PREVALÊNCIA DOS PROFESSORES DA REDE DE ENSINO PÚBLICA E PARTICULAR DO BAIRRO NOVO DIAMANTINO EM RELAÇÃO A HIPERTENSÃO ARTERIAL



A hipertensão arterial esta correlacionada a três fatores principais que são o bombeamento cardíaco, a elasticidade das artérias e a resistência oferecida pela artéria de médio e pequeno calibre, situado na periferia do corpo. O bombeamento corresponde a um volume de sangue que é lançado na circulação através da contração da musculatura do coração e ventrículo. Mas sabemos também que a idade, sexo, estado emocional, exercício físico e repouso são excelentes para uma saúde boa e devemos criar o habito de aferir a pressão independente de idade e por estes motivos o artigo tem a finalidade de mostrar a prevalência entre os profissionais da educação, do Bairro Novo Diamantino através de uma intervenção direta realizada em cada um dos pesquisados, aferindo a pressão arterial Sistólica e Diastólica, assim como suas classificações em relação ao grau de pressão arterial diagnosticadas. Concluiu-se que entre os professores pesquisados uma grande maioria apresentou um quadro de pressão arterial (PA), classificada como ótima, assim como detectou-se que um percentual considerável de professores apresentam um quadro de hipertensão leve ou em estagio I de Hipertensão. Não podemos deixar de notar que alguns professores apresentaram um percentual de pressão arterial (PA) denominada Hipotensa, e nos casos apresentados os pesquisados não tinham conhecimento sobre sua pressão arterial (PA). É importante ressaltar que entre os pesquisados nenhum professor apresentou pressão arterial (PA) com classificação denominada como Hipertensão grave ou em Estágio III. Os professores que apresentaram pressão arterial (PA), Sistólica e Diastólica com classificação denominada Estágio I e II, foram aconselhados a procurarem um médico especialistas para exames complexos e acompanhamento diários para controle de sua pressão arterial (PA). Palavras chave: hipertensão, prevalência, professores.

INTRODUÇÃO:

A pressão máxima medida durante o ciclo de pressão cardíaca é a pressão sistólica, enquanto que o mínimo valor dessa pressão é a pressão diastólica. A pressão arterial sistólica em adulto jovem é de aproximadamente, 120 mmHg, enquanto que a diastólica é de cerca de 80 mmHg. O método usual para a expressão dessas pressões é 120/80 (GUYTON 1988, p. 244).

A Hipertensão, palavra que quer dizer "pressão aumentada do sangue", significa pressão arterial elevada, ocorrendo, aproximadamente, em uma de cada cinco pessoas antes do termino de suas vidas, em geral, na meia idade ou na velhice. A pressão arterial excessiva da hipertensão pode provocar a ruptura dos vasos sanguíneos cerebrais, dando origem aos "acidentes vasculares cerebrais", bem como dos vasos renais, causando "insuficiência renal", ou de outros órgãos vitais, produzindo cegueira, surdez, ataques cardíacos (GUYTON 1988, p. 253).

A Hipertensão é o termo médico para a pressão arterial alta, uma condição na qual a pressão arterial encontra-se elevada de maneira crônica acima dos níveis considerados desejáveis para a idade e o tamanho de uma pessoa (WILMORE & COSTILL 2001, p.639).

Considera-se que existe doença hipertensiva quando há um defeito nos mecanismos que mantém a pressão arterial dentro dos limites normais. Não se sabe por que esses mecanismos falharam porem a explicação básica é que a pressão arterial se eleva quando aumentam o debito cardíaco e a resistência vascular periférica (KAWAMOTO 1995, p.150).

O diagnóstico da hipertensão arterial é basicamente estabelecido pelo encontro de níveis tencionais permanentemente elevados acima dos limites de normalidade, quando a pressão arterial é determinada por meio de métodos e condições apropriados. Portanto, a medida da pressão arterial é o elemento chave para o estabelecimento do diagnostico da hipertensão arterial. (KOBLMANN ET AL 1999, p.257).

Qualquer numero é arbitrário e qualquer classificação, insuficiente. A necessidade de sistematização obriga uma definição operacional para separar indivíduos sãos dos doentes. Na realidade podemos ter maior ou menor risco cardiovascular tanto acima como abaixo do numero limítrofe, quando o paciente é considerado individualmente. Pelo exposto, enfatiza-se a necessidade de extrema cautela antes de rotular alguém como hipertenso, tanto pelo risco de falso-positivo como pela repercussão na própria saúde do individuo e o custo social resultante. Se aceita como normal para indivíduos adultos com mais de 18 anos de idade, cifras inferiores a 85 mmHg de pressão diastólica e inferiores a 130 mmHg de pressão sistólica (III CBHA 2001, p; 3).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é doença de alta prevalência e com repercussões importantes na morbimortalidade cardiovascular. Definitivamente, é multifatorial na sua patofisiologia e a composição das diversas causas varia de paciente para paciente. Junta-se a isso, as respostas contra-regulatórias (hemodinâmicas e metabólicas) e possíveis patologias associadas que tornam "cada paciente um caso". Como conseqüência, fica difícil estabelecer uma conduta uniforme no atendimento ao hipertenso. Variam as recomendações terapêuticas e é sabido que não existe um agente antihipertensivo ideal. Nessas condições, é impossível um verdadeiro consenso na abordagem do indivíduo hipertenso(II CBTHA1994, p. 334).

A elevação da pressão arterial representa um fator de risco independente, linear e contínuo para doença cardiovascular. A hipertensão arterial apresenta custos médicos e socioeconômicos elevados, decorrentes principalmente das suas complicações, tais como: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades ( V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, p.30)

A presença de fatores de risco cardiovascular ocorre mais comumente na forma combinada. Além da predisposição genética, fatores ambientais podem contribuir para uma agregação de fatores de risco cardiovascular em famílias com estilo de vida pouco saudáve. Em amostras da nossa população, a combinação de fatores de risco entre indivíduos hipertensos parece variar com a idade, predominando a inatividade física, o sobrepeso, a hiperglicemia e a dislipidemias. A obesidade aumenta a prevalência da associação de múltiplos fatores de risco (V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, p.31).

O quadro normal de pressão arterial esta diretamente ligada a uma média que está representada, abaixo, considerando pessoas adultas acima de 18 anos que não estejam fazendo uso de nenhum medicamento para controle de pressão e também não tenham doenças crônicas como a diabetes mellitus.

A Hipertensão arterial também tem sua classificação própria e apresenta quatro estágios: Pressão Sistólica abaixo de 130mmHg,é considera normal, entre 139 mmHg e 139 mmHg é considerada normal alta, entre 140 mmHg e 159 mmHg é considerada como hipertensão leve ou estagio I de hipertensão, entre 160 mmHg e 179 mmHg é considerada hipertensão moderada ou estagio II de hipertensão, entre 180 mmHg e 209 mmHg é considerada como hipertensão alta ou em estagio III de hipertensão e maior ou igual a 210 mmHg é considerada como hipertensão severa ou em estagio IV de hipertensão. Já a pressão Diastólica, abaixo de 85 mmHg é considerada normal, entre 85 mmHg e 89 mmHg é considerada pressão arterial normal alta, entre 90 mmHg e 99 mmHg, é considerada como hipertensão leve ou estagio I de hipertensão, entre 100 mmHg e 110 mmHg é considerada como hipertensão moderada ou estagio II de hipertensão, entre 110 mmHg e 119 mmHg, é considerada hipertensão alta ou em estagio III de hipertensão e maior ou igual a 120 mmHg é considerada hipertensão severa ou em estagio IV de hipertensão.

A hipertensão é incomum durante a infância, mas pode surgir no meio da adolescência. Cerca de 66,66% dos casos de hipertensão estão ligadas a pessoas com mais de 65 anos de idade, ainda sendo o grupo em que a hipertensão sistólica isolada é a mais freqüente ou seja a pressão alta bem elevada (WILMORE & COSTILL2001, p.639).

A recomendação da Segunda Força Tarefa Americana em 1987, determina que toda criança acima de três anos deve ter medida sua pressão arterial durante o acompanhamento pediátrico ambulatorial, segundo normas apropriadas. Entretanto é importante salientar que, mesmo abaixo desta idade, já é possível e necessária a sua medida rotineira, pois esta é a única maneira de diagnosticar precocemente, antes que exista lesão em órgão-alvo, doenças potencialmente graves (SALGADO & CARVALHAES 2003, p. 116).

Estudos epidemiológicos de hipertensão arterial na infância tem sido fonte importante de subsídios, fornecendo indícios consistentes de que a hipertensão arterial sistêmica do adulto começa na infância. Diversos estudos longitudinais demonstram que a criança com níveis de pressão arterial mais elevados, mesmo que dentro de limites considerados normais, tende a evoluir ao longo da vida mantendo uma pressão arterial mais elevada que as demais e apresentando maior probabilidade de se tornar um adulto hipertenso (SALGADO & CARVALHAES 2003, p. 118).

Para a população adulta, a definição de hipertensão arterial é epidemiológica, com o ponto de corte determinado com base na população com risco de desenvolver eventos mórbidos, isto é, a pressão arterial de um adulto é considerada anormal quando está acima de um nível com o qual existe associação com doença coronariana, AVC ou doença renal. Neste caso, o paciente merece ser tratado. Ao contrário, para crianças e adolescentes, a definição é estatística. Isto porque ainda não existem estudos determinando quais seriam os níveis pressóricos associados com doenças futuras (SALGADO & CARVALHAES 2003, p. 116).

A Fisiopatologia da Hipertensão não é bem compreendida. De fato, estima-se que 90% ou mais das pessoas identificadas como hipertensas são classificadas como portadoras de hipertensão idiopática ou de origem desconhecida. A hipertensão idiopática, também denominada hipertensão essencial pode ser decorrente de fatores genéticos, ingestão excessiva de sódio, obesidade, resistência à insulina, inatividade física, estresse psicológico e por outros fatores que ainda devem ser substanciados ou identificados (WILMORE & COSTILL 2001, p.644).

A elevação da pressão arterial ou Hipertensão, mesmo quando moderada, resulta em menor expectativa de vida. Na presença de pressões acentuadamente elevadas (pressão arterial média de 50% ou mais acima do normal), o individuo pode esperar viver, no máximo, alguns anos mais, a não ser que seja tratado de modo apropriado. Os efeitos letais da hipertensão são causados, principalmente pela sobrecarga de trabalho para o coração, provocando ruptura de vaso sanguíneo de grande calibre no cérebro e quase sempre, provoca múltiplas hemorragias nos rins, produzindo muitas áreas de destruição renal (GUYTON & HALL 2002, p. 188).

O método mais utilizado para medida da pressão arterial na prática clínica é o indireto, com técnica auscultatória e esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneróide, ambos calibrados. Apesar da tendência de substituir os aparelhos de coluna de mercúrio por equipamentos automáticos em razão do risco de toxicidade e contaminação ambiental pelo mercúrio, eles continuam sendo os mais indicados para a medida da pressão arterial porque se descalibram menos freqüentemente do que os aparelhos aneróides (V DBHA, p.32).

'Os métodos automáticos são aceitáveis para medida de pressão arterial em pediatria, principalmente em recém nascidos e lactentes em que a ausculta é difícil, ou quando se fazem necessárias medidas mais freqüentes, como nos pacientes em terapia intensiva. Entretanto, estes métodos indiretos não são muito fidedignos na determinação da pressão diastólica e necessitam de calibração mais freqüente. Por estes motivos, o método recomendado para determinação da pressão arterial em crianças é o auscultatório. São necessárias várias medidas (pelo menos duas) em ocasiões diferentes para classificar a pressão arterial em crianças e adolescentes (SALGADO & CARVALHES 2003, p.117).

Embora a hereditariedade seja um fator de risco para a hipertensão, ela tem provavelmente um papel muito menor do que muitos dos outros fatores propostos. Devemos nos lembrar que os fatores relacionados ao estilo de vida são frequentemente muito similares numa família (WILMORE & COSTILL 2001, p.648).

Em cerca de 95% de todas as pessoas hipertensivas, a causa permanece desconhecida, e diz-se que essas pessoas tem hipertensão essencial, com a palavra essencial significando simplesmente de "causa desconhecida". Muitas tentativastêm sido feitas para provar que a hipertensão essencial tem causa em anormalidade renal ou glandular, ou de atividade excessiva do centro vaso motor. Ainda não existem demonstrações validades de que a hipertensão essencial é causada por algum desses mecanismos (GUYTON 1988, p.254).

Segundo as estatísticas a Hipertensão Arterial Sistêmica é capaz de levar ao óbito aproximadamente, 40% dos indivíduos acometidos (FAGARD, 2001). De acordo com o Sétimo Consenso Brasileiro para o Tratamento de Hipertensão Arterial, cerca de 14 milhões de Brasileiros são hipertensos onde 15% deste total são pessoas adultas em idade economicamente ativas fato este que tem como consequência, a elevação de custos para sociedade por causar invalidez e absenteísmo no trabalho (VIER ET ALL 2006, p.271).

No Brasil, as doenças crônicas têm custos sociais e econômicos crescentes. Nas regiões metropolitanas, as taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares são mais altas que na população norte-americana. No País como um todo, essas doenças determinam um terço de todas as mortes e são a principal causa de gastos com a assistência médica. Além disso, a sua distribuição na população é marcada por diferenças sociais (PEREIRA ET AL 1999,p.334).

O excesso de peso corporal tem forte correlação com o aumento da pressão arterial. O aumento do peso é um fator predisponente para a hipertensão. Todos os hipertensos com excesso de peso devem ser incluídos em programas de redução de peso de modo a alcançar Índice de Massa Corpórea (IMC) inferior a 25 kg/m2 e Relação Cintura Quadril (RCQ) inferior a 0,8 para as mulheres e a 0,9 para os homens, em razão de sua associação com risco cardiovascular aumentado. As recomendações genéricas para a redução do peso corporal compreendem em princípios dietéticos e programas de atividade física (CBHA 1999, p. 266).

O exercício físico regular reduz a pressão arterial, além de produzir benefícios adicionais, tais como diminuição do peso corporal e ação coadjuvante no tratamento das dislipidemias, da resistência à insulina, do abandono do tabagismo e do controle do estresse. Contribui, ainda, para a redução do risco de indivíduos normotensos desenvolverem hipertensão. Exercícios físicos, tais como caminhada, ciclismo, natação e corrida, realizados numa intensidade entre 50% e 70% da freqüência cardíaca de reserva ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio, com duração de 30 a 45 minutos, três a cinco vezes por semana, reduzem a pressão arterial de indivíduos hipertensos. Em contrapartida, exercícios físicos muito intensos, realizados acima de 80% da freqüência cardíaca de reserva, ou 80% acima do consumo máximo de oxigênio, têm pouco efeito sobre a pressão arterial de hipertensos( III CBHA 2001, p.15).

O tratamento da Hipertensão Essencial pode ser de duas maneiras: Os fármacos que aumentam o fluxo sangüíneo renal que incluem os vários agentes vasodilatadores que atuam inibindo os sinais nervosos simpáticos para os rins e os fármacos que reduzem a reabsorção de sal e de água pelos túbulos incluem particularmente os que bloqueiam o transporte ativo de sódio através da parede tubular e são denominados diuréticos (GUYTON & HALL 2002, p.195).

O objetivo do tratamento é reduzir a pressão arterialpara abaixo do percentil 90 e prevenir as complicações tardias da hipertensão arterial. O tratamento deve incluir medidas não farmacológicas e farmacológicas ( SALGDO & CARVALHAES 2003, p.121).

O tratamento não-medicamentoso tem, como principal objetivo, diminuir a morbidade e a mortalidade cardiovasculares por meio de modificações do estilo de vida que favoreçam a redução da pressão arterial. Está indicado a todos os hipertensos e aos indivíduos mesmo que normotensos, mas de alto risco cardiovascular. Dentre essas modificações, as que comprovadamente reduzem a pressão arterial são: redução do peso corporal, da ingestão do sal e do consumo de bebidas alcoólicas, prática de exercícios físicos com regularidade, e a não-utilização de drogas que elevam a pressão arterial (III CBHA 1999, p.266).

A adoção de um estilo saudável de vida é fundamental no tratamento de hipertensos, particularmente quando há síndrome metabólica. Os principais fatores ambientais modificáveis da hipertensão arterial são os hábitos alimentares inadequados, principalmente ingestão excessiva de sal e baixo consumo de vegetais, sedentarismo, obesidade e consumo exagerado de álcool, podendo-se obter redução da pressão arterial e diminuição do risco cardiovascular controlando esses fatores ( V DBHA, p.35).

Em relação à pressão arterial, o tratamento medicamentoso visa a reduzir os níveis de pressão para valores inferiores a 140 mmHg de pressão sistólica e a 90 mmHg de pressão diastólica, respeitando- se as características individuais, a co-morbidade

e a qualidade de vida dos pacientes. Reduções da pressão para níveis inferiores a 130/85

mmHg podem ser úteis em situações específicas, como em pacientes com nefropatia proteinúrica e na prevenção de acidente vascular cerebral ( III CBHA 1999, p.270).

Qualquer grupo de medicamentos, com exceção dos vasodilatadores de ação direta, pode ser apropriado para o controle da pressão arterial em monoterapia inicial, especialmente para pacientes portadores de hipertensão arterial leve a moderada, que não responderam às medidas não-medicamentosas. Sua escolha deverá ser pautada nos princípios gerais descritos anteriormente ( III CBHA 2001, p.18).

A Hipertensão pode ser primaria ou essencial que tem como definição a pressão diastólica é superior a 90 mmHg e não existe causa aparente (KAWAMOTO 1995, p.151).


METODOLOGIA

As medidas da pressão arterial sistólica e diastólica, foram feitas na Escola Estadual Dr. Manoel Jose Murtinho e Escola Estadual Serra Azul, na Escola Municipal Prefeito João Batista de Almeida e na Escola Cenecista Professora Loreni Covari Harter, esta ultima é uma escola da rede privada de ensino e educação, pelo próprio pesquisador, após orientação de um médico.

Para aferição foi utilizado um esfigmomanômetro aneróide, acompanhado de um estetoscópio, ambos da marca Solidor.

Foram realizadas as regulagens necessárias onde a campânula do estetoscópio foi colocada sobre a artéria braquial, sendo a pressão elevada de 20 a 30 mm/Hgacima de onde a pulsação radial desapareceu. Os primeiros sons ouvidos (K1 e K2) foram determinantes para a representação sistólica e o ultimo som (K5) foi determinado como representação diastólica.

Antes da aferição da PA, o paciente foi colocado em uma sala por cerca de cinco minutos, longe de qualquer barulho e outros fatores que pudessem interferir no procedimento em que estava exposto. No momento da aferição o paciente estava sentado, com o braço ao nível do coração e relaxado, apoiado sobre uma mesa com a palma da mão voltada para cima. Todas as aferições foram padronizadas do lado direito do paciente e para diminuir os riscos de erros. Durante o procedimento, se algum paciente apresentasse um quadro de hipertensão com classificação Alta ou Severa, seria automaticamente encaminhado ao médico para exames mais detalhados (ANDRADE 2008, p.30).

As medidas aconteceram na 1ª e 2ª semanas do mês de abril do ano de 2009, sendo feita a classificação.

A amostra foi por conveniência, isto é, participaram desta pesquisa os professores que se encontravam presentes nos locais de coleta naquele momento e que se propuseram a fazer parte da pesquisa.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com a pesquisa, 60,0% apresentaram pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação ótima, 12,0% apresentam pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação denominada hipertensão leve ou em Estagio I, 10,0 % apresentaram pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação denominada normal, 6,0% apresentaram pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação normal porém, com o uso de medicamentos, 4,0% apresentaram pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação denominada de Hipertensão moderada ou em Estagio II, outros 4,0% apresentaram pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação denominada Hipotensa, 2,0% apresentaram pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação denominada Limítrofe e outros 2,0% apresentaram pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação denominada normal porém com o uso de medicamento e a pesquisa não apresentou nenhum caso de pressão Sistólica e Diastólica com classificação denominada grave ou Hipertensão em Estagio III, e também não apresentou pressão arterial Sistólica e Diastólica com classificação denominada Sistólica Isolada.


Autor: JAILSON BOMFIM


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