Caminhada para viver melhor



Você já teve alguma decepção? Momentos de dissabores? Já sentiu a dor da traição? Sobreviveu, não foi? A questão, porém, não é se vamos superar a dor, mas como evitá-la ou minimizá-la. Tudo vai depender de como lidamos com a situação.

Não raro, diante de infortúitos, nos transformamos em pessoas de “coração de pedra”, e remoemos cada momento de infelicidade. Daí, a nossa indiferença, amargura, intolerância com tudo e todos. Acabamos nos tornando uma “ilha abandonada” no meio do oceano, cercada de rochas, para impedir que qualquer embarcação tente atracar. Afinal de contas, nelas poderão vir outros traidores dispostos a tudo para apossar-se do pouco que restou.

Sem “visitantes” o nosso coração se esfria, não temos a quem apoiar e nem com quem contar para suportar nossos tropeços. A vida fica sem significado e a amargura toma conta do “nosso mundo”. Mas, por que coisas assim acontecem? Afinal de contas, os melhores ensinamentos apontam que devemos ser amigos, benevolentes e solidários com os problemas alheios?

Uma das razões é que nem sempre aprendemos a viver como deveríamos. O mesmo pai que comparece aos encontros religiosos prometendo fidelidade, amor, compaixão, compreensão, bondade... Embriaga-se, espanca os filhos, agride a mulher, comete adultério e até delitos mais graves.

É como se ler, falar ou pregar os bons ensinamentos religiosos “obrigassem” aos outros e isentasse a si da necessidade de praticar o que diz. Às vezes, confundimos os bons ensinamentos dos livros sagrados com os que recomendam o seu conteúdo.
Aquele que é ofendido pelos que pregam o bem, não deve negar a existência dele e sim reconhecer a incapacidade do orador.

Daí, diante de momentos críticos, não devemos ignorar ou colocar em segundo plano alguns princípios básicos, a saber:
• Não confundir as preces com quem as prega;
• Servir aos outros sem esperar ser servido;
• Não achar que queixar-se das pessoas e situações resolve os problemas;
• Reconhecer que na maioria das ocasiões, nós somos os verdadeiros responsáveis pelas desilusões do caminho;
• Focar no amor e abandonar o rancor. Afinal de contas, o amor constrói e o rancor destrói.

Finalmente, pense no que nos ensinou Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.


Evaldo Costa
Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
Escritor, consultor, conferencista e professor.
Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”
Site: www.evaldocosta.com
Blog: http://evaldocosta.blogspot.com
E-mail: [email protected]

Autor: Evaldo Costa


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