Um caso de demência



Um caso de demência

Dos meus atos gostaria de ter a onisciência
Já tantas e tantas vezes vivi de aparências
Só enganei a mim, o resto era pura evidência
Enjaulada e coitada perdi a independência

O direito de berrar uso com certa frequência
Não passo disso, estou atada as pendências
Estou a saber somente depois das reticências
O desânimo é absoluto, já dependo da ciência

Meu existir era uma calmaria e dormência
Nas campinas um vegetar sem consciência
Do nada emergiu você e sem uma procedência!

Oh Deus! instalou-se e implodiu esta inocência
Haja paciência para suportar a sua ausência
Sobrevivência! Sem paciência. Perdi a resitência!!!

Autor: Ademar Oliveira de Lima


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