O RIO (soneto)
uma fonte minúscula e infecunda.
Vai, solícita, a líquida corrente,
tomando vulto, e ao solo inculto inunda.
Segue. A um outro se irmana lá na frente.
Então, fortíssimo, ao passar, fecunda
o pasto seco, a mórbida semente
e a improdutiva terra que o circunda.
Mas a poluição, que o homem semeia,
ataca as densas águas, anda, corre,
sem se preocupar com a vida alheia.
Ninguém lhe escuta a voz nem o socorre
na ingratidão terrível que o rodeia
e, logo, o velho e grande rio morre!
Autor: Antônio Manoel ALVES RANGEL
Artigos Relacionados
Vejam Nossa Terra?
Matas Verdes
Solidão (poesia)
O Significado Da Química E Cidadania
Poluição Atmosférica
Poluição Dos Solos
Onde Tem Bruxas Tem Fadas