ASA CELESTE - SONETOS



Lírio do campo, lúdica promessa,
uma visão que inunda o mar de brisa.
Perfume que feridas cicatriza
e suave céu de estrelas atravessa.

Parece linho branco e sintetiza
a idéia desconexa, o lavor, essa
página esmaecida que começa
a florescer e, logo, se eterniza.

Lírio de Deus, exemplo de beleza
cantada pelo Cristo no Sermão,
a palavra divina, com certeza.

Um momento sagrado de oração,
bem mais sublime que a voraz riqueza
que, na corte, ostentava Salomão.


Autor: Antônio Manoel ALVES RANGEL


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