CONTROLE DOS EFEITOS ADVERSOS DA ATIVIDADE FÍSICAS EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2



Resumo

Este trabalho teve por objetivo mostrar os efeitos adversos que a atividade física ou exercício físico sem orientação especializada pode causar em portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e também aqueles que não mantém um controle glicêmico adequado durante períodos de atividades físicas mais intensas. Nesta revisão serão mostrados os principais riscos que os portadores de DM2 estariam sujeitos com uma atividade física mal orientada e também sem o controle glicêmico adequado, e atentaremos para o principal e mais freqüente fator de risco a esses indivíduos, que é a Hipoglicemia. Reforçando a questão que a atividade física orientada e controlada por profissionais capacitados pode e deve fazer parte do tratamento do DM2, visto os inúmeros benefícios que estas atividades trazem a estes portadores. De modo geral, a atividade física com intensidades leves a moderadas (50% a 80% da freqüência cardíaca máxima, progressivamente) tem se mostrado um grande aliado no combate e tratamento desta patologia, visto que a inatividade acarreta outras doenças de origem crônica, como problemas cardíacos e neurológicos, agravando assim ainda mais o quadro do DM2. É importante ressaltar que existem várias formas de se prescrever a atividade física ideal para o diabético sendo necessário, entretanto, que se conheçam os benefícios e os possíveis riscos relacionados a esta população. Os resultados foram os esperados, a hipoglicemia é o fator mais ocorrente em atividades físicas sem controle glicêmico, A diminuição crônica da glicemia durante um programa de atividade física regular foi significativa. O indivíduo com DM2 teve sua glicemia diminuída pelo efeito agudo do exercício físico.

Com atividades físicas intensas e/ou prolongadas em diabéticos, surgiram os fatores de risco.

Sem o controle glicêmico adequado o resultado foi a hipoglicemia e a hipertensão arterial atingiu níveis acima de 140/90 mmHg.

O aparecimento de complicações cardíacas como angina e arritmias podem se manifestar, inclusive morte súbita em casos extremos;

Palavras Chaves: Diabetes Mellitus. Hipoglicemia. Exercícios Físicos. Benefícios. Riscos.

Introdução

A atividade Física regular vem sendo indicada por profissionais da saúde para prevenção e tratamento de várias doenças degenerativas, entre as doenças que são beneficiadas por um programa de atividade física, está o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2).

Os benefícios da atividade física ao (DM2) são inúmeros, fazendo com que haja um controle significativo da doença.

Os programas de atividade física para portadores de (DM2), requer cuidados adicionais na sua iniciação e no decorrer do programa, visto que esta população está mais suscetível a riscos e efeitos colaterais.

Eis a necessidade de termos profissionais especializados, realmente capacitados a fazerem as orientações e as prescrições de programas de exercícios físicos corretas a estes portadores da DM2, com o intuito de reduzir os riscos e melhorar a qualidade de vida destes pacientes.

O objetivo deste trabalho é salientar os cuidados que devem ser tomados na prescrição e no monitoramento de programas de exercícios físicos em portadores de Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), sejam eles insulino dependente ou não, para a manutenção da saúde ou treinamento para competição de alto nível.

Metodologia

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na literatura, onde foram selecionados livros da biblioteca do Centro Universitário Claretiano, livros de acervo pessoal e busca eletrônica de artigos relacionados à revisão. Utilizaram-se os seguintes termos de procura: Diabete Mellitus, hipoglicemia, benefícios da atividade física, endocrinologia e, exercícios e diabetes.

Revisão Bibliográfica

Caracterização do Diabetes Mellitus

O DM é uma doença crônico-degenerativa e de etiologia múltipla, decorrentes de fatores genéticos e ambientais (POLLOCK; WILMORE, 2009).

Segundo Powers; Howley (2005) é uma doença caracterizada por uma deficiência absoluta (tipo 1) ou relativa (tipo 2) de insulina que resulta em hiperglicemia (concentração elevada de glicose no sangue).

Suas possíveis causas podem ser:

·Influência da hereditariedade;

·Influência de Vírus;

·Resultado da obesidade;

·Efeito da idade;

·Efeito da dieta;

·Influência de hormônios;

·Influência de drogas e medicações;

·Influências de doenças;

·Efeito do estresse, e;

·Outros fatores que possam ter influência indireta para a instalação do DM.

Benefícios da Atividade Física

Em relação à atividade física e portadores de DM será mostrado que há grande relação positiva.

De acordo com Mercuri e Arrechia (2001) são inúmeros os benefícios da atividade física em portadores de Diabetes Mellitus (DM), tanto no tipo 1 (insulino dependente) quanto no tipo 2 (não insulino dependente). Será mostrado neste artigo os benefícios e os riscos da atividade física em portadores de DM2 tratado ou não com insulina, visto que este grupo representa 90% a 95% da população total de diabéticos no Brasil.

Dentre os benefícios da atividade física em portadores de DM2, estão as melhoras nas medidas fisiológicas, tais como a redução de triglicérides e do colesterol LDL, o aumento do colesterol HDL, a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e em atividade, a redução da pressão arterial, entre outras que decorrem de um estilo de vida fisicamente ativo (FECHIO; MALERBI, 2004).

O exercício físico aumenta a velocidade com que a glicose deixa o sangue, dessa maneira, o exercício tem sido visto como uma parte útil do tratamento para manter o controle da glicemia no diabético tipo 2 (POWERS; HOWLEY, 2005).

Segundo Silva; Lima (2002), o indivíduo com DM2 tem sua glicemia diminuída pelo efeito agudo do exercício físico, que promove o aumento do GLUT 4 na membrana das fibras musculares, aumentando a transferência de glicose para o interior das células.

Segundo Trovati e Cols (1996 apud POLLOCK; WILMORE, 2009) foi observado redução nos níveis glicêmicos em jejum, nos níveis da hemoglobina glicolisada e uma melhoria nos resultados dos testes de tolerância a glicose endovenosa, após 6 a 10 semanas de treinamento.

Isso nos revela que a atividade física é um importante aliado no combate e no tratamento da DM, principalmente no DM2.

Os exercícios físicos alem de reduzir os níveis de glicose sanguínea, causa várias outras influências metabólicas e hormonais afetando a resistência à insulina e a tolerância à glicose (SILVA, 2003).

O DM2 habitualmente responde positivamente ao regime alimentar e ao exercício físico, sendo na maioria dos casos desnecessária a administração de insulina, fazendo com que se obtenha um controle sobre esta patologia (MAUGHAN; BURKE, 2004).

Riscos da Atividade Física

Para que esses efeitos benéficos do exercício ocorram, dependemos do fato de o diabético estar ou não razoavelmente controlado antes do início da atividade (POWERS; HOWLEY, 2005).

Quando por algum motivo um indivíduo diabético não se mantém controlado com seus níveis glicêmicos adequados, a atividade física provavelmente oferecerá riscos consideráveis para este diabético.

Segundo Martins (2000) esses seriam os riscos que o diabético sem controle glicêmico e sem orientação especializada teria fazendo exercícios físicos:

  • Hipoglicemia, quando os índices glicêmicos ficam abaixo de 55mg/dl;
  • Hipertensão, quando a pressão arterial esta acima de 140/90 mmHg (140 = volume sistólico e90 = volume diastólico);
  • Complicações cardíacas como angina e arritmias, inclusive morte súbita;
  • Hipertermia durante o exercício, quando há um super aquecimento do corpo;
  • Retinopatia: lesão nos vasos sangüíneos da retina;
  • Proteinúria, perda de proteína na urina;
  • Oscilações excessivas da pressão sistólica;
  • Desenvolvimentos de ulceras nos pés e danos ortopédicos;
  • Neuropatia:
    1. Lesões nas articulações;
    2. Lesões nos tecidos moles;
    3. Desidratação e desequilíbrio hídrico;
    4. Isquemia.

Silva (2003) relata que o exercício também pode piorar várias das complicações em longo prazo do diabete. Em adultos, o exercício pode precipitar angina de peito, infarto do miocárdio, arritmias cardíacas ou morte súbita se houver doença arterial coronariana subjacente.

Hipoglicemia

A hipoglicemia é o nome dado à diminuição do nível de glicose no sangue. A hipoglicemia, por si só, não é uma doença, mas sim uma alteração secundária a outras doenças ou uso de medicamentos (INSTITUTO MINEIRO DE ENDOCRINOLOGIA).

É uma das mais comuns reações que um portador de DM2 esta sujeito em uma atividade física sem devido controle.

Segundo Maughan e Burke (2004) a glicemia de jejum normal é entre 60 a 99mg/dl. Admite-se como hipoglicemia quando a glicose plasmática está abaixo de 55mg/dl para homens e 45mg/dl para mulheres, independente do horário em que foi realizada.

Dentre os sintomas mais comuns de hipoglicemia estão incluídos sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, fraqueza, sudorese excessiva, tremores, sonolência, tonteiras, pupilas dilatadas, visão embaçada, nervosismo, irritabilidade e em casos extremos coma e até a morte.

(MAZZAFERRI, 1978; GARCIA; MARQUES, 2001).

Se os níveis de glicemia chegar a valores muito baixos, acontece o coma hipoglicêmico. Nesta situação, os valores de glicose no sangue estão tão baixos que são insuficientes para o cérebro continuar funcionando adequadamente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES).

Pollock e Wilmore (2009) salientam que a maioria dos problemas relacionados à hipoglicemia atingem os pacientes que participam de exercícios físicos muito intensos ou prolongados, sem devido controle glicêmico e os cuidados devem ser bem observados, pois as reações hipoglicêmicas podem ocorrer não somente durante o exercício, mas também 24 a 48 horas após o término de uma sessão de exercícios, alterando-se principalmente durante a madrugada.

Para diminuir os riscos de hipoglicemia induzida pelo exercício, principalmente durante e imediatamente após o exercício, aconselha-se reduzir a dose de insulina e/ou aumentar a quantidade de carboidrato ingerida antes do exercício (VANCINI; LIRA, 2004).

No caso de DM2 deve-se ser cauteloso nas seguintes situações particulares:

·Adiar o exercício se a glicose sanguínea estiver maior do que 300mg/dl ou maior que 240mg/dl com corpos cetônicos urinários;

·Especialmente ao iniciar um programa, monitorar a glicose sanguínea antes, durante e após o exercício se estiver tomando insulina ou agentes hipoglicemiantes orais;

·Os ajustes na ingestão de carboidratos e/ou insulina poderão ser necessários antes do teste de aptidão física e do treinamento;

·Ingerir carboidratos se a glicose sanguínea for menor que 80-100mg/dl;

·O exercício no final da tarde faz aumentar o risco de hipoglicemia noturna;

·Ter cautela ao se exercitar-se em um dia quente (ACSM, 2000 apud VANCINI; LIRA, 2004).

Resultados

Foram pesquisados quatorze (14) autores para a revisão bibliográfica, sendo:

05 artigos; 06 livros e 03 autores de sites especializados na internet.

Conforme tabela 1 abaixo, lista de autores numerados e ordenados por ano de publicação.

Autores

Ano

1

LIMA, Josivan; MENDONÇA, Deise R. B.

2009

2

POLLOCK, Michael L; WILMORE, Jack H.

2009

3

SANTANA, Geraldo.

2009

4

SILVA, Vandeir Gonçalves.

2009

5

POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T.

2005

6

FECHIO, J. J; MALERBI, F. E. K.

2004

7

MAUGHAN, Ronald J; BURKE, Louise M.

2004

8

VANCINI, R. L; LIRA, C. A. B.

2004

9

SILVA, C. A; LIMA, W. C.

2002

10

GARCIA, E. V; MARQUES, J. L. B.

2001

11

MERCURI, N; ARRECHEA, V.

2001

12

MARTINS, Denise Maria.

2000

13

KRALL, Leo P.

1983

14

MAZZAFERRI, Ernest L.

1978

Tabela 1. Lista de autores utilizados na revisão bibliográfica,

numerados e ordenados por ano de publicação.

Discussão

Pollock e Wilmore (2009), explica que o DM é uma doença crônico-degenerativa e de etiologia múltipla, decorrentes de fatores genéticos e ambientais.

Segundo Powers; Howley (2005) o DM é uma doença caracterizada por uma deficiência absoluta (tipo 1), ou relativa (tipo 2) de insulina que resulta em hiperglicemia (concentração elevada de glicose no sangue).

Podemos acrescentar também aos achados dos autores que a deficiência de insulina pode estar relacionada à diminuição de sua produção ou pela diminuição da capacidade de utilização da insulina.

Concordando com Mercuri e Arrechia (2001), são inúmeros os benefícios da atividade física em portadores de DM, tanto no tipo 1, quanto no tipo 2.

Fechio e Malerbi (2004), nos mostra que há melhoras nas medidas fisiológicas, tais como a redução de triglicérides e do colesterol LDL, o aumento do colesterol HDL, a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e em atividade, a redução da pressão arterial, entre outras que decorrem de um estilo de vida fisicamente ativo.

Sendo assim fica evidente que o exercício físico traz melhoras significativas ao portador de (DM2).

Powers e Howley (2005), diz que o exercício físico aumenta a velocidade com que a glicose deixa o sangue, dessa maneira, o exercício tem sido visto como uma parte útil do tratamento para manter o controle da glicemia no diabético tipo 2.

Explicando a citação acima, Silva; Lima (2002), diz que o indivíduo com DM2 tem sua glicemia diminuída pelo efeito agudo do exercício físico, que promove o aumento do GLUT 4 na membrana das fibras musculares, aumentando a transferência de glicose para o interior das células.

Então podemos definir o GLUT 4 como uma proteína transportadora, que com a ajuda de um segundo mensageiro transporta a glicose para o interior das células, e o exercício físico estimula o trabalho do GLUT 4 fazendo que haja diminuição da glicose sanguínea.

Segundo Maughan e Burke (2004) a glicemia de jejum normal é entre 60 a 99mg/dl. Admite-se como hipoglicemia quando a glicose plasmática está abaixo de 55mg/dl para homens e 45mg/dl para mulheres, independente do horário em que foi realizada.

Nesta última citação, pode ser que os valores não sejam exatos, pois foi notado que há uma diferença de valores entre bibliografias diferentes.

Este mesmo autor afirma que o DM2 habitualmente responde positivamente ao regime alimentar e ao exercício físico, sendo na maioria dos casos desnecessária a administração de insulina, fazendo com que se obtenha um controle sobre esta patologia.

Esta é uma afirmação incontestável, pois em toda a literatura há grandes indícios de que o principal tratamento ao DM2 é a alimentação e exercício físico, ambos sob orientação.

Segundo Martins (2000) esses seriam os riscos que o diabético sem controle glicêmico e sem orientação especializada teria fazendo exercícios físicos: hipoglicemia, hipertensão, complicações cardíacas, hipertermia, retinopatia, proteinúria, oscilações excessivas da pressão sistólica, desenvolvimentos de ulceras nos pés, danos ortopédicos e neuropatia.

Com todos estes riscos que um indivíduo portador de DM2 esta sujeito, temos a obrigação de planejar e desenvolver atividades seguras, com todo o monitoramento e acompanhamento necessário.

Silva (2003) relata que o exercício também pode piorar várias das complicações em longo prazo do diabete. Em adultos, o exercício pode precipitar angina de peito, infarto do miocárdio, arritmias cardíacas ou morte súbita se houver doença arterial coronariana subjacente.

De acordo com a literatura estudada, há várias doenças e fatores que podem agravar o quadro de DM2, e doenças cardíacas é uma delas, podendo levar o individuo a morte.

Mazzaferri (1978), Garcia e Marques (2001) apresentam como sintomas mais comuns de hipoglicemia, sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, fraqueza, sudorese excessiva, tremores, sonolência, tonteiras, pupilas dilatadas, visão embaçada, nervosismo, irritabilidade e em casos extremos coma e até a morte.

Em todos os trabalhos estudados, casos de coma e morte por hipoglicemia são raros, a ponto somente de acontecer se não tiver um socorro adequado, pois a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar já faz com que o quadro deixe de ser gravíssimo.

Pollock e Wilmore (2009) salientam que a maioria dos problemas relacionados à hipoglicemia atingem os pacientes que participam de exercícios físicos muito intensos ou prolongados, sem devido controle glicêmico.

Esta afirmação também é condizente com todos os autores revisados, onde deixam claro que atividades leves a moderadas dificilmente levará um DM2 á hipoglicemia.

Segundo Vancini e Lira (2004) para diminuir os riscos de hipoglicemia induzida pelo exercício, principalmente durante e após, aconselha-se reduzir a dose de insulina e/ou aumentar a quantidade de carboidrato ingerida antes do exercício.

Para tal afirmação, o indivíduo deve ter total controle sobre sua patologia, conhecer seus limites e saber reconhecer os sintomas da hipoglicemia, para que não haja prejuízos ao seu treino e a sua saúde.

E concordando com o mesmo autor, existem alguns cuidados que podem ser observados para que a prática de exercício físico não leve o paciente ao quadro de hipoglicemia, como monitorar a glicose sanguínea antes, durante e após o exercício, adiar o exercício ou ingerir carboidratos se a glicose sanguínea estiver abaixo do nível mínimo, dentre outros.

Portanto, ficam claros os cuidados que se deve ter ao iniciar e acompanhar um programa de atividade física em portadores de DM2, vistos os riscos a que eles estão sujeitos, e a importância do exercício físico para o controle desta patologia. O exercício físico deve ser diário para facilitar o controle do diabetes, e devem ser executados com uma intensidade de leve a moderado (50% a 80% da freqüência cardíaca máxima, progressivamente).

Conclusão

Um programa de atividade física regular e supervisionada por profissionais de Educação Física ou especialistas é eficiente no tratamento de portadores de DM2 tratado ou não com insulina, cientificamente comprovada sua eficácia.

Exercícios mal orientados, pacientes que não possuem controle glicêmico e não monitoram seus índices de glicemia, podem desencadear vários distúrbios relacionados ao diabetes. Por isso devemos ficar atentos para os problemas que no decorrer do curso da doença podem se manifestar, como as retinopatias, neuropatias e doenças cardiovasculares.

A Hipoglicemia é uma das conseqüências mais ocorrentes em casos de atividade física intensa em diabéticos tipo 2 não controlados. Esta reação pode ser muito prejudicial ao paciente se não identificada e controlada a tempo, podendo em casos extremos levar ao coma com lesões cerebrais irreversíveis e possivelmente a morte.

Portanto, este trabalho conclui que é extremamente importante um acompanhamento especializado em programas de atividades físicas em portadores de DM2 para que haja a promoção da saúde, sem comprometer o estágio da doença e não expor o paciente a riscos maiores.

Referências

1 - FECHIO, J. J; MALERBI, F. E. K. Adesão a um Programa de Atividade Física em Adultos Portadores de Diabetes. Programas de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, Faculdade de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica São Paulo, Associação de Diabetes Juvenil de São Paulo, São Paulo. Abr. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0004-27302004000200010&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 02 dez. 2009.

2 - GARCIA, E. V; MARQUES, J. L. B. Estudo para a Detecção Não-Invasiva de Hipoglicemia Baseada na Análise do Eletrocardiograma. Grupo de Pesquisas em Eng. Biomédica, Depto. De Eng. Elétrica, Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Mai. 2001. Disponível em: <http://www.hab2001.sld.cu/arrepdf/00117.pdf >. Acesso em: 02 dez. 2009.

3 - KRALL, Leo P. Manual do Diabete de Joslin. 11. ed. São Paulo: Roca, 1983. 284p.

4 - LIMA, Josivan; MENDONÇA, Deise R. B. Como cuidar de uma hipoglicemia. [online] Disponível na Internet via WWW.URL:www.diabetes.org.br/perguntas-e-respostas/122-como-cuidar-de-uma-hipoglicemia em 27 de novembro de 2009.

5 – MARTINS, Denise Maria. Exercícios Físicos no Controle do Diabetes Mellitus. 1. ed. Guarulhos: Phorte Editora, 2000. 146p.

6 - MAUGHAN, Ronald J; BURKE, Louise M. Nutrição Esportiva. 1. ed. Porto Alegre, Artmed, 2004. cap. 3, p. 169.

7 - MAZZAFERRI, Ernest L. Endocrinologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 384p.

8 - MERCURI, N; ARRECHEA, V. Atividade Física e Diabetes Mellitus. Cenexa Centro de Endocrinologia Experimental y Aplicada, Buenos Aires. Nov. 2001. Disponível em: <http://www.studioequilibrioacademia.com.br/atividadefisica.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2009.

9 - POLLOCK, Michael L; WILMORE, Jack H. Exercícios na Saúde e na Doença: Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 573-578.

10 - POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 5. ed. Barueri, Manole, 2005. cap. 17, p. 324-327.

11 - SANTANA, Geraldo. Hipoglicemia. [online] Disponível na Internet via WWW.URL:www.endocrinologia.com.br/html/hipoglicemia.htm em 20 de novembro de 2009.

12 - SILVA, C. A; LIMA, W. C. Efeito Benéfico do Exercício Físico no Controle Metabólico do Diabete Mellitus Tipo 2 à Curto Prazo. Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Out. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abem/v46n5/13401.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2009.

13 - SILVA, Vandeir Gonçalves. Benefícios e Riscos da Atividade Física para Diabéticos. [online] Disponível na Internet via WWW.URL:http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia+944 em 03 de dezembro de 2009.

14 - VANCINI, R. L; LIRA, C. A. B. Aspectos Gerais do Diabetes Mellitus e Exercício. Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício – Universidade Federal de São Paulo, São Paulo. Out. 2004. Disponível em: <http://isegnet.porta80.com.br/siteedit/arquivos/diabetes%20prof.%20Rodrigo%20-%20artigo.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2009.


Autor: Prof. Esp. Fábio Alexandre Bento


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