Não faça o que eu fiz!



Era um Domingo a tarde. Beira mar de Tambaú, uma das mais belas praias da Paraiba. Ao estacionar o carro a frente da sorveteria, observei um senhor entre 50,60 anos observando o mar. Como tambem sou amante do mar e das coisas do mar, avistei tambem ao longe um veleiro que se dirigia rumo sul. Sentei-me ao lado do velho solitario e notei que chorava. Chorava e chorava muito. Me atrevi a perguntar se podia ajudá-lo. Como resposta ele me disse:apenas jamais faça o que fiz. E o que o senhor fez? perguntei. Ele respondeu: abandonei minha familia, mulher, filhos,profissão,amigos, conceito social,financeiro, por uma louca e maldosa paixão. Hoje sou um homem só. Triste, arrempendido, pobre, sem familia, amigos, sem ninguem. Mas existe ainda Deus. Esse é seu maior amigo falei. Ao invés de perguntar, lhe deixei falar.Era melhor para ele e para mim. Ele continuou. Amigo fui seduzido,enganado, amado, mal amado e abandonado. Errei. Errei muito. Só lhe digo não deixe sua familia por nada. Nunca saia de sua casa, para viver amor algum com alguém que você não conhece ou pensa que conhece. Fortes, amigos, leais são sim seus filhos e sua esposa. Não os deixe nunca. Não se torne um morto vivo como eu. E silenciosamente partiu e eu fiquei a observar o mar, o veleiro, o céu, sentir o vento e sentir imensa saudade de meus filhos,. Estou também morto Vivo?
Autor: Jair Cesar De Miranda Coelho


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