A vida em outras galáxias?



Numerosos astrônomos formularam opiniões as mais diversas sobre a existência da vida em outros corpos celestes. Só um estudo profundo do problema da origem da vida sobre a Terra, conduz a uma resposta adequada. A teoria fotoquímica, mais genérica mostra como a vida deve aparecer sobre qualquer planeta onde as condições físico-químicas são favoráveis e que, portanto, deve ser banal no universo.

Este planeta deve ser bastante maciço para reter seus oceanos e uma atmosfera.

Deve esta situado a uma distancia deternada de sua estrela-mãe e possuir uma rotação tal que a água se mantenha líquida, condições que podem se manifestar ao menos um vez para mil sistemas planetários.

A nossa Galáxia é formada de 200bilhões de estrelas e as galáxias existem aos bilhões. Entretanto, a Terra é o único corpo celeste conhecido, quase inteiramente recoberto de água.

Acrescentado ainda que nossa região galáctica é tão pobre em estrelas tipo solar que, num raio de 16 anos-luz, duas estrelas somente, Epsilon Eridani(K2)e Tauceti (G4) sobre 26 estrelas simples, poderiam possuir planetas habitados. O projeto Ozma tem, por isso , um fraca probabilidade de sucesso.

As implicações também que se a vida desaparecer acidentalmente da superfície da terra, o oxigênio atmosférico seria logo fixado na litosfera, os nitratos e os fosfatos amoniacais seriam arrastados para as águas marinhas, a atmosfera torna-se-ria transparente a ultravioleta solar ativo e um novo ciclo de vida renasceria na Terra. A vida só é perpétua no universo de uma maneira estática. Aparecer, evoluir, desaparecer, sobre miríades de planetas, segundo um ciclo de alguns bilhões de anos, limitada em duração por acidentes cósmicos ou pelo efeito de sua própria evolução.

Assim, se resumirmos a historia cósmica do carbono, este elemento único ao qual devemos a vida, vemõ-lo antes de tudo, no estado estrela, sob forma atômica C, depois molecular C3,Cn, e sob forma de poeira cósmica escura. Constitui a seguir o radical CH, que polimerizar em C2h2 e em moléculas mais complexas, que em um proto-planeta incandescente, dá nascimento a carbonetos metálicos que são em seguida decomposto em hidrocarbonetos. Este são por sua vez, transformados em H2O e em CO, que instável à baixa temperatura, dão origem ao CO2 vulcanico. Este é absorvido pela biosfera para gera as macromoléculas orgânicas da matéria viva.

Enfim depois da morte dos organismos calcáreos tão abundantes, é fossilizado em sedimentos marinhos, cal, corais, dolomito e entra parte no ciclo do carbono.

Apesar de existirem bilhões de galáxias e planetas que estão órbita de outras estrelas, seria extremamente improvável encontrar algum que tivesse exatamente as mesmas características para que possa existir vida.


Autor: Alexandre Cesar B. da Cunha


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