Imagine se...



Imagine que esteja havendo uma grande parada gay e, uma grande multidão se faz presente, com todos os trejeitos e trajes típicos nesse tipo de evento. E, que de um outro lado, há um grupo de religiosos, que gritam frases do tipo: "vocês são pecadores e, por isso vão para o inferno!!!", ou, "abaixo os gays!!!" (Isso aconteceu, salvo engano, nos E.U.A.).

Suponhamos que no meio dessa grande multidão, está Jesus, observando tudo em silêncio; então, de repente, uma pessoa que está no palanque, tendo-o reconhecido, dirigindo-se a Ele, faz o seguinte pedido: "Jesus, venha até aqui e, nos diga o que pensa de tudo isso", então, Jesus se dirige ao palanque; e, a pergunta que te faço, é: "Você sabe o que Jesus irá fazer?" (silêncio enquanto aguardo sua resposta) e, em seguida eu afirmo: "Eu sei e, não tenho dúvida alguma. Quer saber? Ele olhará firme nos olhos dos religiosos e, com a mesma dureza que se dirigiu ao fariseus há 2000 anos atrás, dirá: 'Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?'"  e, voltando sua atenção aos da parada gay, olhando-os com o mesmo amor que teve para com a mulher Maria Madalena, tendo dito aos religiosos que aquele que não tivesse nenhum pecado, atirasse a primeira pedra, perguntará: "Onde estão aqueles seus acusadores?". "Ninguém, Senhor!" Responderão os da parada gay. E, Jesus lhes dirá: "Nem eu vos condeno; vão, e não pequem mais".

As Sagradas Escrituras são claras no que tange ao assunto da homossexualidade [Romanos 1:18 a 32; I Coríntios 6:9 a 11]. Mas, o fato é que faltam nas igrejas ações reais e efetivas que busquem alcançar os gays [pessoas igualmente amadas por Deus]. E, por esta razão, o alerta que se pretende fazer aqui, é que não apenas às ações de religiosos que gritam palavras de ódio Ele dirá palavras duras, mas também, a cada um de nós, que nos omitimos e, nada fizemos para mostrar aos gays que eles são tão amados por Deus quanto nós; afinal, o homossexualismo é tão pecado quanto  o adultério, a fornicação, a prostituição, a lascívia, a malícia, a mentira, a maledicência, o orgulho, a impureza, o mexerico, a devassidão, a contenda, a inveja, a sodomia [o termo sodomia refere-se ao sujeito ativo na relação homossexual entre dois homens], a falta de amor, a omissão dos que conhecem a Verdade do Evangelho, etc..

"Raça de víboras!!!" -  Irmãos, isso é o que somos, se a nossa manifestação contra o reconhecimento da união homoafetiva não for baseada no amor e, isso é, sem dúvida, o que Jesus nos tem a dizer, por que se assim procedermos estaremos sendo apenas religiosos e, aos religiosos Ele reserva as palavras mais duras. Na verdade, Ele espera de nós uma postura de cristão e, ser cristão implica em agir com amor para com meu próximo, seja ele gay ou heterossexual.

Sou da opinião que cada um deva ser respeitado, independente da opção sexual que faz, até por que, cada um é responsável diante de Deus pelas escolhas que faz e, por isso, não nos cabe julgar. Mas, é certo que Deus convida aos gays o abandono da prática homossexual, da mesma forma que nos convida a abandonar aqueles outros pecados que temos cometido diante dEle; até por que, sem santificação, segundo as Sagradas Escrituras, ninguém verá a Deus. O fato é que Deus fez homem e mulher e, a estes ordenou o casamento. E, da mesma forma que o heterossexual para vencer o pecado da fornicação, prostituição e adultério precisa estar na dependência de Deus, no caso do homossexual não é diferente, pois, como nos diz o apóstolo Paulo: “Se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis”. O que Paulo está mostrando que essa é uma luta que se vence na dependência Divina e, não na força do braço.

Tenho amigos gays e, o que tenho visto é que fatores da infância tem sido determinantes nessa opção sexual: mãe superprotetora; mãe dominadora e pai ausente ou passivo; pais que preferiam uma menininha e tiveram um menininho [ou vice-versa] e, acabaram por transparecer essa preferência; abusos sexuais ou psicológicos sofridos; má orientação num momento delicado em que a criança ainda não sabe bem o que é; uma primeira relação sexual traumática; decepções amorosas; mães que costutmavam vestir e/ou tratar seus filhos meninos como se fossem meninas; etc; fatores esses, que de alguma forma, foram causadores de bloqueio.

Por tudo isso, não sou a favor do reconhecimento da união homoafetiva.

À pergunta: "O que você faria se tivesse um filho homossexual?", eu respondo: "Eu o amaria, independente de sua opção sexual, mas, eu seria hipócrita se dissesse que aprovaria tal opção.". Devo lembrar, porém, que o amor não implica necessariamente em aprovação!

Certa vez, no ano de 1992 [ocasião em que eu fazia um curso], eu conheci um jovem rapaz efeminado que descaradamente cantava meus colegas de serviço. Eu e ele nos tornamos amigos e, um dia eu tive a chance de abordar com ele acerca desse tema à luz das Escrituras. Alguns dias depois, eu o presenteei com o livro “Cura para o Homossexualismo” [eu nunca li o livro]. Tendo terminado meu curso, eu perdi o contato com ele. Anos depois, eu o reencontrei na rua. Abraçamo-nos fortemente, alegres pelo reencontro. Ele estava noivo, feliz e, frequentando uma igreja. Após apresentar-me sua noiva, contou-me que gostara tanto do livro que o lera duas vezes seguidas e, que sua mãe também lera o livro e gostara. Eu nunca o julguei, nem o condenei por sua prática homossexual, só mostrei a ele o que dizem as Escrituras e, deixei ele decidi por si próprio.

Numa outra ocasião, quando eu estava trabalhando com um colega de serviço que vive até hoje na prática homossexual, começamos a tratar desse tema à luz das Sagradas Escrituras. Eu e ele sempre tivemos um bom relacionamento e, ele sempre demonstrou profundo respeito por minha pessoa e, sempre me considerou cristã. Naquele dia, eu disse a ele que ele teria que decidi entre crer que Deus é justo ou, crer que ele nascera homossexual, pois, não seria possível ambas afirmativas serem verdadeiras, uma vez que as Sagradas Escrituras deixam claro que os que tais coisas praticam não herdarão o Reino. Após considerar por uns instantes sobre o que eu havia falado, ele concluiu que não nascera homossexual. Relatou-me ter sido abusado por um tio que o bulinara e, o iniciara na prática homossexual, quando ainda era criança.


Eu conheci um rapaz que quando criança sua mãe, desejosa de ter tido uma filhinha, tratou-o de maneira inadequada à sua sexualidade, o que o levou desde cedo a manifestar trejeitos efeminados.

Há quem experimente uma relação homossexual por modismo ou curiosidade e, tendo sentido prazer, acaba por se senti confuso quanto à sua sexualidade, acreditando [a partir daí] ser homossexual, quando na verdade, não o é. Isso, se somado aos fatores já mencionados, torna-o ainda mais propenso à opção pela relação homoafetiva. O fato é que nossa carne gosta de tudo o que dá prazer, ainda que seja a mais repulsiva das orgias [bacanal, bissexualidade, etc].

Por outro lado, percebe-se que em nossos dias, muitos tem se manifestado favoráveis à união homoafetiva por que temem serem taxados de preconceituosos ou caretas se disserem o contrário. Temendo serem rejeitados, adotam posturas e valores com os quais na verdade não concordam. Pelo que pergunto: "Se a grande maioria das pessoas fosse realmente favorável à união homoafetiva, por que então a trata de forma tão pejorativa?"

E, tenho observado que a mídia, as novelas e seriados se fazem valer da força de seus recursos para levarem as pessoas a acreditarem que não podem ter outra opinião senão aquela que tão veementemente defendem [no caso das novelas, por meio de seus personagens]. Mas, isso não é formar opinião, e sim, manipular opinião. Até por que, a opinião para ser formada de forma consciente precisa encontrar espaço e liberdade para que o contrário também possa ser defendido.

Vejam no Youtube o testemunho do missionário Joide Miranda, ex-travesti, liberto da prática homossexual pelo Poder de Deus  http://www.youtube.com/watch?v=kDqPiEA3SPM&feature=related - numa entrevista ao Pr. Silas.

http://www.youtube.com/watch?v=eDzLIehzous - Numa entrevista ao Fantástico que iria ao ar em 26/07, falando a respeito do seu retorno à heterossexualidade e da importância do tratamento psicoterapêutico.

E, conheçam o blog do missionário em http://joidemiranda.wordpress.com/resumo-do-testemunho-palestras-estudos/

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Jeane Kátia dos Santos Silva - é autora do livro: "O Fillho de Deus à luz das Sagradas Escrituras" e, está em busca de uma editora que aposte neste sonho.

O meu livro não é uma auto-biografia! É um livro de cunho teológico e, como o próprio título sugere, trata-se de uma análise do Filho de Deus à luz das Sagradas Escrituras. Tudo o que fiz foi deixar a Bíblia falar por si mesma. Lendo-o, o leitor se sentirá familiarizado com os muitos textos bíblicos que são citados, até por que, o objetivo é mostrar o que sempre esteve lá e, não percebíamos. Acerca dos paradoxos bíblicos eu descobri, que eles, na verdade, funcionam como uma espécie de pedras de um quebra-cabeça, que quando juntadas revelam toda a coerência do relato bíblico... Uma coerência que só pode ser percebida quando se leva em consideração esses paradoxos bíblicos, e não, em detrimento deles".

Conheçam o seguinte blog que eu criei:
http://jeanekatia.spaces.live.com/

E, conheçam também 
http://www.webartigos.com/authors/4623/Jeane-K%E1tia-dos-Santos-Silva - meus artigos no Web Artigos.


Autor: Jeane Kátia dos Santos Silva


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