O título de hexa...



Era o flamengo contra todos os outros times. Uma batalha sangrenta. Já no começo um gol do adversário. Estava tudo acabado. A solução era chorar igual a Bombom ao ser eliminada da fazenda...

Mas eis que aparece uma luz no fim do túnel: A bola atravessa o goleiro desatento. Era um recomeço. Uma breve esperança. O gol da virada veio já perto do final do segundo tempo. O títilo era nosso...

Nas ruas todos comemoravam, enchiam a cara e chingavam os times adversários (melhor que ganhar é tirar onda). A tarça erguida só sibolizava a original que viria no dia seguinte. Como uma mãe após o parto buscando o filho. O médico lhe trás uma boneca de pano e diz: "O bebê definitivo vem amanhã tá?"

Como no Brasil tudo acaba em carnaval era óbvio que a farra estaria na casa de cada torcedor. Brunelli reuniu alguns depultados e agradeceu a Deus pela graça do título de hexa. Usando o uniforme do time aproveitou os meiões para gratificações futebolísticas.

Um assaltante rende um flamenguista que saiu de madrugada para comemorar:
-Mãos pra cima!
Ele ergue os braços, o homem armado prossegue:
-Faz a ondaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
-Oleeeeeeee! - Responde o passivo no assalto.

O problema nessa situação é se ele for botafoguense:
-Mãos pra cima!
Ele ergue os braços:
-Tira a camisa!
Ele tira a camisa:
-Põe essa aqui. Vamos logo.
-Puts, pode levar o que quiser, mas não me faça por essa camisa.
-Por quê? Qual é  o problema dela?
-Bem... Ao invés do branco bem que podia ter um vermelhinho.


Autor: Arisson O grande


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