FUGITIVO (Soneto)



Fontes jorrando sonhos no Futuro.
Silêncio de silêncio carregado.
O homem triste, sonâmbulo, semeia,
Pelo chão, as idéias que arquiteta.

Chuva que cai de pássaros inertes,
que, perdidos no Espaço, sucumbiram.
Inda o homem continua pensativo
porque dos olhos mortos brotam lágrimas.

Pobre, seus olhos tem fitos nas trevas
à procura de um sonho inconcebido.
E se emociona e corre e geme e chora.

Canta um pássaro alegre nesse instante,
e o mísero homem foge em disparada,
a esconder-se do mundo que o rodeia.


Autor: Antônio Manoel ALVES RANGEL


Artigos Relacionados


Silenciosa Guerra

O Valor Do Silêncio

Cantar

O SilÊncio

Silêncio

A Lágrima

Quem Sou Eu: