O ENSINO DE HISTÓRIA NA SALA DE AULA UMA VISÃO IDEALIZADORA E TRANSFORMADORA DA ATUALIDADE



Elza Nadai e Circe Bittencourt

DHIOGO JOSÉ CAETANO

GRADUANDO DA UEG-UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

Palavras-Chave: História, Educação, Atualidade, Aula, Professor, Idealização,

Ensino, Visão e transformação.

Podemos ver no texto que a história de outros povos era passada através dos dirigentes, que relatavam em suas viagem como era a cultura de outros povos.

No texto cita a carta de Pero Vaz de Caminha, os relatos dele sobre os índios encontrados aqui na América Latina, colocando eles como povos selvagens e sem cultura, que praticavam antropofagia, que não havia uma organização social entre eles. Não só Pero Vaz que vai fazer essa observação, mais outros autores também vão fazer esse julgamento da sociedade indígena.

Com o passar do tempo vai mudar essa visão sobre o índio, tirando a ideia de que eles não praticavam a antropofagia, que tinham sim uma cultura, uma organização social, só que diferente da cultura Européia, pois naquela época o modelo de civilização era da Europa.

O autor Vanhagem vem discutir essa ideia de criação da nação idealizada, pois para ele quem constitui uma nação são os homens livres, da raça branca, que age mais como um cidadão, tirando o negro dessa constituição de nação, pois a escravidão para ele foi um "erro histórico", o negro não tem essa capacidade de formar uma nação. Com isso vemos que o ideal de nação para ele é aquele feito por brancos, que lutam por algo na sociedade, como os holandeses que expulsa os portugueses de suas terras, mostrando que eles estão lutando por sua sociedade, por uma nação.

Vemos que nos livros didáticos os negros e os índios são colocados como bárbaros, sem cultura, que com a colonização os colonizadores ajudaram esses povos a terem uma cultura; introduzindo a religião católica, pois eles cultuavam outros deuses, outras religiões que eram consideradas pelos europeus. Mas na verdade essa colonização não trouxe beneficio para eles, pois eles foram expulsos de suas terras, tirando todos seus direitos. Os livros didáticos não mostram o outro lado da colonização, ele mostra as partes de conquistas, dos momentos grandiosos e gloriosos, a miscigenação que houve depois do contato como o negro e o índio o período de escravidão.

É possível ver a influência dos marxistas na história, através de suas correntes teóricas que levou a sociedade a refletir os espaços existentes a sua volta, algo que permaneceu ao longo dos séculos. Vemos a presença do ensino positivista e tecnicista que visa um ensino objetivo, direto de formação rápida de pessoas que se preparam para as demandas dos mercados de trabalhos.

Portanto na atualidade poucas mudanças ocorreram, pois cada vez mais as pessoas se preparam para a competição e qualificação das demandas existente de trabalho, buscando o capital, fator primordial da realidade social, política e economia da nossa sociedade.

Na atualidade podemos notar que a escola é um meio de construção de identidades sociais, que se destina ao propósito de colocar os valores principais de uma sociedade em ênfase. No entanto notamos dificuldades na implantação de tais ideias nas escolas; pois não percebemos o desejo dos alunos na busca da concretização dos valores nacionais.

Assim fica claro á importância da história, nas transferências de informações, um fator primordial no desenvolvimento da sociedade, que consegui se orientar através de dados políticos, sociais e religiosos, um estudo de comportamentos do passado, os quais são reflexos na vida cotidiana.

O ensino de história é favorável para construção de uma sociedade crítica e construtiva, que consegui identificar as rupturas e quebra de paradigmas, no processo de desenvolvimento da sua nacionalidade, do meio social onde vive, de fatos que devem ser considerados relevantes na manutenção da ordem de grupo social. A partir deste fato notamos a importância da história como algo de grande valor na transformação do espaço cultural.

Em meio à construção histórica o historiador tem o papel de transferir e fixar as identidades, através de métodos pedagógicos e didáticos; tornando-se essenciais na formação de indivíduos que no mínimo tem a noção de cidadania; tendo a consciência dos seus deveres e direitos os quais posteriormente contribuíram para a identificação de sua pátria ou nação que por ventura permanece como reflexo através dos tempos.

Porém o tempo não é algo fundamental, neste processo, assim vemos que não precisamos preocupar com os espaços cronológicos o colocando em exagero, como algo vital na história que está presente na sua evolução e construção de uma identidade permanente.

Portanto é visível que os marcos históricos, e as metamorfoses que as sociedades sofreram ao longo dos séculos; é algo fundamental na construção e formulação da nossa nação, do estado e da educação escolar presente na atualidade.


Autor: DHIOGO JOSÉ CAETANO


Artigos Relacionados


Educação Física Escolar

A Ética Docente Como Influência No Ensino – Aprendizagem De Crianças Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental

O Resgate E A ValorizaÇÃo Da ContaÇÃo De HistÓria

Grande Índio

O Brincar Na Educação Infantil

Educação Física E Qualidade De Vida

Para O Dia Das MÃes - Ser MÃe