A Dificuldade de se Trabalhar a História da África nas Escolas



Professor: Marcos Ribeiro da Silva

RESUMO: Trabalho realizado com o objetivo de analisar as dificuldades de se trabalhar a História da África nas escolas. Na realidade o que tem se observado é que muitos educadores nao estao preparados para lidar com certas situações que a aprovação da lei 10639/03, onde tornou obrigatório o ensino da História da África e dos afro descendentes, gerando nos meios escolares e acadêmicos algumas inquietações e muitas dúvidas. Principalmente na questao de ensinar como? Se não conhecemos? Para além das interrogações, a lei revela algo que os especialistas em História da África vêm alertando há certo tempo: "esquecemos" de estudar o Continente africano. A partir dessas constatações, dessa forma é que esse trabalho tem por objetivo maior analisar a forma como a História da África e os africanos foram representados em um dos poucos livros didáticos de História elaborados no país que abordam a África com um capítulo específico. As muitas críticas e curtos elogios devem ser entendidos não como desconsideração ao trabalho do autor, mas como um alerta: devemos voltar nossos olhares para a África, pela sua relevância incontestável como palco das ações humanas e pelas profundas relações que guardamos com aquele Continente por meio do mundo chamado Atlântico. Palavras-chave: Historiografia africana; dificuldades-livro didático

A História da África e o livro didático

O que sabemos sobre a África? Talvez as respostas sofram algumas variações, na densidade e na substância de conteúdo, dependendo para quem ou onde a pergunta seja proferida. Acredito, no entanto, que o silêncio ou as lembranças e imagens marcadas por estereótipos preconceituosos vão se tornar ponto comum na fala daqueles que se interessar a formular alguma resposta. Hoje temos a disciplina História da África nos cursos de História, mas em tempos atrás não existia, mesmo tendo a historia da África em nossa grade curricular ainda sentimos dificuldade,o grave de tudo é que as escolas não possuem o material necessário como, por exemplo, livros, DVD que tratam a respeito da questão. Mas vamos analisar o que acontece com um mundo africano, a agonia, da AIDS que se alastra, da fome que esmaga, das etnias que se enfrenta com grande violência etc.

Enquanto historiador, acredito que os livros didáticos e a própria historia nos mostram somente o lado sacrificoso do negro, deixando de lado as suas culturas e origens, onde são nossas próprias origens.Percebe-se que para nós historiadores ainda falta muito para chegar ao objetivo esperado, apesar de sabermosda aprovação da lei 10639/03, esta que se tornou obrigatório o ensino da História da África e dos afros descendentes, mas o que esta acontecendo com as escolas? Essa lei esta sendo estudada e analisada por todos os educadores? Ou simplesmente existe por existir ? Devemos buscar compreensão e análise da humanidade em sua trajetória no tempo.

Isto não pode ocorrer apenas por obrigação porque a grade curricular cobra, mas sim para entendermos mais o lado bom da África, poder de contar histórias, voltar ao passado, buscar essa origem, que é origem de todos nós. Passado esse que comunica o presente, o presente dialoga com o passado. Só assim nossa árdua função se recobre de significados e de sentidos. Fazendo com que nossos educando sintam importante perante essa cultura tão riquíssima. Que é a História da África. Portanto temos que estudar essa lei da mesma forma que fazemos com outros temas da história; devemos conhecer essa África que mostram somente o seu lado negativo, temos que mostrar esse lado bom de sua existência. Devemos conhecer a África para, não apenas dar notícias aos alunos, mas internalizá-la neles.

Referencias:

AQUINO, Rubens Santos Leão de; FRANCO, Denize de Azevedo; LOPES, Oscar Guilherme Pahl Campos Lopes; Livro:Historia das Sociedades: Das Sociedades Primitivas as Sociedades Medievais por: Trabalho de Pós : ED. AO LIVRO TECNICO 18 ed. 1985 – CIP -BRASIL – Catalogação na fonte sindical nacional dos editores de livros. RJ.

DECRAENE. Philipe. O pan africanismo. Difusão Européia do Livro.

Os congressos e conferênciaspan-africanos. O nacionalismo, as particularidades tribais e as relações dos paises africanos com as grandes potenciam.


Autor: Marcos Ribeiro da Silva


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