PENA DE MORTE AS PECULARIDADES DA SOCIEDADE BRASILEIRA



De fato, ao se falar em pena de morte, nos faz retornar ao passado e refletir que a sociedade tem uma grande sede de justiça e de fazer a justiça com a própria mão, é um tema de grande importância, pois, esse comportamento é fruto de uma sociedade insatisfeita com a justiça secular, trata-se de realização de desejo pessoal e não universal, é uma particularização de cada um.

Ao ler o texto recomendado pelo professor José Carlos, podemos observar que, conforme relata a escritora, "Não é de surpreender que os argumentos sócios-estruturais contra a pena de morte também usem o vocabulário da fala do crime". Vimos que a violência tem crescido em nossos dias, e nada, realmente nada, fazem o Estado e porque não dizer também que a própria sociedade faz questão de uma justiça perversa, devidos os fatos que contribuem para esse pensamento. Fazer justiça no caso da "pena de morte", com as próprias mãos se tornam mais rápido e solucionam o nosso conflito.

Os direitos humanos defendem a "pena de morte", que não é aprovada pelos congressos em nosso país, entretanto estão esquecendo que estão abrindo campo e automaticamente sentenciando os indivíduos em torná-los condenados a morrem aos poucos com tanta injustiça do próprio governo que não dá condições de liberdade para as pessoas, que estão perdendo a cada dia a sua dignidade. É impossível se falar em condenação justa, sacrificando o corpo, sendo que aos poucos estão matando nossos sonhos, nossas famílias, nossas crianças, quando deixam de dar oportunidade de vida para essas pessoas. Isso está gerando uma onda de desrespeito uns para com os outros, porque nem a policia, nem a sociedade, nem os governantes conseguem controlar o desejo interior que o ser humano é dotado desde o seu nascimento, que em se fazer justiça com as próprias mãos, na pancada, no torturar o outro se torna uma justiça particularizada de cada indivíduo.


Autor: MARCIO MENDES


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