A RAPOSA E A OVELHA



A Ovelha e a Raposa

         Sempre que a Raposa avistava a vizinha Ovelha esfregava as mãos e caprichava nos pedidos. Sabia da amizade que ela mantinha com as Patas. Freava a Ovelha na pressa do caminho, inventava uma cara de choro:

         _Ovelha, lá vem o frio! Você, graças a Deus, tem a lã, que aquece. Eu, veja só, apenas uma casa velha cheia de buracos.

         _Tens que tampá-los para evitar o inverno.

         _Sim! Bem que me podias trazer aquelas pedrinhas brancas que as patas guardam nos ninhos. São para elas mero enfeite. Para mim, uma necessidade. Eu as usaria para fechar as fendas da casa velha.

         _Aquelas pedras quentinhas?

         _Sim! Eu posso, também, forrar meu travesseiro.

         E a Ovelha trazia cestas e mais cestas de ovos para ‘aquecer’ a Raposa.

 

MORAL: O ingênuo alimenta o malandro.


Autor: Ricardo Souza Rabelo


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