Trabalho em equipe e não em “euquipe”.



Montar uma equipe de sucesso é uma das tarefas mais difíceis, mesmo para os bons líderes. Primeiramente, porque cada membro da potencial equipe tem suas crenças, seus valores, suas motivações, seus anseios e expectativas. Outro motivo é que na maioria das vezes, as empresas não têm à frente dessa tentativa de equipe, um líder, e sim, alguém que se assemelha a um déspota, um indivíduo que está ainda na era da teoria mecanicista do trabalho, onde o a criatividade do funcionário de nada valia.

 

            Por esses fatores é que ocorre nas empresas o que chamamos de “ausência ou baixo comprometimento com os negócios da empresa”. Os funcionários querem fazer somente o que lhes é imediato da função, não se dedicam, não se unem, um quer prejudicar o outro e não quer tampar, no bom sentido, o “buraco” do outro. Já dizia Albert Einstem “O homem, como qualquer outro animal é por natureza indolente. Se nada o estimula, mal se dedica a pensar e se comporta guiado pelo hábito, como um autômato.” Forte não? Mas infelizmente, é vero!

 

            Será que não se percebe que se algum processo da empresa não está se saindo bem, não há que se encontrar culpados, mas sim, descobrir e solucionar a falha e o erro e não quem errou? Esse é o comportamento de uma equipe, e é papel do líder, imprimir na mente dos funcionários essa idéia, cultivando-lhes essa percepção.

 

            Uma empresa é composta de várias partes, como se fosse, por exemplo, uma máquina de lavar, que é composta por várias peças que, se isoladas, se transformam em um monte de nada, mas juntas, transmudam-se para algo de valor, algo útil, algo indispensável. Ou será que a empresa sobrevive somente com uma ou duas dessas peças?

 

            Nossa mediocridade vai tão longe ao ponto de imaginarmos que “sem mim essa empresa não é nada.” É claro que é, pode até levar um tempo para adaptação, mas todos somos substituíveis como profissionais, não como pessoa, mas como profissionais isso é inexorável.

 

            Será que não conseguimos trabalhar em equipe ao invés de “EU QUIPE”?

 

            Por fim, é preciso, para que se possa montar uma equipe e criar funcionários que se dediquem ao máximo pela entidade, que antes seja reconhecido o valor dessas pessoas e que estas, vejam que suas expectativas mínimas quanto à empresa serão supridas. Além disso, é preciso de um líder, que honre essa nomenclatura e que inspire bons exemplos, confiança, respeito, entusiasmo e muitas outras características desse profissional.

 

            Um forte e unido abraço, felicidades sempre!

 

            Professor Paulo Sérgio

            www.professorpaulosergio.com.br

           


Autor: PAULO SERGIO BUHRER


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