REVOLUÇÕES NA AMÉRICA LATINA



Dhiogo José Caetano

Angra Cardoso

Acadêmicos da UEG-Unidade Estadual de Goiás

Palavras-Chave: Domínio, Política, Chile, Populismo, Revoluções, América, Lutas.

Podemos perceber que tanto na revolução Cubana quanto da Nicarágua, houve uma participação muito grande da camada popular, aliás, foram elas que impulsionaram as revoluções.

Na revolução Cubana vemos que a população estava descontente com o governo de Fulgêncio Batista, pois ele dava mais importância à classe burguesa; a elite, deixando de lado os pobres, não se preocupando como estava a situação deles, por isso vai haver uma revolta contra o governo dele, tendo a frente dessa revolta Cubana Fidel Castro e Che Guevara que eram socialistas.

Fidel e Che vão liderar o grupo composto pelas camadas populares para tirar do poder Fulgêncio, pois Cuba também estava sendo dominada pelos Estados Unidos, não era só Fulgêncio quem comandava os pais, por isso eles vão lutar pelos direitos e ganhar cada vez adeptos nessa revolução. Eles vão fazer as manifestações contra o governo através das rádios; nas ruas, nos pequenos vilarejos, onde vão ganhar força e conseguir tirar do poder Fulgêncio.

Com a derrota de Fulgêncio, Fidel assume o poder em Cuba reestruturando o país, fazendo uma reforma agrária em todo o território cubano. Os Estados Unidos reagiram a essa conquista de Fidel e o que ele fez com Cuba, eles pararam de exportar para Cuba, havendo um bloqueio econômico, mas apesar disso Cuba sobreviveu e prosperou.

Na revolução da Nicarágua percebemos essa grande concentração da camada popular lutando pelos seus direitos.

Vemos que o movimento Sandista a primeiro momento vai ser composto pelo povo que estava descontente da forma imperialista que o governo de Sómoza governava o pai. Podemos perceber que tanto em Cuba quanto Nicarágua havia presença do imperialismo imposto pelos Estados Unidos, eles queriam dominar Nicarágua pelo fato de estar localizada no centro da América Latina, onde há dois grandes lagos de acesso ao mar, com isso facilitaria abrir portos e futuramente exportação para outros países.

Nicarágua estava praticamente dominada pelo imperialismo, já estava sendo considerada uma colônia dos Estados Unidos, tudo que eles produziam ia para os EUA, a partir daí grupos vão se revoltar com a forma de governo de Sómoza e criar o grupo FSLN (Força Sandinista de Liberação Nacional) comandada pelo Sandino.

Esse grupo vai enfrentar exercito de Sómoza, a principio eles vão perder, ainda mais depois da morte de Augusto Sandino, líder deles. Esse grupo vai permanecer um tempo parado, mas logo vai formar o grupo Sandista, líder deles. No entanto tal grupo este grupo vai permanecer um tempo parado, mas logo vão formar o grupo Sandista novamente, mas agora como o apoio das classes dominantes, pois até eles agora vão sentir essa presença do Imperialismo no país.

O movimento Sandista ganha força e consegue tirar do poder Sómoza e se instala o governo Sandista no poder, que vai procurar ajudar as classes menos desfavorecidas, mas sem deixar de lado a classe dominante.

Portanto percebe-se que nós textos da revolução Cubana e de Nicarágua, as camadas populares são eles que precisam mais de ajuda do governo e como não consegui são levados a fazer essas manifestações em busca dos seus direitos, arrastando consigo multidões de pessoas. Outro fator que podemos perceber que o dois países eram governados por um governo Imperialista e quem estava por trás era os Estados Unidos, por isso o povo se revolta mais, sendo dominados por outro país gerando as revoluções nos países. Notamos até hoje essa concentração da participação popular nos movimentos como: MST (os sem terras, aqui no Brasil) e o Movimento Zapatista (no México) que lutam pelos seus direitos perante o governo.

O POPULISMO

O que podemos perceber a partir do texto de Francisca Rafaela Parga, que o populismo não foi uma política exclusiva da América Latina; pois outras potencias como Rússia e Estados Unidos foi implantado tal ideal.

No entanto podemos ver que tal fenômeno tornou-se primordial nos territórios Latinos Americanos, se concretizando em vários países, apresentando vários traços em comum, mas com suas particularidades.

Quando trabalhamos o populismo, não podemos deixar de refletir a participação das camadas populares, as quais o discurso dos líderes populistas se direcionava. Assim fica visível a extraordinária, presença de pessoas que se destacaram com seu poder de discurso.

A identificação do povo pelo discurso, é relacionada com o fato de muitos pertencerem ao mesmo meio social; exemplo disto é Evita Perón, uma jovem pobre e humilde, de classe baixa que conseguiu tornam-se a santa dos argentinos; através da sua figura carismática e discursiva, que mudou o percurso da política da Argentina.

O movimento peronista ajudou no fortalecimento dessas camadas populares, que se reuniram, com os pobres e as classes trabalhadoras na busca de reivindicações para a melhoria das condições de vida.

Em meio este processo de lutas dos argentinos, podemos ver claramente a figura emblemática do caudilhismo, em uma versão feminina e discursiva como é vista Evita Perón.

No entanto e notável a intensa intervenção estatal nas relações econômicas e sociais, um política contra o imperialismo econômica, que remete na formação da indústria e o fortalecimento das instituições coorporativas, como sindicatos de trabalhadores e etc.

Portanto fica claro que o populismo foi uma união das classes trabalhadoras e o capital, em um contexto de mudanças nas relações de produção especialmente em alguns países como a Argentina e outras diversas regiões da América Latina; que colocar protagonistas que busca melhoria nas conduções de vida, mas demonstravam o espírito de nacionalidade, patriotismo, com um desejo de liberdade, rompimento com as forças opressoras existentes.


Autor: DHIOGO JOSÉ CAETANO


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