O VENTO
Limpando todo espaço que encontrava.
E, portanto, a poeira que ele achava,
Ia para bem longe transportando.
Foi, além da poeira, carregando
Folhas, pedras, gravetos... Procurava
Coisas que não sabia que ali estava,
Bisbilhotando, assim, não sei a mando
De quem ou que intenção ele teria
Para insistir naquele remexer.
E foi com essa astuta engenharia
Que terminou fazendo renascer
Um grande amor que tanto em mim doía
Que muito eu gostaria de esconder.
Autor: Gilson Faustino Maia
Artigos Relacionados
O Vento Do Espirito Santo Soprando Sobre NÓs!
De Luzes E Sombras
Sem Nexo
É Poeira Acumulada
Estrada Da Vida
PÉ De Vento
Outono