Período Gestacional – Parte 01



como-funciona-e-fecundacao

Apenas duas células são necessárias para dar origem aos seres humanos, durante nove meses terremos um processo de multiplicação que irá gerar bilhões de células descendentes das duas células mães. No interior do útero materno se desenvolverá e de apenas uma célula (célula ovo ou zigoto) proveniente dos gametas feminino (óvulo) e masculino (espermatozóide) terá origem um novo ser formado por bilhões de células. Juntos, mãe e filho compartilharão essa odisséia de vida, passando por todas a emoções caraterísticas desse odisséia, uma aventura magnífica e mágica denominada gravidez.

Sem dúvida, somos seres humanos únicos, mais ainda assim somos muito mais parecidos do que percebemos, nossos cromossomos e gens são quase identicos, somos descendentes de uma mesma forma geradora, de uma mesma caminhada milagrosa na qual nossas células nos faz sermos o que somos.

O laço entre mãe e filho e invisível e nasce no momento da concepção, em que duas células microscópicas começam a se multiplicar para dar origem a um ser humano, o corpo da mãe começa a sofrer alterações, a mudar, se modelar, a se adaptar para carregar a carga mais preciosa que se pode imaginar, o frágil início da vida em sí.

Em sua simplicidade a reprodução é um processo estremamente refinado, perfeito, em que cerca de quatrocentos milhões de espermatózóides são lançados no colo uterino, entrada do sistema reprodutivo feminino.

O ambiente da vagina é acído e muitos dos espermatozóides morrem devido a esse ambiente, não conseguindo o seu objetivo, os mais fortes conseguem atravessar o colo do útero onde iniciam uma maratona, percorrendo certa de 14 quilometros para encontrar o óvulo. Dos espermatozoides que foram ejaculados, poucos deles chegam ao óvulo graças ao balançar de sua cauda. Vigorosos mais desnorteados muitos deles se perdem na pregas do útero ou entram a trompa de falópio errada onde não há óvulo desponível, os demais correm em busca de seu objetivo e apenas um deles consuguirá fertilizar o óvulo.

ovuloO óvulo é a maior célula do corpo humano, das centenas de milhares de espermatozóides que são lançados no colo uterino, apenas algumas centenas alcançam o óvulo, eles os rodeam tentando forçar a sua entrada mais apenas um consegue romper as camadas protetoras do óvulo o fecundando. No momento que um dos espermatozóides consegui ultrapassar a zona pelúcida, a membrana que envolve o óvulo se fecha e a corrida termina, todos os demais espermatozóides ficam do lado de fora sem entrar, o óvulo esta celado assim como o destino do indivíduo que ele irá gerar. O óvulo tem a partir de agora toda a informação genética de que necessita para que possa gerar uma nova vida, uma reação em cadéia gloriosa deu início, o desenvolvimento de um novo ser.

Cerca de 24 horas apos a fecundação os núcleos do óvulo e do espermatozóide se fundem e juntos criam um projeto do novo ser que se formará. No interior do núcleo de cada gameta existe um pro-núcleo, uma cápsula que contém os 23 cromossomos masculinos e femininos nos quais os códigos de DNA estão gravados, os dois pró-núcleos se aproximam, cada pró-núcleo tera 46 cromossomos pois o número de cromossomos se dobrou, os pró-nucleos vão se desolver, os cromossomos se juntar e depois se separar dando origem a um embrião de duas células.

Nesse momento só se tem duas células e o sexo e possíveis problemas de saúde do bebê já esta determinado, essa partícula miniscula é impurada por cílios através das trompas de falópio em direção ao útero e durante o caminho ela continua a se dividir até que chaga a 32 células onde começa a transformação. As células se dividem em tipos diferentes, um tipo vai formar o bebê e o outro vai formar o seu orgão sustentador a placenta. Sem que a mãe perceba as células continuam a se multiplicar de modo que em aproximadamente 6 dias a célula já se multiplicou em mais de 200 e o embrião já esta saindo de sua bolha protetora. Da mesma forma que uma flor desabrochando o embrião se abre e se expande se fixando nas dobras quentes e macias do útero de sua mãe. Em questão de dias as células se transformam em extruturas dando forma a base de um ser humano, dentre as primeiras extruturas está o tubo neural que em muito pouco tempo dara origem ao cérebro e a coluna, nesse estágio as células do embrião começam a se expandir formando um tubo onde se juntarão no final desse tubo e se fundirão, tudo isso começa na parte central das costas e vai avançando como se fosse um jiper do ponto central para a cabeça e para cauda.

No final da terceira semana se inicia uma nova fase em que a cabeça e parte da caudal do tubo se fundem completamente, o cérebro começa a se formar e a cauda remanecente do nosso passado primordial desaparece.

No final da quarta semana a suspeita da gravidez pode aparecer para a mãe mais para o resto do mundo é impussível suspeitar, pois não se tem sinais visíveis de mudanças. As proteínas secretadas pela placenta avisam ao corpo da maé para cessar a liberação óvulos evitando assim que o endométrio a camada interna do útero descame, garantindo assim o ambiente propício para o embrião. Na quinta semana ocorre uma gloriosa explosão de força, no interior de seu casulo repleto de líquido aminiótico o embrião desenvolve mais de um milhão de novas células por minuto e cada uma dessas células tem um trabalho em particular a realizar.

Esse momento é crítico, momento em que todos os órgãos recebem um sinal para se desenvolver, pois o gens que respondem por esse trabalho, guiam esse trabalho, devem trabalhar com uma sincronia perfeita para que tudo saia de forma adequada.

O primeiro õrgão a se desenvolver é o coração, as células determinadas a realizar a função cardíaca começam a palpitar eradicamente logo após a implantação do óvulo no útero e por volta da quarta semana e meia essas células já formaram a extrutura do coração, em mais algumas semanas o embrião terá o coração perfeitamente batendo.

O coração é desproporcionalmente grande nesse estágio, mais o resante dos tecidos e õrgãos logo se desenvolverá.

Sugestão de Leitura:

Gravidez Ectópica – Tire Suas Dúvidas

Leite Materno – Introdução


Autor: Alessandro Barros Viveiros


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