NIETZSCHE em um Panorama Geral



Por José Reinaldo F. Martins Filho

Dentre todas as figuras marcantes da contemporaneidade, a relevância de uma se faz indiscutível. Seja pela polêmica erguida em torno de si, seja pela inovação oriunda de seu pensamento, Friedrich Wilhelm Nietzsche é, sem margem de dúvidas, um dos maiores expoentes do século XIX. Alemão, nascido na Prússia – em 1944 -, traz desde o berço, características que se mostrarão impregnadas em toda sua trajetória. Filho de um contexto de classe média baixa e herdeiro de uma longa linhagem de pastores protestantes, o jovem Nietzsche sempre se viu inclinado à carreira estudantil. Incentivado por seus familiares e custeado por amigos de sua família, inicia seus estudos fundamentais, sempre movido por uma enorme sede de conhecer. Nesse período, forte era o desejo de que levasse adiante a linhagem sacerdotal herdada de seus progenitores. Terminados os estudos fundamentais, inaugura seu período de academia, cursando simultaneamente os cursos de filologia, o qual leva à cabo, e teologia, que abandona após ser influenciado pelo ambiente da universidade, em especial pelos professores, que reconheciam nele algo de promissor.

Em sua carreira de filólogo, ao contrário do esperado, não alcança grande popularidade científica, sendo reconhecido pela filologia apenas em seus primeiros escritos como professor da Universidade de Basiléia. Por conseguinte, influenciado pelos escritos de Arthur Schopenhauer, ao mesmo tempo em que alimentava grande apreço pela obra do compositor Richard Wagner, sob o qual depositou toda a esperança de uma possível renovação da cultura artística alemã, dá início à primeira fase de suas produções, marcando o início de uma carreira de cunho crítico-filosófico. No passar dos anos, como suas relações com Wagner se viram destruídas após a constatação da falsa intenção do compositor em pleitear o projeto imaginado e, ao mesmo tempo desiludido com as idéias de Schopenhauer que, segundo alegava, não criara senão elucubrações, prescindindo do aspecto biológico do homem, ou, pelo menos, reduzindo-o ao psicológico, Nietzsche se percebe forçado a abandonar o projeto construído até então, adentrando o que hoje se denomina como sendo sua segunda fase, iniciada pela obra O Nascimento da Tragédia – uma crítica à arte de seu tempo ilustrada pelo confronto com o próprio Wagner; Esse seria o início de uma rica fase de produção textual, tendo como cume sua principal elaboração: Assim falava Zaratustra – na qual, pela primeira vez apresenta o ideal filosófico que empreitara - mesmo que escrito sob os adornos da literatura poética. Constantemente rejeitado pela crítica de seu tempo, a aversão de seus leitores não foi manifesta de forma diferente em Zaratustra, motivo pelo qual publica Para além do Bem e do Mal e, posteriormente, Para a Genealogia da Moral, sempre com o intuito de tornar-se claro e compreensível. Pluralista como era, consegue abordar uma vasta gama de questões, como também, utiliza-se das mais variadas formas literárias, desde a linguagem poética até a rígida argumentação sistêmica.

Tendo no âmbito de suas reflexões fortes críticas à moral, representada nas várias instituições, bem como a Igreja Católica, prega a transvaloração dos antigos arquétipos morais e o resgate do homem em sua natureza plena. Diante disso, como Goethe, resgata a antiga concepção do mundo regido pelo embate entre duas divindades, a saber: o espírito apolíneo – referente ao deus Apolo da mitologia grega, deus da luz e da consciência plena, contrapondo-se ao espírito dionisíaco – que remeta à figura de Dionísio, deus do vinho, dos prazeres e da volúpia. É o mesmo paralelo traçado entre Logos e Eros, sendo que segundo Nietzsche, nos antigos gregos o que havia era o predomínio da vontade, ou seja, do espírito dionisíaco, somente superado após Sócrates e a instituição de uma moral contrária à plena realização do homem. Tal moral se perpetua até os dias atuais, em grande parte assegurada pelos preceitos religiosos. Nos pré-socráticos o homem se relacionava com a vida. Assim, defronte o progressivo distanciamento do homem em relação ao que Nietzsche denomina por "verdadeira humanidade" (Humano demasiado humano), torna-se necessária a eleição de algo capaz de restabelecer tal vínculo, ao que sugere a vontade de potência.

Remetendo-se à filosofia de Schopenhauer, resgata o que ali se denomina por vontade. Entretanto, a vontade de potência, por sua vez, não se equipara ao conceito schopenhaueriano de Vontade. Mesmo que comunguem da mesma concepção de vontade como princípio vital do homem, na prática não se equivalem uma à outra. A vontade em Nietzsche "não se equipara à vontade de viver de Schopenhauer, que critica justamente por reduzir-se a um tipo de realidade psicológico-vital." (Mora, 2001, p.3049) Em Vontade de Potência, Nietzsche se opõe firmemente à toda concepção da vida como "adaptação de condições internas às externas." A vontade é algo biológico, está nas entranhas de todo ser vivo, não unicamente no homem. Para Scarlett Marton, "vida e vontade de potência não são princípios transcendentes: a vida não se acha além dos fenômenos; a vontade de potência não existe fora das forças." (Marton, 1993, p. 65) Desse modo, ao mesmo tempo em que seus argumentos atacam a estrutura moral vigorante, aponta para o fatal equívoco de uma metafísica, centrada em conceitos e definições extra humanos. Segundo Nietzsche, útil seria lançar ao fogo toda a metafísica, por tentar empurrar goela abaixo concepções que longe de tornar conduzir o homem à sua plena realização, o desumanizam.

Como claros exemplos metafísicos estão todos os valores tidos como norte para a convivência social, dentre eles, ocupando o lugar de destaque, encontra-se a própria concepção de Deus. Para alcançar o über-mensch torna-se imprescindível a destruição de tudo o que aponta para além do próprio homem. Segundo Giacóia Júnior, "para Nietzsche, a morte de Deus é uma expressão simbólica do desaparecimento desse horizonte metafísico, baseado na oposição entre aparência e realidade, verdade e falsidade, bem e mal." (Giacóia Júnior, 2000, p. 24) Isso significa que não podemos mais sustentar a crença num conhecimento objetivo, que ultrapasse a particularidade de nossos afetos. Deus é o baluarte de todos os valores, extingui-lo corresponde a declarar a soberania da vontade de potência, única possibilidade de levar o homem além de si mesmo. "Nietzsche é, pois, o filósofo que ousa colocar em questão o valor dos valores. Sua preocupação consiste em trazer à luz as condições históricas das quais emergiram nossos supostos valores absolutos, colocando em dúvida a pretensa sacralidade de sua origem." (Ibidem. p. 25) Para Nietzsche, seguir valores abstratos impostos do exterior para o interior de nós é o mesmo que massacrar nossa própria natureza de seres humanos. O homem não deve ser tomado com vista em uma finalidade. Ao contrário, é ele o meio para tal. Para isso, deve-se guiar pela vontade de potência. A vontade de potência é, desse modo, único fim para que o homem moderno possa ainda criar para além de si mesmo. Somente assim poderá realizar o verdadeiro ímpeto da vida: superar-se a si mesma; romper a camisa de força em que foi encerrada pela civilização ocidental, guiada por valores de autoconservação a qualquer custo. (cfr. Ibidem. p. 59)

Nesse mesmo sentido, intimamente ligada à vontade de potência está a força. Toda força é vontade de potência. Na força torna-se expressa a vontade de viver, de superar-se. Para Marton "a força simplesmente se efetiva, melhor ainda, é um efetivar-se." (Marton, 2008, p. 184) Assim, sendo que na biologia Nietzsche encontra fundamentos para sua argüição acerca da vontade de potência, na Física encontra os subsídios necessários para sua elaboração sobre a força. A força passa a ser medida em quanta. Em certa medida, ao atribuir toda a possibilidade de tornar-se a elementos, unicamente materiais, biológicos ou físicos, Nietzsche tem por objetivo evidenciar o progressivo afastamento da metafísica tradicional. Para Nietzsche, não há nada além da vontade de potência. "Mais próximo da arché dos pré-socráticos que da entelechéia de Aristóteles, o conceito nietzschiano constitui, a meu ver, um dos principais pontos de ruptura em relação à tradição filosófica." (Ibidem. p. 186) Aí está uma das mais profundas marcas deixadas pelo pensamento nietzschiano à filosofia de maneira geral: seu rompimento com a metafísica.

Concomitante à crítica em relação à adoção do espírito apolíneo no desenrolar da história da humanidade, está a crítica nietzscheana ao que ele próprio denomina saturação de história. Nesse conceito, Nietzsche combate a exaltação dos fatos históricos como fonte de equilíbrio do homem. Os fatos, para ele, são sempre teorias, não representando o real em si. Por serem teorias necessitam sempre de intérpretes. Somente as teorias são inteligentes, pois o próprio teórico já é seu intérprete. A história se mostra insegura, ao mesmo tempo em que o poder por ela confiado não garante ao homem a estabilidade necessária para sua auto-superação. Não crendo em si mesmo e depositando sua confiança no exterior a si, na história, o homem será facilmente enganado pelo existente, nem sempre expresso pelo fato. Por isso, para Nietzsche, torna-se imprescindível reconhecer quais são as três atitudes mais comuns dos homens frente à história. Diante da história monumental estão aqueles que procuram no passado modelos para erigirem seu comportamento; mestres capazes de saciar suas expectativas daquilo que não possuem e pretendem alcançar. De outro lado, na história antiquária, estão os que compreendem o passado de sua própria cotidianidade, por exemplo, o passado de sua cidade, como fundamentos de sua vida presente, não permitindo que hajam mudanças em sua estrutura de viver. Por fim, existem os homens, que como Nietzsche, optam por pertencer à história crítica, onde o historiador olha para o passado sempre com a intenção do juiz; julgando-a pode abater todos os obstáculos para a realização de seus próprios valores. Essa, enfim, é a atitude esperada daquele que pretende alcançar a plena realização de sua humanidade.

Por conseguinte, o crítico olhar sobre a história aponta, segundo Nietzsche, para a necessidade de uma nova guinada na concepção de valores. Como fora mencionado, a permanência do espírito apolíneo como tônica da concepção moral de sua época foi o que impossibilitou o avanço do homem rumo à sua plena realização; à conquista de sua potência. Diante disso, torna-se indispensável a implosão de tudo o que possacorroborar na manutenção de uma moralidade conservadora e dominante. Como se viu, a eleição da Igreja como centro de toda a argumentação moral não acontece por acaso. Somente uma figura seria capaz de representar em si a concentração de todos os valores, a saber: a do próprio Deus. Ao se remeter às palavras de Hegel e decretar a morte de Deus, pela boca do louco de A gaia ciência, Nietzsche não mais faz senão decretar, de igual modo, a ausência e a derrocada de toda uma estrutura baseada nos antigos valores morais. Pela primeira vez na história da humanidade o homem é condenado à solidão diante de sua existência. Nada que o transcenda pode agora se remeter a ele. Em breves palavras, Deus morreu. Contudo, qual o real motivo de sua eleição? Vindo de família protestante-conservadora, nada podia melhor representar para Nietzsche o fardo de uma imposição moral. Deus é, tão somente, o representante da própria opressão vivida pelo pensador diante de seus problemas familiares. A morte de Deus é a liberação do homem. Todo aquele que nascer após tal declaração – Deus morreu! – pertencerá a uma hierarquia de seres superiores, livres rumo à concretização de seu estado de über-mensch. Tudo o que é exterior, transcendental ou teleológico torna-se extirpado, cedendo lugar à dura nudez do homem biológico.

Fruto do processo de reestruturação social está a crítica nietzscheana ao cristianismo, maior expressão da dominação moral instaurada sobre o homem. Pode-se afirmar que tal argumentação representa o ponto fulcral de toda sua filosofia. Nenhuma crítica à moral alcançaria plenamente seus objetivos senão aquela capaz de derrubar, num só golpe, os alicerces sobre os quais era solidificada. Destruindo a moralidade, obrigatoriamente destrói-se seu maior sustentáculo: o cristianismo. Segundo Giacóia Júnior, para Nietzsche, "o cristianismo – em sua associação com o platonismo – constitui a matriz de onde procedem todos os valores cardeais da civilização européia." E continua, "se a condição atual de nossa cultura é marcada pelo niilismo, a possibilidade de sua redenção seria vislumbrada a partir de uma inversão dos valores fundamentais da mesma cultura." (Giacóia Júnior, 2000, p. 67) Por sinal, essa era a tarefa de O Anticristo. Para tanto, Nietzsche se vê forçado a concentrar o foco de sua argüição em uma constante crítica ao cristianismo, a seu ver, maior forma de dominação humana. A perversão de um animal acontece quando esse se vê submetido a tudo aquilo que lhe é nocivo. Afinal, o que faz o cristianismo senão defender tudo aquilo que é nocivo ao homem? (cfr. Reale, 1991, 432) No cristianismo, tudo o que é fraco, baixo ou digno de compaixão, é apresentado como verdadeiro valor. Tosca mentira que, para Nietzsche, torna-se o maior obstáculo para o desenvolvimento do homem superior. O que pode haver de errado em seguir aquilo que lhe é natural?! Como se pode negar os instintos, sendo que a razão é o maior deles? Piores são aqueles que alimentam tamanha corrupção. Os padres, coitados, além de impedirem a realização de outrem, nunca alcançam a sua plena. Reale, citando Nietzsche diz que "a Igreja cristã não deixou nada intacto em sua perversão: ela fez de cada valor um desvalor, de cada verdade uma mentira, de toda honestidade uma abjeção da alma." (p. 433) A coragem para tal revolução não é algo desprovido de conseqüências; o que para Nietzsche não foi diferente. Pode-se dizer que no seu caso o preço a ser pago lhe custou além do esperado. Apesar de tudo, não eram desconhecidos os mares que penetrava: "conheço minha sina. Um dia, meu nome será ligado à lembrança de algo tremendo – de uma crise como jamais houve na Terra, da mais profunda colisão de consciência, de uma decisão conjurada contra tudo o que não foi acreditado, santificado, querido. Eu não sou um homem, sou dinamite." (Ecce Homo; p. 109)

Outra vez opondo-se ao espírito de sua época e, ao mesmo tempo, resgatando a clássica concepção grega de krónos – como a sucessão circular dos fatos-, está a doutrina nietzscheana do eterno retorno. "Somente quando o sofrimento não for mais vivido como uma objeção contra a vida e um motivo para condená-la é que o homem poderá superar seu desejo de um além metafísico e seu rancor contra a passagem do tempo." (Giacóia Júnior, 2000, p. 59-60) Nisso consiste o ensinamento do eterno retorno do mesmo. Contrapondo-se à dialética hegeliana, o eterno retorno, em Nietzsche, não proporciona a possibilidade de uma teleologia, finalidade ou sentido, para o qual se objetive o decorrer da existência humana. Tal ausência é fator determinante no rumo da história pessoal do autor. Não se trata de mera aceitação resignada dos acontecimentos do destino, mas de afirmação incondicional, que aceita e bendiz cada instante vivido. Por meio desse fenômeno o homem deve aprender a atribuir ao instante o caráter de eternidade. Assim, ao contrário do que fora defendido por Baruch de Spinoza, aonde o conhecimento verdadeiro conduzia ao amor a Deus, ou seja, à eternidade, em Nietzsche, a teoria do eterno retorno é o que torna possível a doutrina do amor fati ­– amor do destino. O exercer do amor fati deve-se à consciência da vida como um eterno retorno.

Como se evidenciara no decorrer de sua vida, em especial em sua trajetória de filósofo, Nietzsche nunca alcançou boa recepção por parte de seus leitores. Mesmo em Also sprasch Zaratustra, obra considerada, por ele mesmo, como núcleo de seu pensamento filosófico, desconheceu a experiência do bom grado por parte de seus receptores – fato que se exprime pelas dificuldades enfrentadas em sua publicação. Acometido pelo incessante desejo de compreensão, não pôde se contentar em expor seu pensamento numa única obra, motivo pelo qual chega à publicação de Jenseits von Gute und Böse e, posteriormente, Zur Genialogie der Moral. Uma após a outra, tratam de exemplificar, de modo mais claro possível, os conceitos centrais apresentados em Zaratustra.Tornando-se posteriormente a obra referencial para o estudo do pensamento nietzscheano, Zur Genialogie der Moral tem como pano de fundo apresentar a gênese histórica de toda a estrutura moral vigorante. A genealogia nietzscheana não se contenta, porém, com uma abordagem histórica dos sentimentos e conceitos morais. A gênese histórica é tarefa preparatória para uma questão mais incisiva, mais radical: aquela que se pergunta pelo próprio valor dos valores e avaliações da moral tradicional. (Cfr. Giacóia Júnior, 2000, p. 63) Trata-se, muito além, de uma acirrada crítica aos vários setores do conhecimento, a saber: o positivismo, o historicismo, a metafísica, o utilitarismo cientificista. Como afirma Giacóia Júnior, todas as suas teses são apresentadas como numa arena de combate, onde o embate entre diferentes posições torna-se a possibilidade de subtraírem os frutos. Onde se fundam os valores? Donde surgiram? Seriam eles falsas concepções, impostas por uma mentalidade opressora e dominante? São questões como essas que tornam Zur Genialogie der Moral uma obra, ainda hoje, tão em voga nos debates acadêmicos, o que torna Nietzsche, sem margens de dúvida, um dos maiores precursores e expoentes do pensamento contemporâneo. Morre no ano de 1900, após viver onze anos sob os cuidados de sua família, acometido pela loucura. O maior crítico da razão, por trágicas conseqüências do destino, acaba por perdê-la.

Bibliografia

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3.GIACÓIA JÚNIOR, Oswaldo. Nietzsche. São Paulo: Publifolha, 2000. – (Folha explica)

4._______________. Nietzsche: Para a Genealogia da Moral. São Paulo: Scipione, 2001. – (Série Reencontro Filosofia)

5.MARTON, Scarlett. Nietzsche. In.: Os Filósofos: Clássicos da filosofia, v. II: de Kant a Poper. Pecoraro (org.). Petrópolis, RJ: Vozes; Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2008. – vários autores.

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7.MORA, J. Ferrater. Dicionário de Filosofia: Qz – tomo IV. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

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9._________________ O Anticristo. Título original: Der Antichrist. Trad. Mário Perniola. Rio de Janeiro: Clássicos econômicos Newton, 1996.

10._________________ Para a Genealogia da Moral. Título original: Zur Genialogie der Moral. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Editora Escala, 2000.

11._________________ Assim falava Zaratustra. Título original: Also sprasch Zaratustra. Trad. Alex Marins. São Paulo: Martin Claret, 2006.

12._________________ Sobre a verdade e mentira. Título original: Über Warheit und Lüge im aussermoralischen. Org. e trad. Fernando Moraes Barros. São Paulo: Hedra, 2007.

13._________________ Além do Bem e do Mal. Título original: Jenseits von Gute und Böse. Trad. Mário Ferreira dos Santos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

14.REALE, Giovanni/ANTISSERI, Dario. História da Filosofia, vol. III. São Paulo: Paulus, 1991; págs. 420 a 437.




Autor: José Reinaldo Felipe Martins Filho


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