A HISTÓRIA DO LÁPIS



A HISTÓRIA DO LÁPIS – 04/12/2009

 

Para onde irei Senhor se só tu tens as palavras de vida eterna...

 

 Conta-se que a NASA fazia vários testes para saber como escrever em suas viagens fora da terra por causa da gravidade. Já haviam usado vários dólares em pesquisas e nada havia sido encontrado que resolvesse aquele tamanho problema, até que a solução apareceu, e ninguém conseguia acreditar, já que ela já havia sido descoberta apenas não teriam acreditado em seu potencial. – o LÁPIS era tudo que eles precisavam, ele não depende de gravidade como a caneta, não depende de carga e não corre o risco de explodir conforme o uso. A solução estava ali bem atrás da orelha de vários pesquisadores e não haviam dado conta. Cada um estava mais preocupado em ser o centro das atenções ao encontrar a grande resposta para dias e dias de perguntas.

 

Não gastou mais tantos recursos financeiros e nem noites de sonos dos cientistas. Puderam então levar ao espaço o lápis que serve para tantos recursos. Ele tem a grande e mais bela que é poder ser apagado e escrito nova versão. Uma história mal escrita pode ser apagada e escrita uma mais bela, o erro pode ser reescrito e ter nova chance de acerto. Não mancha, sua cor é única e por isso pode ser escrita em qualquer superfície. Fora o preço que é bem barato. Claro que tem versões caras, mas faz o mesmo trabalho.

 

Ao ouvir esta história fiquei a noite pensando em como ela pode ser traga a nós seres humanos. Ficamos procurando respostas longe de onde ela não virá. Apenas queremos aparecer, sermos o melhor de todos, os mais bonitos em meio à multidão, como se isso fosse à solução. Pintamos-nos de todas as cores para sermos diferentes na multidão. Mas não podemos ser usados em todos os momentos, pois somos artificiais e em outros momentos sofisticados demais para a ocasião.

 

Enquanto poderíamos ser simples e atingir todos com nosso coração cheio de paz e tranqüilidade. Servirmos a todos em qualquer ocasião sem humilhar ninguém nem querer ser melhor que outros. Assim como o lápis, a caneta pode olhar para ele e dizer: - você não tem cor, não dá um brilho especial e o lápis se sentir mal, triste e abandonado. Mas ele precisa saber que ela não serve se você não tiver uma superfície lisa e plana.

 

Quantas pessoas parecem passar batido em nossas comunidades, mas são as pessoas que mais tocam o coração de Deus por sua capacidade de escrever em qualquer lugar, ou seja, estão prontas a qualquer momento como instrumento de paz e alegria e vida.

 

Podemos e até devemos nos pintar com cores para trazer alegria, mas ao ser descoberto nossas capas deverão ser o lápis, não apenas ter cor, mas servir a toda hora e momento.

 

Nossa chamada é para sermos sal na terra, ou seja, para darmos sabor e não DISABOR. Por isso Jesus pregou assim: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor" “(Lucas 4:18-19)

 

Não temos sido assim, temos dado tristeza a nossos pais, dissabor a Cristo e ensinado a nossas crianças tudo que não deveriam fazer fazendo. Temos sido o mau exemplo exposto.

 

Há Senhor Jesus como eu quero ser um lápis em tuas mãos, estar no lugar mais alto que eu possa estar que é aos teus pés aprendendo cada dia mais a ser útil. Senhor que flua de meus lábios e atitudes aquilo que está no seu coração para minha vida e que isto possa encontrar outros aflitos e que encontram a ti através de mim. Senhor o mundo está perdido, mas eu não quero estar perdida nele. Quero levar tua palavra àqueles que nem fazem idéia de quem tu sejas. Mostre ao mundo através de mim que a saída é o senhor. E que aqueles que te professam como Senhor também sejam assim, prontos a servir e exemplos da sua vida. Quero ser um canal do teu amor. Que possam se lembrar de ti. Olhar para ti como Senhor, não apenas mais um deus na terra.

 

Em Cristo, por Cristo e para Cristo.

 

Silvia Letícia Carrijo de Azevedo Sá

[email protected]

 


Autor: Silvia Leticia Carrijo


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