Departamento De Vendedores Birutas



  Comprei um iPod genérico e, por Tesla, não existe nada mais inconveniente do que um iPod genérico. Ipod genérico ou Ipobre é como chamamos aqueles aparelhos que parecem iPods mas são bem mais baratos, em compensação bem mais precários. Mas como não tenho muita grana, comprei um desses mesmo. Eu gostava do meu mp3 player clássico pequenininho com bateria de lítio, só que desses não se acha mais nas lojas. O aparelho que comprei veio acompanhando de um fone de ouvido terrivelmente limitado na área de som. O aparelho que comprei é idiota! Sim, idiota! Sabe por quê? É que enquanto ele carrega, a telinha de lcd fica ligada também. Que-bi-za-rro! Enquanto carrega ele gasta energia ao mesmo tempo. É como se um vendedor de cigarros fumasse um maço cada vez que vendesse dois.

 E toda essa incumbência me fez lembrar das minhas poucas aventuras em lojas de departamentos. Acho que os vendedores deveriam saber pelo menos um pouco sobre os produtos que vendem. Quando fui comprar o Note Book, um cara me dizia coisas que ele não sabia direito. O cara ia lendo as especificações que estavam escritas no folheto em cima do computador. Ler, eu consigo ler, eu só queria perguntar se ele tinha o mesmo daquele só que com Linux em vez de Windows. Mas o cara não me escutava. O pior é a vontade de rir que deve ser contida quando o vendedor diz que o Note Book vem com “virilés”. Tá certo que ele quisesse ser nacionalista e usar termos brasileiros, mas o w não tem som de v na língua portuguesa. O certo seria “uirilés”. Tudo bem isso passou, sai da loja quase corrido pelo preço acima do normal.

  Quando fui comprar o celular que foi difícil. O vendedor até sabia o que estava vendendo, mas falava demais. Eu estava lá com o dinheiro e com a certeza do celular que eu queria comprar, mas o vendedor insistia em querer me mostrar que o celular conseguia tocar músicas em mp3. Tá certo que ele quisesse mostrar a potência – que não era tanta –, do celular... mas bem que ele poderia ter colocado uma música boa de se ouvir e não aquela melação de cueca terrível.

  Bem, eu não sou muito de frequentar esse tipo de loja, então não tenho tantas histórias para contar. A que eu mais gostei foi num free shop em Rivera. Escolhi a câmera e me cobraram rapidamente antes que eu perguntasse pela garantia. Eu não ia perguntar mesmo, sei que que lá “la garantia soy yo”!
Não costumo pegar as garantias, não valem muito a pena. Se estragar uma peça no seu computador, dá pra trocá-la por uma mais atualizada. Os aparelhos como os mp3 players, quando param de funcionar, e não é por causa de danos físicos, é só deixar desligado por uma semana e depois, quando ligar, ele estará funcionando novamente. Claro que existe uma probabilidade dele não voltar a funcionar. Se isso acontecer e você não tiver a garantia dele, estará muito furioso.
Era isso. Adios!


Autor: Bruno Vargas


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