Liderança por Competência



         Em pleno século XXI ainda notamos a resistência de muitos empresários quanto a reconhecer o capital mais precioso de sua Organização: os seres humanos, seus agentes transformadores, os que vendem, produzem, negociam, transportam, pesquisam, os que cuidam de seu capital, de seus clientes, etc.

         O resultado é que, com este ponto de vista, acaba-se subestimando a sua própria equipe, se omite os potenciais “invisíveis” que estão ao seu lado. Por que há profissionais que ao exercerem as mesmas atribuições, no mesmo segmento de mercado, que “não brilham” em determinada Organização e reluzem em outras?

          Inúmeros são os episódios desnecessários de demissões e desistências do trabalho onde simplesmente se omitiram falhas na comunicação adequada, entre outras atribuições subjetivas que geram insatisfações entre líderes e liderados. A cultura do contexto se torna improdutiva a resultados melhores e inovadores.

          Ninguém está livre de ser vítima de sua própria zona de conforto criada pela hierarquia, ela escraviza mais do que nunca os executivos, diretores, gerentes e encarregados devido ao posicionamento mais “confortável” para se fazer o que acha certo com as pessoas. Evidencia-se também uma crise na linha tênue entre o que é de caráter profissional e pessoal onde poucos encontram o equilíbrio ideal.

          Qualquer líder, acima de qualquer suspeita, deve ser um líder por méritos profissionais e não por nomeação de simples simpatia pessoal, grau de parentesco ou qualquer outra característica que o afaste das bases imparciais de ser sustentado por seus liderados e não por seus superiores.

          Líderes de verdade é uma mistura de caráter e atitudes coerentes. O líder não é aquele tipo de pessoa que diz uma coisa e faz outra, e muito menos aquele que mente, omite, manipula e desvaloriza seus liderados. Ele reconhece que é preciso ter empatia sincera para compreender legitimamente todas as circunstâncias as quais envolve o seu pessoal.

          Hoje está fácil encontrarmos falsos líderes, basta notarmos os que só sabem se apoiar em seus superiores ao invés de seus subordinados, um retrato também fiel de uma gestão de liderança deficitária, onde a cultura do puxa-saquismo cria espaço para ser o modelo preferido de se representar a liderança. Neste contexto se cria uma cultura de lideranças fracassadas em seu papel de tornar dinâmica a satisfação dos que ali procuram dar o melhor de si.

           Pseudo-lideranças, eis o cisco, a trave, nos olhos de muitos empreendedores que precisam rever o seu conceito sobre o tema, sobre a aplicação correta do SER líder. Pois aí mora o discreto inimigo, ou melhor, o amigo da onça de sua organização.


Autor: Alexandre Arrenius Elias


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