LIXO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO
Elevar a qualidade da atenção dispensada ao assunto "resíduos sólidos dos serviços de saúde";
Permitir o conhecimento das fontes geradoras dos resíduos. A atividade Hospitalar gera uma grande variedade de tipos de resíduos distribuídos em dezenas de setores com atividades diversas;
Estimular a decisão por métodos de coleta, embalagem, transporte e destino adequados;
Reduzir ou se possível eliminar os riscos a saúde dos funcionários, clientes e comunidade;
Eliminar o manuseio para fins de seleção dos resíduos, fora da fonte geradora;
Permitir o reprocessamento de resíduos cujas matérias primas possam ser reutilizadas sem riscos à saúde de pacientes e funcionários;
Reduzir o volume de resíduos para incineração e coleta especial;
Colaborar para reduzir a poluição ambiental, gerando , incinerando e encaminhando aos órgão públicos a menor quantidade possível de resíduos.
IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES
1. RESÍDUOS INFECCIOSOS - Material proveniente de isolamentos, sangue humano e derivados, material patológico, materiais perfurantes e cortantes, resíduos de diagnóstico e tratamento (gaze, drenos, sondas, absorventes e qualquer material sujo com resíduos e fluidos corpóreos) e peças anatômicas provenientes de amputações e biopsias.
2- RESÍDUOS ESPECIAIS - Material radioativo, farmacêutico e químicos.
3- RESÍDUOS GERAIS OU COMUNS - Materiais provenientes das áreas administrativas, resíduos alimentares da produção de alimentos, áreas externas e jardins, sucatas e embalagens reaproveitáveis.
ACONDICIONAMENTO E DESTINO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES
GRUPO 1 - material perfuro cortante em caixas de papelão reaproveitadas e adaptadas para esta finalidade, demais resíduos em sacos plásticos brancos identificados com a simbologia de material infectante - destino: incineração ou aterro sanitário através de sistema de coleta especial;
GRUPO 2 - material radioativo conforme legislação própria do CNEN; material farmacêutico é devolvido aos fabricantes conforme acordo na compra do próprio material;
GRUPO 3 - vidros, plásticos, papel, papelão, metais e outros materiais recicláveis recebem embalagens próprias conforme o tipo de material - destino: reciclagem interna ou venda como sucatas diversas.
Em um hospital de 200 leitos, verificou-se que apenas 5 % em peso do lixo hospitalar, classificava-se como sendo o material perfuro cortante, ou seja, resíduos que realmente necessitavam de cuidados e atenção especial, os demais 95 % eram idênticos aos gerados nos ambientes domésticos.
AS CAUSAS OCORIDO PELO LIXO HOSPITALAR.
O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares.
O maior problema é o chamado "lixo infectante - classe A", que representa um grande risco de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa, contaminado os lençóis freáticos e proveniente a isso as famílias que usam poço artesiano pode sofrer contaminações devido a condicionamento do lixo nas fossas. Outro problema é o chamado "lixo perigoso - clase B" que são os materiais radiotivos, cuja destinação final, atualmente, fica sob responsabilidade dos hospitais. Isso uma pessoa despreparada e mau orientada, pode manusear alguns instrumento liquidado ao relento, pode sofrer contaminações serias o podendo passar resíduos radioativos para outras pessoas sendo que ela não saiba que está contaminada e passando pessoa para pessoa e podendo levar uma comunidade inteira a óbito se não for detectada a tempo.
SOLUÇÕES.
- Separação dos materiais perfura cortantes de outros materiais
- Separação de Lixo Radioativos
- Profissional habilitado, que tenham noções dos ricos que o lixo hospitalar possa provocar.
CONCLUSÃO
O mau armazenamento de qualquer tipo e espécie de lixo e lixo hospitalar, poderá no futuro causar algum danos na saúde de qualquer pessoa possa manuseala de qualquer modo que poderá se contaminar, e também em locais impróprio de armazenamento pode causar danos ao meio ambiente.
BIBLIOGRAFIA
- http://www.site.araraquara.com.br
- www.ministeriosaude.gov.br
Autor: Rosangela Aparecerida do Espirito Santo | Renan Silva
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