Religião e ciência, dois condutores



Religião

Consta no dicionário Aurélio, entre outros significados, o seguinte: "Religião – virtude do homem que presta a Deus o culto que lhe considera devido".

Deus

Para os cristãos, Jesus Cristo conhece verdadeiramente as qualidades e os atributos de Deus. Em sua autoridade no assunto, afirma: "Deus nunca foi visto por alguém. O filho unigênito que está no seio do Pai, esse o fez conhecer".(João, cap. I, v. 18) "Mas hora vem, e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em Espírito e verdade". (João, IV. v. 23 e 24).

Moral

Voltando ao Aurélio temos: "Moral – conjunto das nossas faculdades morais; brio; vergonha; bons costumes; relativo ao domínio espiritual".

A religião, portanto, trata dos aspectos morais do indivíduo. Sendo Deus Espírito, cabe à religião religar o homem às coisas relativas a este domínio.

Ciência

No Aurélio encontramos, entre outras, as seguintes definições para ciência: "Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante à observação, à experiência dos fatos e um método próprio. A soma dos conhecimentos humanos considerados em conjunto. Processo pelo qual o homem se relaciona com a natureza visando a dominação dela em seu próprio benefício."

Fatos

Para os cientistas toda capacitação intelectual é fundamental na busca pelo esclarecimento de todos os fenômenos perceptíveis ou não pelos sentidos, mas relativos aos domínios dos fatos, tendo na metodologia científica o caminho primordial para a concretização deste objetivo.

Intelectualidade

Buscando novamente o dicionário temos: "Intelectualidade – Faculdade de aprender; qualidade ou capacidade de aprender e adaptar-se; destreza mental; capacidade de resolver situações problemáticas". Entre muitas outras definições.

Conclusão

Cabe ao homem escolher qual campo deve ocupar prioritariamente seu tempo e sua vida, o intelectual ou o moral. Porém há aqueles que conseguem dedicar atenção a ambos os campos, até com uma certa igualdade de prioridade. Estes são, sem sombra de dúvidas, os indivíduos mais sensatos, mais equilibrados e socialmente mais justos.

De que adianta a um cientista um enorme amontoado de conhecimentos se ele não tiver interesse em aplicá-lo em benefício das pessoas e do mundo, melhorando o contexto ao qual está inserido, ou seja, a realidade que o cerca?

De que adiantaria a um homem viver na santidade de uma vida contemplativa, sem tomar conhecimento do mundo concreto que permeia sua realidade imediata, afastando-se das possibilidades de ajudar efetivamente as pessoas, a natureza, e a si mesmo, enfim, se não soubesse como trabalhar em benefício da harmonia do ambiente em que vive?

É válido aqui lembrar o velho exemplo da lâmpada elétrica que para acender precisa de dois condutores, porém se um entrar em contato direto com o outro só produzirá o efeito indesejado para a finalidade escolhida, ao passo que cada um, atuando em seu devido lugar e no momento adequado, produzirão em conjunto o benefício da iluminação.

Manoel Brandão Nobilli


Autor: " Valdir Emanoel Colo "


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