Conhecimento como descentração – a perspectiva de Jean Piaget sobre a construção do conhecimento



Universidade de Brasília – UNB
Nome: Mauro César Bandeira de Oliveira
Matricula: 03/85310
Professora: Lucia Pulino
Disciplina: DPE
 
 
RESUMO
 
 
Conhecimento como descentração – a perspectiva de Jean Piaget sobre a construção do conhecimento
 
 
Jean Piaget desde o começo de sua vida se preocupou com as investigações cientificas, observando moluscos de água doce em sua região e ainda aos 18 anos publicou seu primeiro artigo.
Nas suas pesquisas Piaget procurava observar também os diferentes estágios dos quais passava os seres humanos no processo de aprendizagem, havia mudanças significativas no final de cada etapa de acumulação de conhecimentos através da experiência e dos erros, sendo que os erros eram valorizados por Piaget, como necessários para o aprendizado.
Essa nova forma de ver o desenvolvimento mental, favorecia um dialogo entre a educação e a psicologia em especial nos anos 80, onde há um crescimento de trabalhos que falam sobre a influencia das idéias de Piaget nas ciências onde há também uma mudança de paradigma em relação ao processo de construção do conhecimento cientifico na escola.
Essas pesquisas visavam conhecer como as pessoas adquirem conhecimento, desde os processos mais rudimentares até os pensamentos mais abstratos, Piaget teoriza diversos estágios como forma de melhor descrever essas diferentes fases do desenvolvimento humano.
A compreensão da mente tornou um objeto de estudo, por que ele procurava saber como o cérebro humano funcionava nesses diferentes estágios, desde a infância, adolescência, vida adulta e velhice, sendo que o processo de aprendizagem depende de outros fatores como saúde, educação, família, ambiente etc, não podendo se basear somente na idade do individuo.
O construtivismo piagetiano defende a idéia de que o conhecimento não é transmissível baseado na filosofia behaviorista radical pois segundo Piaget. "A realidade externa. Conhecer é o efeito de um processo ativo de elaboração da realidade (externa ou interna) por parte do aprendiz. Quem aprende não é apenas objeto da ação daquele que ensina, mas de sujeito ativo dos processos de conhecer. A idéia é de um processo dinâmico em que o conhecimento anterior é base para o conhecimento presente e assim sucessivamente, num continuo pelo qual estruturas mentais se produzem e transformam."
Existe uma fabricação mental do conhecimento, pois o individuo adquire um conhecimento novo com os conhecimentos que tinha antes e uma fase de desenvolvimento entre esses dois conhecimentos uma espécie de ponte segundo minha interpretação do que li no texto.
No estudo desse texto há um direcionamento de deixar os aprendizes mais investigadores e curiosos no processo de aprendizagem e o professor como facilitador entre o assunto a ser estudado e as descobertas dos alunos, por que o as etapas de aprendizagem ocorrem de forma dinâmica naquele que esta aprendendo, não apenas naquele que ensina.
Autor: Mauro César Bandeira (Academia Virtual de Letras)


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