Percebendo Corpo nas Tendências da Educação Física



Acredita-se que a disciplina encontra hoje suas dificuldades há encontrar um sentido, devido novas abordagens colocadas pela realidade do corpo e seus propósitos e pressupostos, uma carência de reflexão e fundamentação nesta atividade profissional com propósitos para o corpo (MEDINA, 1994). E, portanto "Encontrar uma definição de corpo para o homem sempre foi uma tarefa difícil, pois a percepção desta estrutura varia relativa e dependentemente de alguns fatores culturais, religiosos, e educacionais." (SCOPEL; BARTILOTI Apud SILVA 2006, p.2). Diante desta discussão, as tendências estão co-relacionadas conforme realidade, do conhecer o corpo, teorias do conhecimento, abordando e criticando a resistência de algumas tendências como forma de pensar sobre sua pratica pedagógicas, pretende fazer uma transformação na realidade percebida na Educação Física sobre o sentido de corpo na escola (MEDINA, 1994).

E nesse sentido,

"[...] as tendências e correntes da Educação Física no Brasil conforme a realidade social, política e econômica em que se encontra o país. Destaca a Educação Física Higienista, Militarista, Pedagogicista, competitivista e Popular Propõe a Educação Física Progressista e acredita que este projeto deva ocorrer acoplado ao vetor histórico da luta pela socialização política [...]" (BRANDL apud GHIRALDELLI 1998, 68)

Conseqüentemente algumas tendências levaram para um lado da epistemologia[1] que devem ser revistos, a colocar um sentido para educá-lo, a forma de percebê-lo na Educação Física, já que essa disciplina se fragmentou, percebendo o estudo do corpo na ciência, aos quais os problemas apresentam, mas não resolve (PADOVANI; CASTAGNOLA, 1971). E acredita-se para Azevedo; Gonçalves (2007, p.69) que fica limitado entender o corpo como fragmentado em relações as concepções históricas da Educação Física, e que o papel pedagógico deve visar à libertação, há procurar a autonomia dos movimentos (DAOLIO, 2005).

Busca-se a forma integral do ser humano é à recuperação de sua dignidade corporal.Diante desta questão torna necessário conforme Medina (1994, p.90) um projeto pedagógico que seja sério que vise sempre uma renovação que possibilite uma ação sempre dinâmica para nova Educação Física que não estabeleça numa perpétua utopia. Porem a Educação Física sempre houve mudanças a procura do sentido de perceber o corpo, subsidiadas pelas disciplinas como filosofia, antropologia, psicologia, sociologia envolvidas no currículo de nossas praticas (BRUHNS, 1994), contribuindo o sentido de corpo para Educação Física.

Por que segundo Barbosa (1997, p. 25) compreende:

"Nossa disciplina não se restringe ao ensino do desporto, como muitos acreditam, pois se assim fosse estaríamos desvalorizando nossa formação acadêmica, onde estudamos disciplinas as mais variadas, tais como: Anatomia, Cinésiologia, Fisiologia, Psicologia, Filosofia, Sociologia, entre outras."

A história em que envolve o corpo essas articulações de presente e passado, que não distantes, mas sim muito fidedigno nas práticas de Educação Física, sobrevivendo nas aulas onde o saber não é mais criado, mas sim reproduzido pelos movimentos meramente mecânicos, que da "adequação de seus saberes, [...] foram estruturados para dar conta de um homem descontextualizado socialmente nas suas ações ditas unicamente corpóreas" (BORGES, 200-, p.3). Portanto, os conceitos não tomam por definições muito claras devido às alterações dos conteúdos aplicados aos alunos e como são abordadas menos intensas.

E segundo Neto (1998, p.81) acredita que a problemática no que envolve tendência em Educação Física não foi superada, porém cursos no Brasil estão tentando mudar o quadro existente para uma nova forma de ver o corpo na disciplina. O que se referimos e a unidade de corpo para essa disciplina, em que essas tendências, tomaram a imagem da disciplina como pratica do movimento corporal de educar em partes, sendo mais importantes que o todo, contrario de uma Educação Física que é movimentar de corpo inteiro, personalidade plena, que envolve o corpo, sensações, emoções. (BRANDL, 1998).


[1].D.D.B, p.222. Estudo do grau de conhecimento científico em seus diversos ramos

Referências:

AZEVEDO; A. A. DE.;GONÇALVES ANDREIA S. G.Reflexões acerca do papel da a Re-Significação do Corpo pela Educação Física Escolar, face ao Estereótipo Construído na Contemporaneidade. Pensar a Prática, 07 set. 2007. 201-219, p.18.

BRUHNS, Heloisa T. et al. Conversando Sobre o Corpo. 5.ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.

EUFRÁSIO, J. J. G; NÓBREGA, T. P. da. Que Corpo é esse? saúde e estética na academia de ginástica. Livro de Memórias do IV Congresso Científico Norte-nordeste – Conaff, Natal-RN, 200-. p.7.

MEDINA, João Paulo S. A Educação Física Cuida do Corpo...e "Mente". 12.ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.

PERES, L. S; NETO, I. B; BRANDL, C. E. H. EDUCAÇÃO FÍSICA: ABORDAGEM HISTÓRICA DO CORPO E NOVAS PERSPECTIVAS, O corpo, a corporeidade, a motricidade e a educação motora. Cascavel: Edunioeste, 1998


Autor: Douglas Sant`Ana Madureira


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