Responsabilidade Socioambiental e Desenvolvimento Sustentável



Ao almejar o desenvolvimento sustentável, as empresas sabem que não é uma tarefa fácil, mas sim um grande desafio. É necessário trabalhar a gestão do conhecimento, ou seja, os ativos intangíveis, especificamente o desenvolvimento do capital humano, a fim de adquirir mais conhecimento para implementar práticas de gestão que proporcionem desenvolvimento sem prejudicar a natureza e mudança de atitude com relação a estas.

Ao iniciar o processo de implementação de práticas relacionadas à Responsabilidade Socioambiental é inegável a necessidade de se questionar: Quem tem responsabilidade? Quem pode alavancar o desenvolvimento sustentável?A reflexão destas questões resulta na necessidade de inserir o homem no contexto meio ambiente, pois o mesmo pode desenvolver uma política ambientalmente correta e com uma visão de atividades futuras.

O Brasil é referência em responsabilidade socioambiental na América Latina e tem recebido grupos de diversos países da região, interessados em conhecer de perto o que as companhias estão fazendo. Um levantamento feito pela Consultoria Management & Excellence (M&E) coloca o Brasil em destaque em 78 indicadores de sustentabilidade, respeitados mundialmente. O estudo mediu o desempenho de 50 companhias nos quesitos: ética, transparência, responsabilidade social, governança corporativa e sustentabilidade. A Petrobrás liderou o ranking, com nota máxima em quatro das cinco categorias (Rebouças, 2007).

Trabalhar com Responsabilidade Socioambiental gera um grande desafio porque é permeada pela Educação Ambiental, pela política tributária (ICMS ecológico) e pela Agenda 21 que procuram gerar incentivo para o desenvolvimento. Hoje as dimensões do Desenvolvimento Sustentável são abrangentes, porém o primeiro cenário sobre proteção ambiental de forma sustentável surgiu na 1ª Conferência das Nações Unidas. Deve-se pensar que Responsabilidade Socioambiental pode ser gerada em casa, na empresa, na escola, na sociedade, pois assume diversas formas, entre as quais se incluem proteção ambiental, projetos filantrópicos e educacionais, planejamento e equidade nas oportunidades.

Para Becker (1997) o que realmente conta é o comprometimento da sociedade e dos dirigentes organizacionais com as estratégias, as práticas e com a avaliação de resultados para alcançar um patamar superior nas relações de sustentabilidade.

Enfim, para todos os cidadãos, se faz necessário criar uma rede permanente de informações para que conheçam os temas a respeito do meio ambiente, sensibilizando-os para a necessidade de uma mudança de comportamento frente às questões ambientais. Porém, não existe uma receita para trabalhar a preservação do meio ambiente de forma sustentável, depende de cada cidadão, de cada gestor, de diretor, de cada organização. Existem sim boas perspectivas para melhorias da qualidade do meio ambiente, pois várias são as Conferências Mundiais enfocando e desenvolvendo temáticas e alternativas viáveis para a nossa sobrevivência e várias entidades que avaliam, certificam e incentivam as organizações que desenvolvem práticas de Responsabilidade Socioambiental.

Referências:

REBOUÇAS, Lucia. O Brasil é referência na América Latina. Gazeta Mercantil. São Paulo, 2007.

BECKER, D. F. et al. Desenvolvimento Sustentável: Necessidade e/ou Possibilidade? EDUNISC, 1997
Autor: Rúbia Cassiana Paiz


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