Uma proposta de avaliação



No início e no correr do ano letivo existe uma grande expectativa quanto às notas, afinal são números que aprovam ou desaprovam, em outros termos: qualificam ou não os alunos, rotulam, mas como dar notas que realmente reflitam o real desenvolvimento dos alunos, sendo que muitas vezes presenciamos o desabrochar nos últimos instantes do ano letivo? De volta a questão da avaliação.

Os sistemas de ensino exigem que sejam atribuídos valores a todo bimestre, mas como vimos nossas avaliações são deficientes e somos cobrados constantemente por estes números, sabemos que o ideal seria avaliar através de acompanhamento cada um de nossos alunos, porem como fazer isso se nossos horários são apertados e nossas jornadas de trabalho sufocantes, entra então a questão da confiança.

Acredito que devemos todos acreditar em nossos alunos até o ultimo instante do universo do ano letivo porque mesmo no crepúsculo do exame final ele ainda pode desabrochar, mas como este aluno vai progredir se a cada bimestre ele é tachado pelas notas de incompetente, relapso ou qualquer outro adjetivo usado para atestar sua incapacidade através dos números, não aceitamos más sabemos que no final das contas temos uma parcela significativa de culpa pela nota que o aluno tirou, e quanto menor esta, mais desestimulado o aluno fica, gerando um circulo vicioso, então por que não “conceder” a este aluno “ruim” um mínimo necessário para  aprovação em cada bimestre, esperando desta forma o desabrochar deste aluno até o ultimo instante, e só então e caso ele não progrida nos conformes da legislação envia-lo para o exame final.

Acredito que desta forma a “consagração” como inapto ocorreria apenas no ultimo dia de aula e não seria cumulativa desestimulando o aluno desde os primeiro dias.


Autor: Wolney Blosfeld


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