Postura Docente



Para Luiz Carlos de Menezes (revista Escola Junho/Julho 2009, p.114): “No corpo docente de uma escola, há diferentes gêneros, preferências, estilos e situações de vida, mas nem todo comportamento é compatível com a função docente”. A partir do momento que nos propomos formar futuras gerações, gerar conhecimento e inovação e contribuir para o aperfeiçoamento da humanidade, nos deparamos muitas vezes, com relações que se movimentam em sentidos adversos, fragilizando assim, a harmonia do coletivo e, muitas vezes, o sucesso esperado para o resultado final, seja este em prazos imediatos ou futuros. De um lado a educação em tempos de rede, a informação instantânea e as conquistas sociais. Em outro instante, um contingente humano buscando administrar conflitos que surgem a todo instante – até pode parecer incoerente, porém, tais situações mostram-se reais e merecedoras de melhorias. No universo escolar, podemos analisar atitudes levando em consideração posturas adotadas por professores, alunos, pais e comunidade em geral e considerar até natural essa movimentação em múltiplos sentidos buscando diferentes resultados, porém, o que deixa de ser aceitável e precisa ser abolido imediatamente nas organizações públicas ou privadas, são posturas desprovidas da verdade, da ética e do respeito ao coletivo, rotuladas como sendo ações que priorizam a transparência e a autenticidade – enfim a incoerência totalmente dispensável para quem precisa buscar soluções positivas e capazes de alterar realidades. Como então administrar intempéries diárias frutos da convivência humana? Acredito que a resposta esteja na real essência das intenções, pois ao mostrarem-se desacompanhadas de interesses unicamente pessoais, tendem apresentar resultados mais eficazes para um contexto feliz, harmônico e vitorioso – o que seria o ideal. Por fim, anseio pelo instante em que os docentes percebam sua força coletiva buscando soluções para a categoria, como por exemplo, melhorias nas ações pedagógicas, formação e treinamento, material didático de qualidade, alternativas para melhoria dos processos, entre várias outras. Mais do que discursos, se dizer docente é ter atitudes e dar bons exemplos – acredito não ser impossível.


Autor: Marcelo Tavares


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