evolução, ou ainda, se dissermos melhor, a involução é também parte da evolução; uma está na seqüência da outra e, sem fazer nenhuma travessura com as palavras diremos que há um período de construção irmanamente ligado com a desconstrução, de tal forma que não parece ser duas etapas diferentes, evolução e involução estão ligadas num mesmo fenômeno.

É quase inacreditável a individualidade de tudo quanto existe no Universo. A Ciência já conhece (ou deveria conhecer), por exemplo, que o decaimento (perda de Massa através do tempo) de um Átomo faz com que surjam novos Elementos Químicos; veja-se o que sucede (lentamente) com o Urânio 238 que produz o Chumbo e o Hélio entre outros Elementos através de milhões de anos. Fenômeno que mais facilmente se verifica nos chamados Isótopos Radioativos (Carbono 14, Cobre 67, Rubídio 89, Prata 111, etc.) por que os tempos das transformações são menores e fáceis de serem analisados. Recentemente cientistas franceses (surpresos) anunciaram que a Massa da Platina (Museu do Louvre) que representa o quilograma, não é mais um quilograma, diminuiu . . . E, vai virar pó . . . É impressionante como esse fenômeno de decaimento não altera a ‘qualidade da matéria’; todos os elementos químicos ao decaírem mantém a sua individualidade; eles e seus filhos, seus netos e bisnetos continuam com as mesmas qualidades com que ‘nasceram’. Eles têm suas massas diminuídas (até o infinitamente pequenas) ao longo do tempo, mas continuam com as suas qualidades físicas e químicas.

Nós já conhecemos a matemática isolada dessas evoluções (sistemas evolutivos através da teoria ‘A matemática da evolução’), mas vê-se nos nossos conhecimentos que falta conhecer a ‘lei maior’, aquela que determina como tudo acontece e determina a combinação entre os sistemas da teoria. É ela que a Ciência está procurando e à qual deu o apelido de “TOE – Theory of everything”-“Teoria de tudo”. Talvez bastasse completar a ‘Teoria da evolução’ com alguma ‘letrinha’ para ‘correlacionar’ os ‘sistemas’. À primeira vista parece que não é tão simples assim e, só para ilustrar tal dificuldade, perguntaríamos como a natureza fez para dar as qualificações físicas e mentais para um individuo humano. Talvez alguém respondesse simplesmente que tais qualificações já estão determinadas geneticamente e isso já está enquadrado na teoria; parece uma resposta razoável. Mas, e como se fez a genética? Mas, se a natureza é tão perfeita porque fazer maus elementos, defeituosos, seja na matéria ou no comportamento do ser humano? Uma cultura milenar dá conta de que o comportamento do homem é regrado pelos números; quem tem um número ‘seis’ é bom; quem tem dois ‘seis’ é melhor ainda e quem tem três ‘seis’ é uma ‘besta’. Será que tal ‘cultura’ vem de estudo estatístico? Complicado!

Como justificar na humanidade um indivíduo como Jesus e outro como Stalin, ou Hitler? Eles foram planejados? Estão nas regras da TOE?

Nós sabemos dos seqüenciamentos nos surgimentos de tudo o que existe na Terra. Os elementos químicos foram e vão surgindo ao longo do tempo; há, sabemos, uma substituição constante nas espécies animais; muitas espécies são extintas e curiosamente vão surgindo novas espécies e espantosamente estas tornam-se cada vez menores (seria a tendência do Hn,i para zero quando n cresce ao infinito?). No campo vegetal acontece a mesma coisa; muitas espécies antigas são extintas e outras novas vão surgindo. E no reino mineral? Nos planetas mais velhos, como por exemplo, Marte, há elementos químicos que ainda não existem na Terra?

Esperamos que a Ciência, usando como degrau a teoria ‘A matemática da evolução’ saiba encontrar a TOE. Esperamos que, com isso, a humanidade saiba encontrar o seu caminho para o amor, para a paz e, para a compreensão de seu papel no Universo.

Engenheiro Hélio Barnabé Caramuru

São Paulo, 25 de agosto de 2009
Autor: Hélio Barnabé Caramuru


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