PROFESSOR ELEMENTO IMPORTANTE NA APRENDIZAGEM



PROFESSOR ELEMENTO IMPORTANTE NA APRENDIZAGEM                     Autora:Otemal Eva de Arruda Silva e Sandra Galdino Orlandi

RESUMO: Este artigo refere-se à formação dos educadores e suas competências tomando como fundamentação teórica a obra : “As competências para ensinar no século XXI”, focaliza os temas: A formação dos professores e a avaliação da aprendizagem, organizada em ciclos, onde discute sua problemática.

Em suas primeiras observações sobre a finalidade da escola e da formação dos professores deixa evidente que não é possível formar professores sem fazer escolhas ideológicas Conforme o modelo de sociedade e de ser humano defendido o papel atribuído à escola não será o mesmo .Em destaque a educação infantil como base fundamental do ser humano.

As finalidades do sistema educacional e as competências dos professores não podem ser dissociadas.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Prepara Sociedade.

No registro de construção de saberes e competências necessárias ao professor são importantes ser: 1 – Organizador de uma pedagogia construtiva, 2 – Garantir no sentido do saber, 3 – Criador de situações de aprendizagem, 4 – administrador de heterogeneidade, 5 – Regulador dos processos e percursos de formação, (Perrenoud p. 14).

E ainda para complementar, ter posturas fundamentais da prática reflexiva e implicações críticas.

A concepção da escola e do papel dos professores não será unânime. Os princípios básicos na formação dos professores não são ideologicamente neutros está ligado a uma visão de escola cujo objetivo pode ter como eixo norteador a democratização do acesso aos saberes, a autonomia dos sujeitos, seu senso critico suas competências em defender seus pontos de vista, enquanto atores sociais. Isto se reflete tanto individual quanto coletivamente na responsabilidade dos professores.

Vimos que a formação dos professores é uma coisa das que menos se levam em conta, às observações empíricas e metódicas sobre o trabalho real dos professores no dia-a-dia, sua prática na sua diversidade e ambientes escolares.

Reformas escolares fracassam ,novos programas não são aplicados, belas e boas idéias como métodos ativos, o construtivismo, a avaliação formativa, a pedagogia diferenciada são pregadas, mas não praticadas. Portanto é necessário urgente criar bases para uma transposição didática, onde a partir das práticas efetivas os professores terão melhores condições do exercício da profissão.

 

 

Segundo Perrenoud (2001), o pensamento de que o objetivo principal hoje defendido na escola não é o ensino dos conteúdos disciplinares, mas o desenvolvimento das competências pessoais está no centro das discussões e provocam um grande número de mal entendidos.

Os currículos fixam as matérias, a matriz curricular, o tempo para explorá-la é o que deve ser aprendido ao final da educação básica.

Esta forma de pensar parece estar em crise há algum tempo.

As ciências (o conhecimento das ciências) precisam servir as pessoas, e a escola deve priorizar o desenvolvimento das competências pessoais, as ciências precisam ser vistas como instrumentos de realização de projetos pessoais.

As avaliações que têm ocorrido nos diferentes níveis de ensino tem demonstrado que há uma necessidade de uma alternativa para a organização do trabalho escolar.

A idéia de que disciplina e competência tem necessidade de tempos e espaços diferentes é o grande equívoco. Para reforçar o entendimento sobre o assunto, a organização da escola continuará por disciplina,  os professores continuarão a ser professores de disciplinas, não haverá um professor de competências.

Alguma competência necessária ao professor com acompanhamento do orientador educacional se deve quando: classes agitadas, o professor deve apaziguá-las, alunos resistentes à aprendizagem, suscitar o desejo de aprender, alunos ausentes, faltosos, os saberes do professor e do aluno com o mundo dão sentido aos saberes do trabalho escolar, se os programas estão fora da realidade dos alunos, deve adaptá-los e abrandar sua importância.

O processo de aquisição da linguagem

O ensino da língua portuguesa na escola tem sido o centro da discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade de educação no país. No ensino fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar, tem sido a questão de literatura e da escrita. As escolas estão tendo muita dificuldade para trabalhar essas modalidades do ensino.

Sabe-se que o professor é um elemento muito importante no processo de aprendizagem. Suas intenções podem induzir o aluno a apenas seguir quaisquer regras sem o menor senso crítico, ou levá-lo a vários questionamentos que garantam o processo transformador na aprendizagem.

Segundo Faraco (1993), esta situação concreta, que é deficiência do aluno na produção de texto, é que me faz refletir sobre qual a forma ou método que poderão ser utilizados pelo professor para despertar no aluno o gosto de redigir. A intenção deste estudo é tirar dele a idéia de

 

que escrever é muito difícil, e fazê-lo perder aquela “herança” deixada pelo ensino tradicional, com exercícios mecânicos e enfadonhos, os quais não dão margem ao aluno desenvolver a sua criatividade, o seu raciocínio, a sua própria linguagem oral e escrita.

Se a linguagem é o reflexo de tudo que vemos, ouvimos, lemos, falamos como um aluno que apenas decora pode se relacionar com outras pessoas?Porque cada momento de nossa vida é uma situação diferente. Estamos em constante contato com pessoas diferentes. Sabe-se que ninguém pensa igual, fala igual, porque a linguagem é heterogênea. O aluno, sem dúvida, percebe ao interagir com o outro. E quem deve colaborar com esse processo é o professor que, ao ensinar a língua portuguesa, deve estar ciente “do que vai ensinar como ensinar e para que ensinar”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS

 

FARACO, Ramos Luzia Ensino de 1ª Grau S.P: Ática 1993.

PHILIPPE PERRENOUD. A formação dos professores e o desafio da avaliação – Porto Alegre: Artmed Editora, 2001;

 

 


Autor: otemal eva de arruda silva


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