Religiosidade & Espiritualidade



         Somos levados a achar que espiritualidade é a mesma coisa que religiosidade. Vamos analisar melhor esta questão.

         Quando somos praticantes de uma determina religião, seja ela qual for, nós obedecemos seus rituais, costumes, regras, mandamentos, etc. Agindo assim nós simplesmente estamos sendo bons religiosos e não pessoas espiritualmente melhores.

         Muita gente acredita que o fato de ir à igreja, participar de missas, novenas, cultos, grupos de oração, entre outras modalidades, está em sintonia perfeita com algo divino. Isso não é verdade. O que realmente acontece é uma simples vinculação entre a pessoa e a religião (instituição), nada mais.

         Cristo mesmo percebia a má intenção e a mediocridade das pessoas e reforçava ao dizer que a igreja não é nenhum templo, igreja é o que trazemos dentro de nós.

         E qual a razão de Cristo se referir a nós como ovelhas?

         Era porque ovelhas são burras, desorientadas, dependentes! Ele tinha fé, esperança que as pessoas conseguissem se libertar dessa condição através de sua espiritualidade bem definida, dentro delas mesmas, através de maior sensibilidade e sentimentos altruístas.

         Não é por acaso que muitas aberrações acontecem em famílias com sua religiosidade elevada. Muitos ainda perguntam: como o filho de Beltrana e Ciclano foi se envolver com drogas sendo seus pais tão exemplares perante a tal igreja?

         E assim vamos por aí a fora, entre os tais fiéis e dirigentes encontramos uma coleções de casos de escândalos sexuais e inúmeross casos de incoerências comportamentais entre o que se prega e o que se faz. Chamar a isso de espiritualidade é ofender o potencial espiritual da raça humana.

         Há uma explícita confusão sendo aplicada há séculos que se adapta bem ao capitalismo atual, talvez propositalmente. Conquistar seu estado sagrado tornou-se simples: entregue a sua vida, seu discernimento, sua consciência e o que estiver em seus bolsos para a igreja e Deus sorrirá pra você!

         Um versátil modelo de safar as pessoas de serem mais responsáveis por elas mesmas, de perceberem por si mesmas que suas escolhas, conscientes e inconscientes, precisam melhorar. Obedecer não é a mesma coisa que discernir por si mesmo.

         A religiosidade virou sinônimo de instituição depositária de esperanças estéreis e incompreensões emocionais. Aliena-se a autoconfiança das pessoas. Emprega-se o sentido medíocre de um Deus que diz: isso é o certo e aquilo é o errado. E separam as pessoas em diferenças religiosas frente a um mesmo Deus.

         Não se percebe o detalhe sutil da dominação aplicada. É uma exploração do medo que existe nas pessoas ou de seus prováveis desesperos circunstanciais.

         Minha experiência diz: desconfie de qualquer promessa de liberdade quando também lhe trazem outro tipo de prisão. Liberdade espiritual existe no livre discernimento, no autoconhecimento, ou seja, na consciência perceptiva, amadurecida, esclarecida, autoconfiante.

          É a consciência que precisa aprender a valorizar e a evoluir o melhor que há nela mesma. As religiões forçam para o lado oposto, viciam e atrofiam a capacidade de pensar, o potencial de compreensão e sensibilidade que existe em seus frequentadores.

         Espiritualidade é algo mais sério e que envolve autonomia de direção interior. Liberdade autêntica de ser quem se é com a consciência em paz consigo mesma e com a humanidade. A autêntica espiritualidade não se limita a conhecer Deus através de religiões que mais dividem do que aproximam as pessoas. Espiritualidade é uma atitude sincera de conseguir perceber que o divino está em tudo e em todos.

         Quer estar bem com Deus e com você? Encare-o como sendo aquela vibração amorosa e onipresente que aponta para uma mudança em seus pensamentos improdutivos e suas atitudes equivocadas. Ouça sinceramente o que o seu próprio coração lhe diz.

         Espiritualidade é você conseguir atingir e manter uma frequência elevada que lhe convence a viver espontaneamente o melhor de você em sua realidade, seja quais forem às circunstâncias. Funciona em casa, na praia, na rua, no trabalho, no cinema, etc.

A meditação é uma forma inteligente e libertadora de se encontrar a verdadeira conexão com a divindade que há em você, na realidade e no próximo. Lembre-se dessa frase:

“Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro acorda!”

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Autor: Alexandre Arrenius Elias


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