História da Cerâmica



As peças de cerâmica mais antigas são conhecidas por arqueólogos foram encontradas na Tchecoslováquia, datando de 24,500 a.C. Outras importante peças cerâmicas foram encontradas no Japão, na área ocupada pela cultura Jomon há cerca de oito mil anos, talvez mais. Peças assim também foram encontradas no Brasil na região da Floresta Amazônica com a mesma idade. São objetos simples. A capacidade da argila de ser moldada quando misturada em proporção correta de água, e de endurecer após a queima, permitiu que ela fosse destinada ao armazenamento de grãos ou líquidos, que evoluíram posteriormente para artigos mais elaborados, com bocais e alças, imagens em relevo, ou com pinturas vivas que possivelmente passaram a ser considerados objetos de decoração. Imagens em cerâmica de figuras humanas ou humanóides, representando possivelmente deuses daquele período também são freqüentes. Parte dos artesãos também chegou a usar a argila na construção de casas rudes. Em outros lugares como na China e no Egito, a cerâmica tem cerca de 5000 anos. Tendo destaque especial o túmulo do imperador Qin Shihuang e seus soldados de terracota. No Egito, a arte de vidrar é datada em cerca de 3000 anos a.C.. Colares de faianças vidradas aparecem entre as relíquias do 3o. milênio, juntamente com estatuetas e amuletos. O mais velho fragmento de cerâmica vidrada foi feito em policromia, trazendo o nome do rei Mens do Egito. Outras manifestações importantes na história da cerâmica foram os Babilônicos e os assírios que utilizavam cerâmica com ladrilhos esmaltados em azul, cinza azulado e creme e ainda relevos decorados (século VI a.C.), bem como os persas com sua fabricação de objetos em argila cozida em alto brilho, e das cores obtidas misturando óxidos metálicos, método usado ainda nos nossos dias. Com o tempo, a cerâmica foi evoluindo e ganhando os nossos dias, mas não sem contar com os esforços dos gregos, romanos, chineses, ingleses, italianos, franceses, alemães e norte-americanos. A esmaltação industrial teve início por volta de 1830, na Europa Central. Por muitos anos, as placas cerâmicas foram conhecidas como sinônimo de requinte e luxo. Após a segunda Guerra Mundial, houve um grande aumento da produção de revestimento cerâmico, por conseqüência do desenvolvimento de novas técnicas de produção. Isso fez com que os preços começassem a baixar, possibilitando a uma faixa maior de classes sociais a condição de adquirir o produto cerâmico. Nesta época, as placas cerâmicas eram utilizadas primordialmente em banheiros e cozinhas. Com o passar dos anos, a indústria cerâmica se desenvolveu com grande rapidez. Novas tecnologias, matérias-primas, formatos e design foram desenvolvidos, o que proporcionou a migração da cerâmica do banheiro e cozinha para outras partes da casa, aliás, acabou migrando também para fora dos portões das residências, indo para shoppings, aeroportos, hospitais, hotéis, entre outros locais. No tocante da tecnologia atual, o uso da cerâmica não se restringe apenas aos tijolos refratários, mas também em aplicações aeroespaciais e de tecnologia de ponta, como na blindagem térmica de ônibus espaciais, na produção de nanofilmes, sensores para detectar gases tóxicos, varistores de redes elétricas entre outros. Para saber mais acesse www.flaviamendesceramica.com.br.
Autor: Renato Bernaschina


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