Mais consciência, menos assistência



O Brasil necessita muito mais de programas de conscientização do que de programas meramente assistencialistas.

O governo não é instituição filantrópica, que tem como dever ajudar os carentes e necessitados, com doações de cestas básicas, de ajuda de custo etc., mas sim, "o responsável" pelo desenvolvimento econômico e social de toda uma nação, ou seja, de toda a população, não importa a classe.

Bolsa Escola, Bolsa Família, Projovem, Brasil alfabetizado... Chega de querer iludir o povo com "migalhas". É claro que, para quem vive em condições subumanas, escassas, tudo isso é uma grande ajuda. Mas, será que estamos seguindo o caminho certo? Será que chegamos a esse ponto de estagnação, cuja a única solução é fazer as pessoas acreditarem que não há mais solução, que não há mais emprego; acostumá-las a ficar em casa esperando uma quantia insignificante; incentivá-las a mesmo sem a mínima estrutura aumentar o número de filhos para aumentar o valor da miséria que lhes é oferecida?

Quanto à educação, parece que a meta do nosso governo é apenas garantir que nossos alunos saibam ler e escrever (o que não acontece), basta observar a quantidade de programas de (má) educação de base – Alfabetização – E, quanto dinheiro não é investido nisso tudo. Puro Marketing.

Medidas emergenciais não resolvem em nada o problema, é melhor ir caminhando aos poucos, mas caminhar. E, para que isso aconteça, nos dias de hoje, a consciência é nossa maior aliada. Não podemos, literalmente, viver confiando em políticas públicas, nem tampouco podemos jogar a culpa de tudo no governo.

Precisamos ser conscientes de que num país onde saúde, educação e tantos outros serviços públicos não funcionam como deveriam, não dá para ter em casa um time de futebol, é necessário um planejamento familiar, garantindo assim o controle da natalidade e evitando que mais crianças venham a sofrer.

Precisamos ter a consciência de que cada um de nós pode contribuir: não prejudicando ainda mais o nosso meio ambiente, não desperdiçando tudo aquilo que temos de precioso: a água, o alimento e o tão cobiçado dinheiro.

É preciso fazer com que nossos jovens entendam que não há mais tempo a perder e que a educação, por mais obstáculos que se apresente ainda é a nossa única válvula de escape.

Desse modo, seria bem mais significante, acredito, investir em programas de conscientização que agissem não apenas nos meios de comunicação, mas que obtivessem um contato direto com a população, através de palestras; projetos (obrigatórios e constantes) em escolas e comunidades; de visitas às periferias e/ou às áreas consideradas de risco e, consequentemente, um maior apoio e incentivo aos profissionais ligados à área de socialização: psicólogos, assistentes sociais, sociólogos.

Afinal, o ser humano que adquire consciência e percepção das coisas, da vida, da realidade e do turbulento, complicado e difícil mundo em que vivemos já contribui e muito, dando um grande passo com relação aos outros e alcançando um importante avanço para si .


Autor: Queilla Moraes


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