"Colheita Maldita"
Qual língua ferina a cuspir o fogo
Das suas desditas, com o gosto amargo
Do fel que seca sua boca.
Lambida pelo calor das
Paixões estremecidas, qual
Fera raivosa das próprias
Iniquidades que praticou
Queima-se nas labaredas,
Como um dragão enfurecido
Que destrói todos os que atravessam
O seu caminho, quando
Foste você mesma que errou,
Colhendo os frutos da
Inveja e da cobiça que semeou.
Assim, nem mesmo um grande amor,
Aliviará a sua dor.
Autor: Reinaldo Lamenza
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